quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Como segurar o gozo? Guia prático para mais tempo de prazer

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Imagine o momento em que você e sua parceira estão curtindo muito a relação sexual, mas, em menos de 1 minuto depois do primeiro estímulo, você goza. Esse acontecimento pode gerar algumas dúvidas, que são comuns, porém são muito importantes, como: gozar rápido é ruim para o casal e, por isso, eu devo segurar o gozo?

O ato de tentar segurar o gozo pode levar os homens a esse sentimento de que faltou só mais um pouco para o grande prazer mútuo. Mas, fique tranquilo, pois tem como melhorar! Se você quer saber como aumentar o tempo do prazer, confira o conteúdo sobre como segurar o gozo e tenha experiências ainda melhores com sua parceira ou seu parceiro.

Por que alguns homens gozam rápido?

Cinco, vinte, trinta minutos, qual é o tempo considerado normal para o homem ejacular? E por que alguns não conseguem segurar por mais de 1 minuto? Essas e outras perguntas são muito comuns entre homens e mulheres, porém, as respostas que variam para cada questionador e eu vou te dizer o porquê.

Os médicos especialistas afirmam que não existe um tempo ideal para o homem gozar, pois é diferente para cada indivíduo. Por isso, existem alguns caras que gozam mais rápido e outros demoram vários minutos. A questão afunila quando acontece a tal ejaculação precoce, que é pouco mais de 1 minuto depois do primeiro estímulo.

Considerada um distúrbio sexual, a ejaculação precoce está associada a falta de controle do homem de segurar o esperma, podendo, às vezes, ejacular sem ao menos sentir. As causas desse distúrbio não são específicas, mas geralmente estão associadas com questões psicológicas ou físicas.

Mas, fique tranquilo! Se esse é o seu caso, saiba que há tratamentos eficazes para solucionar esse problema e ainda algumas práticas simples que você pode começar a fazer a partir de hoje para garantir transas que sejam tão boas para você, quanto para sua parceira. Veja a seguir:

Como segurar o gozo?

Se você está com dificuldade em inibir o gozo antes do que você gostaria, pode ir, a partir de agora, resolver essa situação com ações muito simples: fazer alguns exercícios, usar produtos retardantes e, em alguns casos, até mesmo realizar tratamentos. Quer saber quais dessas opções são as mais indicadas para o seu caso? Continue a leitura e passe a aproveitar cada minuto com a sua parceira entre quatro paredes.

1 – Mantenha a calma e respire lentamente

Antes de começar, é importante salientar que o objetivo dessa e das próximas dicas de como segurar o gozo é o mesmo: para que a transa seja suficientemente prazerosa tanto para o homem, quanto para a mulher, certo? Por isso, lembre-se que para o sucesso de cada dica, você precisa se permitir sentir o prazer e expressá-lo da sua forma.

Isso porque alguns homens, ainda na tentativa de segurar o gozo, não gemem ou têm como foco fazer uma performance para impressionar a parceira. No entanto, muitas dessas ações atrapalham tanto o sentimento de prazer do homem, como também deixa as parceiras em dúvida se eles realmente estão curtindo ou não.

Por isso, ao praticar esses exercícios e até mesmo depois de solucionar esse problema, esteja aberto para se expressar, mostrar feições, gemer, pois, ao contrário do que alguns pensam, isso não tem nada a ver com o “ser feminino”. Muito pelo contrário, é ainda melhor para o casal.

Por fim, a primeira prática é: momentos antes do homem sentir que vai gozar, que ele mantenha o corpo relaxado e faça a respiração de forma lenta, ou seja, comece a respirar tranquilamente para não enviar o máximo de sangue para o membro. Nessa hora, não é necessário desviar o foco do momento, pois isso pode fazer com que você desanime ou perca a vontade.

Ao estar tranquilo, você consegue atingir o objetivo de segurar o gozo por mais tempo e garantir a satisfação do casal. Assim, quando você não sentir mais a vontade de gozar, volte do 0 e expresse todo o seu prazer para a parceira e esteja presente no momento, assim com certeza vocês vão ter uma experiência ainda mais bacana.

2 – Os aliados perfeitos: retardante masculino e anel peniano

Quando o homem está excitado, um simples toque no membro é capaz de levá-lo a ejaculação, afinal, a região masculina está com muita sensibilidade. É aí que entra os super aliados para transas mais longas: os retardantes masculinos, que têm como função tirar a grande quantidade de sensibilidade do pênis.

Além disso, os retardantes ajudam a amenizar a estimulação sem que o homem se preocupe em brochar. Dessa forma, é possível permanecer ereto por muito mais tempo. Outra dica para quem deseja aumentar o tempo de excitação é usar preservativos com efeito retardante, que são fabricadas com uma substância chamada benzocaína, capaz de retardar a ejaculação.

Com seus formatos anatômicos, os preservativos garantem ao homem o sentimento de muito mais conforto e toda a liberdade para que ele se entregue por inteiro na hora da transa e aproveite todo esse prazer com a parceira.

Agora, aqui vai uma dica de produto que vai fazer até a sua parceira sentir muito mais prazer: anel peniano. Com o objetivo de manter a ereção masculina, o anel também estimula o clitóris da mulher. Assim, garante uma relação ainda mais prazerosa para os dois.

Alguns deles contam com texturas e géis especiais que prometem orgasmos mais potentes. O anel peniano pode tanto ser usado com os retardantes masculinos, quanto sozinho, que também vale muito a pena.

3 – Exercício com a masturbação

Continuando a lista com as dicas para garantir mais tempo do seu prazer e da parceira durante a relação sexual, temos o exercício com a masturbação, quando o homem pode praticar sozinho a sua capacidade de segurar o gozo.

A melhor maneira de fazer esse treino é aliar o ato da masturbação com a respiração. Faça-o como de costume e, ao sentir que está quase lá, tranquilize a sua respiração e diminua a velocidade da masturbação. Assim, você é capaz de controlar o seu corpo e dominar seus sentimentos.

Ao conquistar cada vez mais sua autonomia, quando você estiver com a sua parceira, você já estará mais acostumado a controlar os desejos quando estão no ápice e garantir que vocês dois tenham um momento mais prazeroso por muito mais tempo.

Além disso, como um dos motivos mais comuns do homem gozar rápido é a alta sensibilidade, se você puder, masturbe-se pelo menos 1 hora antes de encontrar a parceira. Assim, na hora que encontrá-la, estará mais calmo e sem o grande nível de ansiedade.

4 – Mais atenção na hora de urinar

Uma tática comprovada como eficaz por muitos homens que possuíam ejaculação precoce é saber controlar o fluxo da urina, além de puxar o prepúcio (pele que cobre a glande do pênis).

Dessa forma, é possível diminuir a sensibilidade do membro e estimular a capacidade de ficar mais resistente aos estímulos nessa região. E tem mais: outra dica para tentar evitar a ejaculação precoce é manter a glande exposta na cueca, como uma forma de diminuir a sensibilidade.

Por fim, é importante também que antes da relação sexual, sua bexiga esteja vazia, pois o estímulo da vontade de urinar junto com a vontade de ejacular fazem com que o homem goze ainda mais rápido.

5 – Tratamentos específicos

Se você já testou todas as dicas e ainda sente dificuldade em segurar o gozo, pode ser que seu caso seja mais do que aprender a controlar a respiração e a sensibilidade.

Além das condições psicológicas, como nervosismo e ansiedade, os fatores físicos como hipersensibilidade na zona peniana, diabetes, uso excessivo de álcool e de medicamentos também influenciam diretamente nessa ação.

Por isso, vale a pena buscar um atendimento médico para fazer um tratamento específico. Como alguns tratamentos podem causar efeitos colaterais e prejudicar o sentimento de prazer, é essencial buscar orientação médica e realizar o tratamento adequado, combinado?

Há riscos em segurar o gozo?

Segurar a ejaculação e manter o pênis ereto por mais tempo são fatores que implicam diretamente na relação de muitos casais, porém, será que segurar o gozo faz mal?

Os médicos especialistas afirmam que praticar exercícios como os que você viu neste post não faz mal para a saúde, mas é importante que você esteja atento caso apareça algum sinal de dor, vermelhidão excessiva ou sangramento. Nesses casos, você deve procurar uma orientação médica, caso contrário, não tem problema.

Gostou das dicas? Aproveite para conferir nosso vídeo exclusivo sobre esse tema, que tem ainda mais informações relevantes.

vídeo

Por fim, o fato de querer sentir mais prazer e também promover mais prazer para a parceira é digno de reconhecimento! Afinal, você está se esforçando para ter momentos melhores com a pessoa que você gosta. Agora, se você ainda tiver alguma dúvida ou até mesmo uma opinião sobre o assunto comente aqui embaixo que eu terei o prazer em respondê-lo! Até o próximo post!

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terça-feira, 27 de outubro de 2020

Como lidar com ciúmes? Xô, possessividade!

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É sexta-feira à noite, você está sobre a cama com o celular ao lado, passam segundos, minutos, horas e ainda não recebeu nenhuma mensagem: pronto, “ele(a) está com outra(o)”! Saber como lidar com ciúmes é fundamental para que esse tipo de pensamento não surja, mas como evitar esse sentimento tão forte e naturalizado?

Não existe uma receita mágica de como parar de sentir ciúmes, porém, há alguns aspectos na personalidade e experiência de quem tem o sentimento que, ao serem analisados e trabalhados, é possível que o indivíduo reverta a situação e garanta um relacionamento feliz e saudável.

Por isso, se você é ciumento(a) ou se vive um romance com uma pessoa com esse perfil, continue a leitura para entender as causas do ciúmes e o que você e a outra pessoa podem fazer para transformar essa realidade.

Quais são as causas do ciúmes?

Sentir ciúmes é tão comum quanto sentir alegria, raiva e tristeza, porém, é um sentimento causado por construções nada naturais e que, ao extremo, pode causar sérios danos à saúde bem como à vida!

Isso porque o ciúme não começa sozinho, ele surge baseado nas experiências pessoais e sociais do indivíduo, como suas ideologias, valores, religião, entre outras coisas. Além disso, também está atrelado com o sentimento de insegurança e baixa autoestima.

Por isso, para entender as causas do ciúme, é importante identificar de onde vem esse sentimento para impedir que ele tome conta de outros aspectos da vida, ou chegue a casos graves, como agressões psicológicas, verbais e físicas.

Como entender o ciúme: aspectos fundamentais

Assim como aprendemos a controlar os sentimentos de raiva e euforia em certos momentos, também é possível com o ciúmes. Afinal, ninguém nasce ciumento, essa característica se desenvolve durante as experiências individuais, coletivas e os hábitos de cada um.

Você já parou para analisar seus sentimentos e entender quem é o seu eu interior? Do que gosta e não gosta em um relacionamento, o que você entende por uma relação… Compreender tudo isso faz parte do autoconhecimento e a sua falta pode acarretar nos ciúmes.

Além disso, ter medo de perder alguém ou ser trocado por outra pessoa também refletem o fato de que você não reconhece suas qualidades e quais pontos da sua características te tornam especial, um ser merecedor de ser amado. E tem mais: é importante entender que não sentir ciúmes não quer dizer que você não ama o outro ou vice-versa, e sim que você se conhece e se respeita, assim como à outra pessoa.

Portanto entender a causa do ciúme é uma tarefa que exige não só conhecer esses aspectos fundamentais, como saber controlar as falas e atitudes no momento em que ele surge. Saiba mais no próximo tópico.

sentir ciúmes não é falta de amor

O diálogo faz toda a diferença: saiba conversar

Eu sei, não é fácil se abrir para o outro, principalmente quando estamos fragilizados, porém, o diálogo é fundamental para que a outra pessoa, independente do nível da relação, compreenda o que você está sentindo e quais são suas causas para que, assim, possam chegar a uma resolução saudável.

Então, se você sente ciúme, pense em uma abordagem amigável para explanar para a outra pessoa. Nesse momento, você não precisa se colocar em um papel de vítima e nem de vilão/vilã. Você é um ser humano e está disposto a aprender, não é mesmo? Então, mantenha a tranquilidade e converse com a pessoa que você ama.

Já se o seu caso é que a outra pessoa tem comportamentos ciumentos e que não te agradam, não existe essa de momento certo para ter uma conversa franca. Assim que ele(a) tiver uma atitude desagradável, diga que não foi legal e peça para que explique o motivo que o fez dizer ou fazer determinada ação e que isso não aconteça novamente.

Insegurança na hora de conversar: o que fazer

O diálogo é muito importante para manter uma relação saudável, principalmente nos casos de relações tóxicas permeadas de ciúme. Porém, em alguns casos, não é nada fácil expressar para a outra pessoa que ela precisa mudar.

Se você sentir que não é seguro falar para a pessoa o que você está sentindo com os comportamentos ciumentos dela, pois tem medo de suas atitudes, procure ter essa conversa em um local público, além disso, avise seus amigos mais íntimos sobre o que vai acontecer.

Isso porque o ciúme, muitas vezes, vem acarretado com o sentimento de posse, então, pode não ser tão fácil chegar a uma conclusão com a pessoa na hora da conversa, tendo em vista que isso pode resultar em sérios danos morais e físicos – grande parte dos casos de feminicídio pode começar a partir do ciúme.

Por isso, não abra mão da sua segurança e integridade, combinado? É importante ter esse tipo de diálogo para melhorar o relacionamento, mas coloque-se em primeiro lugar.

A culpa do ciúme nunca é do outro

É comum, durante uma ação ou fala ciumenta, que a culpa seja colocada no próprio parceiro ou em uma pessoa que está terceira ao casal. Porém, a culpa do ciúme nunca é do outro. Isso porque as causas do ciúmes estão relacionadas aos fatores individuais e sociais que já mencionamos.

É importante identificar que esse fato de colocar culpa da existência do ciúmes no outro é uma atitude tóxica e que está diretamente ligada aos valores, crenças e experiências da pessoa. Além disso, é um desrespeito contra a liberdade do(a) parceiro(a).

Isso porque é necessário manter a sua individualidade e respeitar a do próximo, afinal, as pessoas não são propriedades umas das outras. Lembre do exemplo de ação que você leu no início desse texto, ficar horas sem receber uma mensagem não quer dizer que ele(a) não te ama mais.

Cada um tem o direito de sentir e fazer o que tem vontade, pois todas as pessoas são e devem ser livres. Então, dê espaço para a outra pessoa sentir e fazer o que tem vontade, sem a obrigação de realizar somente o que você deseja, dar satisfações etc – assim como você precisa dessa liberdade de ser você.

Lembre: um relacionamento é feito por mais de uma pessoa, vocês não devem “ser um”!

manter individualidade

Como confiar em si mesmo e ne parceire!

Bem, você já realizou uma autoanálise, conheceu seus sentimentos e a causa deles e já sabe que a culpa nunca é do outro, porém, a causa do ciúme é uma traição ou uma atitude que quebrou a confiança do casal.

Durante a nossa experiência de vida, estamos suscetíveis a passar por diferentes tipos de situações, isso porque não temos controle sobre tudo o que acontece. Por isso, pode acontecer de alguém trair ou ser traído dentro de um relacionamento fechado.

Por isso, se aconteceu alguma situação que quebrou a confiança do casal e ambos desejam superar, usem do diálogo para resolver. É importante que ambos sejam francos e expliquem seus motivos para superar a situação. Afinal, um relacionamento não se sustenta com traumas e desconfianças.

Por outro lado, se você ou a outra pessoa não tolera traição, como também se não é a primeira vez que passam por isso, é importante considerar se realmente vale a pena continuar o relacionamento, pois não é fácil seguir em frente depois de uma decepção e com a confiança quebrada.

Respeitar a si também é saber quando deixar algo ou alguém ir embora para não se maltratar preso(a) a algo que não existe mais! Não se esqueça que você não precisa de ninguém para ser feliz, a companhia do outro deve ser um complemento à felicidade!

Não sabe como terminar um relacionamento? Confira as nossas dicas!

Contudo, diminuir o ciúmes requer hábito. Então, se você sente dificuldade em se autoconhecer e, consequentemente, se abrir para a outra pessoa, busque ajuda de um profissional para praticar hábitos mais saudáveis e ter uma relação ainda melhor com quem você ama e consigo.

Agora eu me despeço por aqui e aproveito para te convidar a deixar um comentário com sua opinião ou pergunta aqui embaixo. Se você gostou desse conteúdo, acompanhe-nos aqui no blog para continuar lendo sobre relacionamento e dicas para uma vida amorosa e sexual ainda mais saudável. Até o próximo post!

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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Vaginismo: conheça o problema e como ele afeta o sexo

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Quando falamos de relações sexuais, uma das primeiras coisas que podem vir à cabeça é o sentimento de prazer, não é mesmo? Mas a realidade não costuma seguir à risca essa expectativa, visto que, nem sempre, há a satisfação para quem transa. Um dos problemas mais recorrentes que afetam quem tem vagina é o vaginismo.

Essa disfunção atrapalha – e muito – o bem-estar tanto psicológica quanto fisicamente de quem a tem, visto que age como uma barreira, impedindo o prazer pleno no ato sexual. Muitas vezes, esse impedimento surge devido à outra pessoa com a qual acontece a relação, mas isso não é uma regra.

Você sabe o que é o vaginismo? Já sofreu ou sofre desse problema? Hoje, a Dona Coelha vai te explicar detalhadamente o que ele causa e quais são os possíveis tratamentos. Por isso, não deixe de acompanhar essa leitura. Vamos lá!

O que é e qual a origem do problema?

Em linhas gerais, é o ato de contração dos músculos pélvicos e vaginais que impedem ou restringem a passagem do pênis, causando dor no momento da penetração. Muitas vezes, a contração acontece de forma involuntária e suas causas podem ser tanto físicas quanto psicológicas, ou uma junção de ambas.

Pesquisas realizadas afirmam que quase 5% da população feminina (leia-se mulheres cisgênero) sofre disso, entretanto nem todas essas pessoas conhecem a sua definição e sabem que há tratamentos. Assim, , principalmente quando estão em relações heterossexuais, acabam aguentando o desconforto por muitos anos de sua vida por preconceitos de seus parceiros, por medo ou vergonha.

Toda essa aflição e incômodo gera, comumentemente, desagrado de ambas partes, assim como sentimentos negativos que podem atrapalhar os outros contextos da vida em casal, como raiva, mágoa, sentimento de incapacidade, autoestima baixa, entre muitas outras coisas.

É importante que se tenha ciência de que esse problema não deve ser tratado como um tabu. Isso não é algo voluntário e não deve ser tratado como “frescura” ou constrangimento, visto que interfere diretamente na saúde e suas causas devem ser diagnosticadas para um tratamento efetivo.

Afinal, é preciso que fique claro que sexo com dor não é natural! Além de agredir o corpo, agride a mente de quem passa por isso.

Possíveis causas: direto à fonte

Há um conjunto de fatores que podem resultar em vaginismo e todos devem ser considerados no momento que o profissional especializado na área fizer o diagnóstico.

Geralmente, é comum que uma experiência estressante e traumática desencadeie esse problema, uma relação realizada às pressas sem a devida lubrificação, uma com violência, algo forçado, entre outros tipos, por exemplo. Tudo isso causa muita ansiedade e irritação para a pessoa, o que possibilita perfeitamente o “bloqueio” e a contração na hora do sexo.

Ainda, uma educação extremamente religiosa e rigorosa, repleta de tabus quanto à sexualidade também pode ser a causa. Isso porque os valores educacionais nesses casos tendem a criar uma barreira psicológica, fazendo, até mesmo, com que essas sintam que estão fazendo algo errado. Consequentemente surge o sentimento de culpa, fazendo com que o corpo não aceite o sexo e tudo que o envolve.

Além disso, há fatores culturais. É muito comum, em algumas sociedades, desconsiderar o prazer feminino, afirmando que o homem é dono de sua parceira e ditador de tudo na relação e que somente ele pode ter prazer – daí a falta de prazer se mistura com a falta de vontade e o sexo sem tesão abre alas para a contração da vagina.

Ademais, existem muitas outras causas. Em grande parte, é um conjunto de fatores que acarretam nessa disfunção, por isso, é de extrema importância consultar um médico especialista, preferencialmente com estudo em sexologia, para que ele analise todos esses pormenores, diagnosticando se é ou não essa disfunção.

causas do vaginismo

Sinto dor na vagina, então sofro de vaginismo?

Nem sempre as dores na região vaginal podem ser classificadas e definidas como esse problema, visto que existem outras dispareunias que causam desconforto, como infecções renais, ginecológicas ou intestinais, entre outras. Por isso a importância de uma consulta profissional.

Também é perfeitamente possível acontecer de a mulher não sofrer nenhuma dessas disfunções, mas sim da falta de atração pela outra pessoa, causando um travamento de sua vontade física e emocional a aceitar o sexo. Ou seja, seu corpo não relaxa na hora H, gerando dor na penetração.

Nesses casos, vale a pena ser sincera com você e com a outra pessoa: se a atração e o tesão não estão rolando, por quê? É um momento ou o sentimento se apagou? É libido baixa? Transar para agradar o outro nunca é bom ou recomendado.

Ademais, na primeira vez de uma relação sexual de uma mulher, há alguns tipos de hímen que sangram (algo comum) e podem trazer o pensamento de que é pelo seu rompimento que há a dor, o que contribui com o sofrimento psicológico.

O hímen não tem terminações nervosas, assim, o que faz com que haja alguma aflição é o medo dessa sensação nova, causando enrijecimento dos músculos. Isso não significa que você está com vaginismo, ok? É apenas uma reação completamente normal de seu corpo devido à experiência nova.

informações sobre dores na vagina

Quais os tratamentos possíveis?

Como já citado, é importante a busca por médicos especialistas na área, como ginecologistas e terapeutas, por exemplo, pois identificarão o que causou o distúrbio e saberão o modo de tratamento mais adequado baseando-se no motivo certo.

Os métodos curativos mais comuns são a psicoterapia e os exercícios fisioterápicos de Kegel, que deverão ser realizados durante todo o processo e, possivelmente, com um acompanhamento estendido para que isso seja solucionado com eficiência e eficácia.

Além disso, é de extrema importância a presença de um parceiro ou uma parceira que apoie emocionalmente, servindo de âncora para os momentos de angústia. Com o outro incentivando, o processo todo será muito mais confortável de se realizar, pois a pessoa se sentirá segura, confiando em si e tendo um suporte emocional.

Você já conhecia o vaginismo? É muito interessante como o bem-estar da saúde física e mental devem estar aliados para que o sexo seja aquilo que ele deve ser: sinônimo de prazer, não é? É por isso que o blog da Dona Coelha está sempre empenhado em trazer conteúdos essenciais para o autoconhecimento e conhecimento da pessoa com a qual você se relaciona.

Portanto, não deixe de nos acompanhar semanalmente. Tudo o que trazemos aqui é com o objetivo de poder ajudar, de alguma forma, seus relacionamentos, tanto consigo quanto com outras pessoas! Até o próximo post!

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terça-feira, 20 de outubro de 2020

Sexo na terceira idade: sem prazo para o prazer

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A terceira idade é a fase da maturidade e experiência! É nesse período em que as pessoas têm uma rica bagagem de conhecimento e memórias. Porém, quando se trata do assunto sexo na terceira idade, ainda podem se sobressair algumas dúvidas e incertezas, principalmente em relação a esta: será que é possível ter uma vida sexual ativa e saudável depois dos 60 anos?

Hoje, a Dona Coelha está aqui para te contar tudo sobre o assunto e como o autoconhecimento é tão importante nesse momento. Mesmo estando ao lado de seu parceiro ou sua parceira há anos, conhecer a si mesmo ainda é um desafio, afinal, nós estamos em constante transformação.

Então, prepare-se para descobrir mais sobre esse tema de forma muito simples e prática. Neste post, ainda vou falar sobre situações comuns entre pessoas da terceira idade, como dificuldades em atingir o orgasmo e o que é possível fazer para ter de volta toda a vitalidade sexual sem medo e sem vergonha. Vem comigo!

1 – Sem prazos para o prazer: como ter uma vida sexual ativa depois dos 60

Imagine a seguinte sequência de alguns filmes de romance: o homem está extremamente apaixonado pela mulher e, sedento pelo seu corpo e seu amor, atravessa estados, mares e oceanos para chegar até ela e viver uma linda história a dois. Pois é, um pouco fora da nossa realidade, não é mesmo?

Mesmo a vida real não ter com frequência esse tipo de acontecimento, nós sabemos que durante a juventude é comum que as pessoas tenham mais libido e estejam dispostas a se relacionar sexualmente mais vezes ou por mais tempo. Sabemos, também, que na terceira idade tudo isso diminui e alguns casais até param de vez de se relacionar.

Mas, a boa notícia é que é possível ter uma vida sexual ativa e muito saudável quando estamos na melhor fase da vida! O primeiro fator para isso acontecer é claro: o respeito mútuo. Afinal, ambos do relacionamento sabem que essa fase não é a mesma daquela de anos atrás, por isso, é muito importante saber que o outro, assim como você, mudou.

Outro aspecto importante a ser levado em consideração são os problemas de saúde que acarretam com a idade, como problemas cardiovasculares e diminuição dos hormônios. Por isso, garanta que todos os seus exames estejam em dia e sempre busque um especialista para você ter a saúde sempre 100%. Veja a seguir:

2 – Como lidar com os aspectos comuns da terceira idade

A chegada da terceira idade vem acompanhada de muitos conhecimentos, experiências e ainda alguns fatores relacionados à saúde e disposição. Por isso é sempre importante levar todos esses aspectos em consideração, afinal, a falta de vontade de relações sexuais na terceira idade está atrelada a muitos deles.

Um dos fatores que inibem a excitação na terceira idade é o tempo de ereção peniana. Isso acontece porque, ao decorrer dos anos, os homens têm redução da testosterona, hormônio que está atrelado diretamente como apetite sexual. Mas, não é só isso.

O tempo que o idoso sustenta a ereção é menor, se comparado aos tempos de juventude. Claro, a média de tempo muda de uma pessoa para outra, pois há os aspectos de saúde, se ele tem uma vida saudável e pratica exercícios físicos.

As mulheres, por sua vez, também têm mudanças no apetite sexual, pois geralmente nessa idade acontece uma disfunção conhecida como dispareunia, que nada mais é do que um sentimento de incômodo durante a relação, tendo como sua causa a falta de lubrificação na vagina e a menopausa.

Atualmente, tanto os homens quanto as mulheres podem fazer a reposição hormonal com acompanhamento médico para que possam diminuir essas disfunções e tenham um aumento do desejo sexual, se desejarem.

mudanças na vida sexual na terceira idade

3 – Sexo não é só penetração: conheça novas formas de prazer

O nosso corpo é cheio de pontos sensíveis ao toque, desde uma carícia nos lábios até uma massagem estimulante são capazes de proporcionar sensações muito prazerosas. Então, não somente na terceira idade, mas em todas as fases da vida, é muito interessante buscar novas formas de prazer.

Já ouviu falar em Gouinage? Vale a pena saber o que é e como praticar! Dá uma olhadinha lá!

Para estimular ainda mais a relação, os óleos massageadores com aromas e cheiros super estimulantes e, para as vaginas, existem os vibradores líquidos que são produzidos especialmente para lubrificar a região e ainda promover sensações diferentes como pulsação e até um calor a mais.

Agora, tanto para mulheres quanto para os homens, é super interessante usar géis e óleos excitantes que são criados para estimular o prazer do casal. Então, se você busca por experiências inesquecíveis e que devolvam o sentimento de prazer a dois, vale super a pena experimentar esses produtos.

Então, tudo vale quando a intenção é buscar novas maneiras de prazer de acordo com o nosso autoconhecimento. Afinal, o que pode ser bom para uma pessoa pode não ser para outra, por isso, conhecer seu próprio corpo e entender a vontade do outro é maravilhoso para uma vida sexual ativa e, principalmente, saudável.

brinquedos eroticos na terceira idade

4 – Novas experiências sexuais à dois

A melhor parte do decorrer da vida são as possibilidades de viver novas histórias, adquirir experiências inesquecíveis e conhecer gostos que jamais imaginaríamos ter. Como nós já sabemos, ter a vida sexual ativa não depende da idade, por isso, atualmente existem sextoys perfeitos para aqueles que desejam apenas um estímulo novo.

Se você sentir vontade e curiosidade de conhecer outros produtos estimulantes, vale a pena buscar brinquedos sexuais para aumentar o prazer e ainda descobrir novas sensações, como os vibradores para as mulheres e, para o homens que sentem dificuldade em controlar a ejaculação, o anel peniano.

A libido e disposição sexual é diferente para cada pessoa, pois, é claro, inúmeros fatores influenciam essa questão, desde a idade, como os hábitos alimentares, consulta frequente com o médico e a educação sexual, que, por sua vez, é muito importante para que todas as pessoas, independente da idade, tenham conhecimento todos os assuntos acerca do sexo.

Se você tem interesse em saber mais sobre educação sexual, confira nosso post no blog sobre tudo o que você precisa saber: os mitos, verdades e o que a educação influencia nesse aspecto da vida.

5 – Orgasmo na terceira idade

O orgasmo na terceira idade ainda é um assunto considerado tabu, afinal, como nessa idade algumas pessoas têm disfunção erétil e outras sofrem com problemas acarretados pela menopausa, é possível ter orgasmo? A dúvida é quase inevitável.

Mas, saiba que muitas pessoas tiveram seu primeiro orgasmo na terceira idade, isso porque nessa fase elas têm o autoconhecimento e sabem o que funciona com o próprio corpo. Nesse momento também, os idosos se sentem mais confortáveis com a pessoa com que se relaciona.

Algumas pessoas afirmam ainda que os orgasmos nessa etapa da vida são muito melhores do que na juventude. Viu, conhecer a si próprio, cuidar do corpo e da saúde e buscar novas formas de prazer só trazem coisas positivas.

Agora, eu quero saber de você: o que pensa sobre esse assunto? Deixe um comentário aqui embaixo com a sua opinião ou pergunta e compartilhe também com outras pessoas que podem aproveitar todo o conteúdo deste post! Até logo.

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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Quantas vezes um casal normal faz amor: existe regra? Descubra!

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Quantas vezes um casal normal faz amor? Essa é uma pergunta que passa na cabeça da maioria das pessoas que está ou já esteve em um relacionamento monogâmico, em algum momento da relação.

Afinal, existe uma regra do que é normal ou não quando falamos de sexo no relacionamento? Qual é mínimo de transa que deve acontecer por semana? E por mês? Se a gente não transa, é porque alguém está traindo? Ou acabou o amor?

Poxa, dá pra ver que esse assunto é extenso e gera várias pulgas atrás da orelha, certo? A gente sabe que vocês estão ansiosos por aí, mas, antes de irmos direto ao ponto, é preciso falarmos sobre uma coisa importante:

Casal normal: o que é? Onde habita? O que come? Descubra!

Antes de responder a essa pergunta que não se cala na sua cabecinha, precisamos entender, afinal, o que é um casal normal? Será que isso existe mesmo? Bem, podemos dizer que sim e que não! Não entendeu? Calma aí!

Quando a gente pensa em normal, podemos entender que seja aquilo que é “certo” e “aceitável”, não é? Nesse sentido, todo e qualquer casal é normal, afinal, não existe limite para o amor e para as relações interpessoais – além dos assédios e abusos obviamente.

Assim, a gente sabe que um casal é normal seja ele heterossexual, gay, lésbica, com pessoas cis ou transgênero, com duas ou mais pessoas etc.

Como, hoje, nem tudo são flores ainda, boa parte da nossa sociedade ainda não entende dessa forma o “normal” e relaciona o termo apenas àquilo que é o padrão estabelecido por ela: casal heterossexual, cisgênero e monogâmico.

Daí há quem diga que existe um casal normal, que acaba desqualificando outros formas de relação e de amor. Para nós do lado de cá, a opção certa é a primeira: casal normal é aquele que se ama e se respeita!

Dito isso, agora, podemos seguir para outra ideia importante dessa questão toda do que é normal ou não…

Toda vez que um casal transa, faz amor?

Nos filmes, séries, novelas e até mesmo no dia a dia, a gente ouve que as pessoas “fazem amor” quando se referem à transa. Mas afinal, será que transar é sempre fazer amor? E fazer amor se refere sempre ao sexo?

Gostamos de acreditar que nem um nem outro. Primeiro, é preciso entender que o sexo tem, sim, a ver com amor e paixão e que esses sentimentos podem levar à transa, mas não é só isso.

De forma bem simplificada, o que leva duas pessoas a transarem é o desejo e a excitação – o amor entra como um bônus para deixar as coisas mais especiais. Mas essas três coisas não são diretamente relacionadas.

É possível amar seu parceiro ou sua parceira e não estar afim de transar; assim como é possível sentir muito tesão e desejo por alguém sem amar essa pessoa, certo? Uma coisa não acarreta nem exclui a outra, pois há vários fatores nessa linha entre sentimento e prazer: fatores externos e internos, tempo, pessoas, libido e muito mais.

Além disso, entendemos que o amor não deve estar ligado ao sexo, pois isso exclui todas as outras formas que temos para demostrar e sentir esse sentimento tão bonito. Um carinho, uma mensagem, um meme compartilhado também podem ser considerados “fazer amor”, não acham?

Um riso compartilhado, o ombro de um amigo para chorar, uma bronca quando fazemos algo errado – tudo isso é fazer amor, na prática mesmo. Viu só: nem amor nem sexo podem ser limitados e condenados um ao outro!

Ufa! Assuntão que pode parecer óbvio para uns, mas uma super novidade para outros. Agora, sim, vamos para o ponto principal da nossa conversa de hoje!

Quantas vezes é normal um casal transar?

Nesse assunto, é comum pensar que “a grama do vizinho é mais verde”, mas sabia que aquela grama pode ser sintética? Ou que ele usa os fertilizantes certos para deixá-la sempre bonita e saudável? Pois é…

O que queremos dizer é que muitas pessoas comparam a própria relação com a dos outros quando o assunto é frequência sexual e define o que é normal ou não a partir dessas comparações, que não são nada saudáveis.

Primeiro porque cada pessoa é única, assim, cada relação também acontece de uma forma específica e singular; ou seja: é impossível e indiferente se comparar, visto que nunca dá (e nem é legal) para ser igual aos outros.

Segundo, porque você não tem como saber a verdade da vida alheia (e nem precisa). O que acontece é que o outro casal pode falar que tem a vida super ativa a fim de esconder e disfarçar uma relação mais parada.

Além disso, a frequência com que os outros transam pode ser ideal para eles e não para você, afinal, quantidade não está ligada à qualidade nesse tema, sabia? Para saber o ideal para vocês, é preciso conversar e entender as vontades e necessidades de cada um.

comparar a vida sexual

O que dizem os especialistas? Frequência e possíveis causas

Em 2015, a Universidade de Toronto, do Canadá, em 2015, publicou um estudo que mostrou que transar 1 vez na semana é o ideal para os casais. A pesquisa foi realizada com 30 mil pessoas por mais de 40 anos. Eles também concluíram que quem fazia sexo mais de uma vez na semana não era mais feliz do que os outros.

Seguindo a linha da felicidade, uma pesquisa publicada em 2015 pela Universidade Carnegie Mellon, dos Estados Unidos, mostrou que só o sexo não aumenta a felicidade.

Os americanos concluíram algo ainda mais importante: a obrigação de ter que transar mais inibiu o desejo e a satisfação sexual dos casais, assim, eles ficaram um pouco mais tristes do que mais felizes.

O Instituto Kinsey de Pesquisas em Sexo, Gênero e Reprodução também fez estudos sobre o assunto e concluiu que a idade pode influenciar na frequência sexual – não em números, necessariamente, mas como nos sentimos também.

Entre os 20 e 30 anos, a pesquisa notou a frequência média de 3 vezes na semana, enquanto entre 30 a 40, a frequência cai para cerca de 1,6 transas semanais. Essa queda, segundo a pesquisa, seria devido ao aumento de estresse e obrigações com o passar dos anos.

O periódico The Journal of Sex Research também apresentou estudos sobre o tema. Assim, entendeu-se que o casamento também tem papel importante na quantidade de sexo entre o casal. A maior parte dos casados teria relações algumas vezes no mês ou algumas vezes no ano.

Por outro lado, pesquisadores já notaram que, com a idade, as pessoas, em especial mulheres, tendem a focar mais na qualidade do sexo do que na quantidade de vezes que transam e, assim, sentem-se satisfeitas mesmo transando menos.

Essas são algumas das pesquisas realizadas até hoje que envolvem esse tema e deu pra ver que é muita coisa, certo? Cada uma traz um dado diferente, uma frequência variada, mas em uma coisa elas concordam: a qualidade é mais importante que a quantidade!

Por aqui, a gente também acredita nisso, afinal, queremos sempre que o seu sexo fique mais gostoso e prazeroso; além disso, de nada adianta ser o/a “transante” e não se divertir na relação, tratando o sexo como uma obrigação (mais social do que pessoal).

Felizes…para sempre?! O que acontece depois das núpcias?

Há um estigma social de que, depois do casamento, o relacionamento tende a ir por água abaixo. Quem não lembra os casos de separação entre grandes casais famosos que deixou todo mundo desacreditado do amor?! Daí só se falava que, depois do casamento, vem o divórcio.

Mas isso não é uma regra, pessoal, pois há muitas pessoas casadas e super felizes há anos e anos. Da mesma forma, há quem esteja num namoro, há pouco ou muito tempo, e já esteja cansado da relação – o que também é normal acontecer.

A questão é que, depois de algum tempo junto, um casal acaba tendo que lidar com diversos problemas além do relacionamento, daí já viu: é briga atrás de briga, o desejo esfria, o cansaço aumenta e as coisas não dão certo.

Como lidar com isso? Para gente, a principal solução é bem mais simples do que parece, mas bem mais efetiva do que se acredita por aí: comunicação! Manter um diálogo constante, sincero e, acima de tudo, respeitoso entre vocês vai evitar a maioria desses problemas – e pode interferir até na questão do sexo.

Além de poder entender o que a outra pessoa gosta ou não na cama, conversando é possível saber o que está afetando a libido um do outro, ou se há algum fator interno ou externo que está tirando o tesão etc. Dessa forma, vocês poderão buscar as melhores soluções juntes.

Não queremos dizer que será sempre um mar de flores se vocês manterem o papo em dia, mas que isso facilita muito a entender os problemas que estão passando logo no início e não deixar virar uma bola de neve.

Falta de sexo é sinal de traição?

Outro medo super comum e alimentado pelos dizeres populares é que se o parceiro ou a parceira não está transando em casa, está transando em outro lugar. Cá entre nós, essa ideia já está mais do que ultrapassada, viu?!

Primeiro porque a traição não é só uma questão de desejo por uma pessoa externa ao relacionamento – afinal, não é impossível controlar e entender esse tipo de sentimento. Segundo porque sexo não é oxigênio, então não precisamos dele para viver.

É essencial entender que é normal não querer transar, seja em um momento específico, ou com uma pessoa específica – mesmo que seja o amor da sua vida! E não é porque uma pessoa não quer transar que ela não quer transar com você: geralmente, ela só não está afim mesmo!

Ter esse pensamento de desconfiança é um fator de risco para qualquer casal, afinal, provoca sentimentos negativos e até perigosos, como o ciúmes. Pode não parecer, mas muitos casos de feminicídio iniciam-se com coisas “pequenas” como essas.

Além disso, isso pode ser um sinal de alerta para uma auto análise mais delicada: será que o problema é uma possível infidelidade da outra pessoa, ou uma insegurança sua? Geralmente, a resposta é a segunda opção.

falta de sexo é sinal de traição

O fogo apagou: o que fazer para reacender a chama?

Bom, se a frequência sexual de vocês diminuiu e isso é algo que vem incomodando o casal e deixando-os desconfortáveis, não dá para deixar por isso mesmo. Então, a primeira coisa a se fazer é conversar com calma, como já dissemos antes.

Por meio dessa conversa, vocês saberão lidar melhor com a situação e buscar os meios ideais para isso: seja apimentar a relação; um acompanhamento com um profissional de saúde, psicológica ou física; um momento para si mesmo; ou até mesmo o fim da relação.

Se no caso de vocês, o ideal for dar um up no sexo, não se preocupe: a Dona Coelha te dá várias dicas para fazer isso, afinal, somos especialistas em prazer!

Nossa primeira dica é inovar as posições sexuais! É provável que vocês já tenham aquela posição favorita que sempre leva os dois ao ápice, mas sabia que pode ser mais de uma? Então, por que não inovar? Capricha no alongamento e se joga! Ah, caso você não saiba, aqui, temos um conteúdo incrível de kama sutra gay e lésbico!

Outra ideia é usar sex toys de casal durante o sexo, seja nas preliminares ou em outros momentos da relação. Com eles, vocês poderão descobrir outras sensações e criar ainda mais intimidade.

Nossa última dica (de hoje) é simples mas muito importante: cuidem-se! Isso mesmo, tenham cuidado com quem está nessa jornada com você e façam amor de todas as formas possíveis! O carinho e o cuidado são indispensáveis em qualquer relação.

Bem, por hoje é só! Conte para nós o que achou desse conteúdo aqui nos comentários, adoraremos saber! E não se preocupe: toda semana temos posts fresquinhos para você! Até o próximo!

> Dona Coelha


Quantas vezes um casal normal faz amor: existe regra? Descubra! publicado primeiro em hhttps://www.donacoelha.com/blog/

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Stealthing: as consequências de tirar a camisinha sem consentimento

Veja o conteúdo no site: Stealthing: as consequências de tirar a camisinha sem consentimento

O stealthing é um termo da língua inglesa que define a ação do homem ao tirar a camisinha durante a relação sexual sem o consentimento da parceira. Se fosse traduzido para o português, esse nome se enquadraria como sinônimo de dissimulação, ou seja, disfarçar ou fingir um acontecimento.

Esse assunto começou a ganhar relevância quando uma advogada americana chamada Alexandra Brodsky recebeu vários relatos de pessoas que se sentiram enganadas ou coagidas a vivenciar a situação e, assim, a defensora levantou a pauta pela primeira vez, gerando grande repercussão nas redes sociais.

Nesta discussão, algumas pessoas se identificaram com os relatos, mas também houve aqueles que se posicionaram contra as vítimas, como homens que acreditam que é seu direito natural sentir prazer e, por sua vez, com a camisinha não se sentem machos.

Hoje, vamos comentar os aspectos morais e físicos da ação chamada stealthing, incluindo suas consequências legais e o que a vítima pode fazer depois de ser coagida a passar por esse abuso.

De homem para homem: chega de masculinidade tóxica!

O termo masculinidade tóxica preocupa alguns homens que já ouviram falar sobre o tema ou foram chamados de “macho escroto”. Isso porque eles se perguntam: “quais das minhas ações me transformam em uma pessoa tóxica?”, demonstrando que os próprios homens ainda não sabem quais das suas atitudes são inapropriadas.

O termo começou a ganhar destaque há pouco tempo, recentemente até mesmo a marca de barbeadores Gillette protagonizou uma discussão acerca desse tema, colocando personagens com atitudes que atingem diretamente a integridade moral e física de outras pessoas, principalmente as mulheres.

Atitudes desrespeitosas, como afirmar que os homens são superiores às mulheres e têm mais poder de decisão, assediar verbalmente e fisicamente ou acreditar que o lugar das mulheres não deve ser decidido por elas, são consideradas tóxicas. Os exemplos são inúmeros, no entanto, qualquer tipo de crença ou ação que inferioriza a mulher é imoral e, a maioria deles, crime.

As consequências morais, físicas e legais do stealthing

Quando o homem tira a camisinha por vontade própria sem o consentimento da parceira, gera muito mais consequências do que apenas a indignação da vítima. Essa ação acarreta sérias interferências morais, físicas e legais. Continue a leitura para saber mais.

Em relação a consequência moral, a pessoa que sofreu com essa situação podem ter consequências psicológicas graves, pois o não uso desse contraceptivo pode acarretar uma gravidez indesejada e até mesmo o risco de ser infectado com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).

Antes de continuar a leitura, é importante informar que a mudança do termo DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) para IST ocorreu porque, segundo o Ministério da Saúde, as ISTs implicam em infecções que possuem períodos assintomáticos, como sífilis e herpes genital, por exemplo, não somente doenças com sintomas visíveis.

Além disso, o stealthing causa terríveis consequências morais à vítima, afetando seu bem-estar e causando traumas que afetam sua qualidade de vida e nos seus futuros relacionamentos, ou seja, é muito provável que a próxima relação seja fundamentada no medo e insegurança.

Mesmo que ainda no Brasil essa violência não seja considerada estupro, um crime que consiste na violência contra pessoas que não tiveram condições de impedir, o stealthing é considerada uma violação sexual mediante fraude e a vítima tem o direito de buscar as autoridades para resolver a questão judicialmente.

O que as vítimas dessa ação podem fazer?

Se você foi uma vítima dessa ação, tem o direito de buscar apoio moral e judicial, mesmo que em sua realidade uma situação como essa seja considerada normal. Por influência cultural, muitas mulheres podem achar que não estão sofrendo abuso porque em algum momento aconteceu um consenso sobre a relação sexual. No entanto, isso não é verdade.

Lembre-se: toda e qualquer ação sem consentimento, como a do homem tirar a camisinha sem acordo entre as partes, é considerada um abuso.

Então, depois que a vítima passou por essa violência, ela tem o direito de ir a uma delegacia abrir um Boletim de Ocorrência contra o abusador. No entanto, pode acontecer das autoridades serem resistentes, tendo em vista que o processo ainda é recente no país.

Contudo, se possível, busque um advogado especializado para fazer o acompanhamento. Outra atitude que a vítima pode tomar é reunir provas como troca de mensagens e ligações que comprovem sua relação. Se o homem chegou a ejacular dentro da pessoa, ela pode fazer um exame para o acolhimento do sêmen.

Como evitar o stealthing?

A principal maneira de evitar o stealthing é o respeito! Nenhum indivíduo tem o direito, independente do seu gênero e orientação sexual, fazer qualquer atividade que atinja a integridade física e moral da outra pessoa.

Para que essa mensagem atinja o maior número de pessoas, comece a conversar sobre esse assunto com seus amigos nos grupos de WhatsApp, como também com as mulheres do seu dia a dia, para que possamos levar informações importantes que com certeza mudarão a vida de todos.

Agora, para os homens que ainda se sentem incomodados com o uso preservativos por acharem que apertam demais ou que inibem a sensação do prazer, saibam que atualmente existem uma infinidade de tipos de camisinhas no mercado, desde os tamanhos extra grande, até com toque de sensibilidade com a textura tão fina que chega a ser imperceptível.

Resumindo: o uso de preservativos é indispensável e é uma forma de respeito, combinado? Agora que você se informou sobre as consequências do stealthing, também vale a pena compartilhar este post para que outras pessoas conheçam mais sobre o assunto.

Você gostou do conteúdo de hoje? Deixe a sua opinião ou pergunta aqui embaixo, eu terei o prazer em responder cada comentário. Até o próximo post!

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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Kama sutra gay e lésbico: as melhores posições para todos os corpos

Veja o conteúdo no site: Kama sutra gay e lésbico: as melhores posições para todos os corpos

Homem-aranha, Coelhinho Furioso e Encaixe Perfeito. Podem parecer títulos de filme, mas essas denominações são de posições do kama sutra gay. Mesmo com nomes diferentões, algumas delas são bem simples! Contudo, além das opções para casais gays, neste post você também poderá conferir as melhores posições para lésbicas e para pessoas homossexuais com diferentes tipos de corpos.

Com tantas posições diferentes e divertidas, pode parecer que o kama sutra surgiu ainda nesta década, mas não! O livro original foi criado em meados do século III por um estudioso indiano de teologia. Pois é, há muitos séculos as pessoas estão aproveitando e se divertindo de variadas formas.

No entanto, em relação ao guia de posições sexuais para gays, acredita-se que foi criado a partir da adaptação do livro original e, é claro, com o que as pessoas acham que é mais interessante para sentir prazer entre pessoas do mesmo gênero. Então, prepare-se para conhecer as melhores posições, das mais fáceis até as mais difíceis, que deixarão ambos do casal com falta de ar.

Só love: para quem está apaixonado

Para começar, nossas dicas vão para homens gays que encontraram o seu par perfeito, ou que só gostam de um pouco mais de intimidade na hora da transa:

Nível: fácil

Começando pela mais simples, a posição Só Love cansa menos e ainda permite que o casal tenha um contato visual direto, podendo olhar fixamente nos olhos, beijar e fazer expressões faciais excitantes.

Nessa posição, um fica deitado de frente para o outro. O rapaz que penetra fica por cima e coloca suas pernas entre as do rapaz que está deitado. Essa opção é muito simples e permite que o rapaz que está ajoelhado possa comandar os movimentos e a intensidade.

Coelhinho Furioso: clássico

Nível: fácil

A posição Coelhinho Furioso, também conhecida como “ficar de quatro”, é o caso de quando o passivo fica com os joelhos e os cotovelos no chão e de costas para o outro rapaz. Essa opção também é simples e, diferente da posição anterior, nesta os dois podem comandar os movimentos.

Ou seja, mesmo o passivo se colocando em uma posição de “submissão”, ele pode avançar e recuar da forma que preferir. Por sua vez, o parceiro que penetra também pode tomar as rédias em alguns momentos e controlar seus movimentos.

coelinho furioso kama sutra

Encaixe perfeito

Nível: médio

A posição do kama sutra gay chamada Encaixe Perfeito também é simples, no entanto, seu nível de dificuldade aumenta quando os dois rapazes começam a fazer os movimentos juntos, elevando ainda mais o nível de excitação.

Nessa posição, um de vocês fica sentado na cama ou no lugar que se sentir mais confortável e o outro senta-se por cima, de frente para o boy. Por fim, o rapaz que está em cima coloca suas pernas envolvendo o corpo do parceiro.

Sendo romântica, essa posição envolve muitos beijos e contatos visuais. Mas, para ficar mais excitante, os dois podem sincronizar seus movimentos e variar a velocidade até a mais veloz que os dois puderem aguentar.

Homem-aranha

Nível: difícil

A posição Homem-Aranha é para o casal que está afim de balançar as paredes e ficar muito cansados no final. Nesse caso, os dois rapazes ficam de frente um para o outro, no entanto, apenas o ativo fica em pé, colocando o passivo com as pernas para o ar.

Para facilitar a relação, o rapaz que receberá a penetração pode apoiar as costas em uma parede e segurar os braços do parceiro. Assim, o parceiro que fica em pé coloca seu corpo como um apoio e tem total autonomia para controlar os movimentos – haja perna, né?!

Para casais gordos: Borboleta Inversa

Nível: médio

Depois de várias pesquisas em fontes especializadas, a Dona Coelha selecionou uma posição super excitante para casais gordos. Afinal, nada melhor do que sentir prazer estando à vontade e com total liberdade.

A posição Borboleta Inversa consiste em um dos rapazes ficar sentado com as pernas entreabertas e com as mãos para trás. Assim, o outro rapaz senta-se em cima da região genital, colocando suas pernas para frente e ficando de costas para o parceiro.

Essa sugestão é muito bacana para os dois variarem os movimentos e a hora de escolher quem poderá dominar a relação. Tanto o ativo quanto o passivo podem controlar a velocidade e a intensidade.

posição borboleta invertida kama sutra

Para lésbicas: Problema em Dobro

Nível: fácil

A posição Problema em Dobro consiste em uma das parceiras deitar-se de costas na cama com as pernas entreabertas. Assim, a outra parceira fica no meio de suas pernas para fazer carícias com a boca – nada como um bom oral, não é?.

Dessa forma, é possível que as duas tenham contato visual e possam desfrutar de beijos e carinhos enquanto a parceira que está em cima masturba a outra.

Desafiando a Gravidade

Nível: difícil

Se vocês desejam uma relação ainda mais excitante e diferenciada, a Desafiando a Gravidade é a melhor escolha! Isso porque uma das parceiras ficam de joelhos sobre a cama, e a outra faz a mesma posição, só que com as pernas pro ar.

Assim, as duas podem beijar e acariciar suas regiões íntimas, desfrutando do prazer intenso. Nesse caso, a parceira que está com a cabeça para baixo pode colocar suas pernas em volta do corpo da outra e controlar seus movimentos para frente e para trás, em círculos, da forma que preferir.

Para todos os tipos de corpos: Ponte para o Prazer

Nível: fácil

Sendo uma posição perfeita para todos os tipos de corpos, a Ponte para o Prazer consiste em deixar uma parceira deitada com dois travesseiros sobre a região das costas e do bumbum. Assim, pode deixar suas pernas entreabertas para a outra parceira ficar entre elas.

Assim, a parceira que fica na região de cima pode beijar, acariciar e masturbar à vontade (no que for consensual) a parceira que está deitada – existe muito prazer em dar prazer, sabiam?

Então, o que você achou das sugestões da Dona Coelha para uma relação ainda mais excitante e divertida? Espero que vocês tenham gostado e que possam desfrutar ao máximo, mas lembrem-se: sempre use preservativo.

Se você e o seu parceiro ainda têm dúvidas quanto a escolha da melhor camisinha, aqui no nosso blog temos um post especial sobre qual é a melhor camisinha. Leia e conheça aquelas que vocês mais acharem prazerosas.

Por fim, quero te convidar a continuar nos acompanhando no blog para conferir outros temas tão interessantes como este. Aproveite também para nos seguir no Facebook e no Instagram e acompanhar as nossas novidades ainda mais de perto. Nos vemos lá!

> Dona Coelha


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terça-feira, 6 de outubro de 2020

Vício em pornografia: entenda como é e como lidar

Veja o conteúdo no site: Vício em pornografia: entenda como é e como lidar

Você sabia que o vício em pornografia é tão perigoso quanto outros vícios, em álcool ou drogas químicas, por exemplo? Sim, é verdade! É uma questão muita séria que pode acarretar diversos problemas, tanto físicos quanto psicológicos e sociais.

Com o fácil acesso à internet, cada vez mais jovens e adultos estão ficando viciados em conteúdo pornográfico e os danos, quando muito intensos, precisam ser amenizados pelo trabalho de um especialista.

Hoje, o papo é principalmente com os homens cis, que desde cedo são incitados a consumir esse tipo de conteúdo como algo normal do “ser macho”. Ficou curioso sobre o assunto? Então, acompanhe a Dona Coelha nesse texto e saiba todos os malefícios que esse vício causa. Vamos lá!

O que é o vício? Qual a relação com a pornografia?

Em linhas gerais, o vício é um hábito que causa dependência física ou psicológica de alguma coisa que, pelo excesso, torna-se uma compulsão que pode trazer muitos malefícios para o viciado e para as pessoas que o cercam.

No caso da pornografia, as características que fazem o vício é uma procura obsessiva pelo prazer sexual que o material pornográfico pode trazer, seja pelo autoerotismo ou pela visualização.

É claro que muitas pessoas assistem a pornografia, não é novidade que existem milhares de sites na internet com esse conteúdo e que o tráfego desses possuem uma grande escala de acessos diariamente – cerca de 12% de todos os sites da internet são de conteúdo pornográfico, isso, em números mais explícitos, equivale a 76,2 milhões.

“Ah, mas se eu assistir vídeos algumas vezes na semana ou no mês, quer dizer que sou um viciado?”. Não, a coisa não é bem por aí. Deve-se ter em mente que existem predisposições orgânicas e comportamentais que o classificam como um viciado em determinada coisa, como a compulsão, a obsessão, a ânsia de consumir que atrapalha o seu pensamento e modo de agir.

Ou seja, há pessoas que consomem pornografia de forma saudável e outras criam uma dependência sobre ela.

Já ouviu falar em pornô feminista? Leia mais aqui no nosso blog!

Como saber se é dependente da pornografia

Tratar de assuntos relacionados a vícios nunca é agradável. Entretanto, é necessário, visto que, por meio do tratamento, é possível uma “cura” do que te prejudica.

O ditado “Tudo em excesso faz mal” é muito válido aqui. Isso, em linhas gerais, significa que mesmo algo sendo bom e te trazendo prazer, no fim, se for excessivo, pode causar muitos problemas sérios ao invés de sua satisfação.

Que fique bem claro que tudo relacionado à saúde do psicológico deve ser tratado por profissionais especializados na área. Não se arrisque tentando métodos alternativos por conta própria, pois pode acontecer uma piora progressiva.

Mas existem alguns indícios que podem ser observados no começo da dependência para que você comece a entender que está ficando viciado para que tome, ou não, uma atitude. O começo de um possível tratamento depende muito de você. Entenda os sinais:

1. Tempo de consumo

Um dos comportamentos que podem ser primariamente observados é o tempo de consumo do conteúdo pornográfico. É preciso saber o quanto de tempo foi gasto navegando nesses sites. Se você não lembra com exatidão, o ideal é verificar algum histórico de acesso.

O fato é que nem todos acessam esse tipo de conteúdo por uma aba comum do Google, portanto, é cabível observar o horário que entrou e que saiu para ter uma estimativa. Caso o horário seja extenso e repetitivo todos os dias, é um fato a se observar para cuidar com toda a cautela.

Ainda, se ele toma o tempo de outras atividades essenciais ou prazerosas da sua rotina, também é importante ficar alerta!

2. Avaliar os sentimentos

O importante, nesse momento, é ser autocrítico e imparcial. Basta ficar alguns dias sem assistir ou ler pornôs e saber definir o que sentiu. Foi difícil? Sentiu ansiedade? Não conseguiu se concentrar em outras tarefas pelo pensamento voltar a todo instante para esses conteúdos? Se a resposta for positiva para essas perguntas, é um indício de vício.

Estudos realizados por pesquisadores norte-americanos concluíram que a dependência de pornografia pode causa reações comportamentais como as de um viciado em substâncias químicas, por exemplo. Então, sentimentos de impotência, confusão e agitação podem indicar um começo da abstinência.

3. Socialização

Um provável adicto em materiais pornográficos, qualquer que seja seu meio de consumo, deve observar como anda o seu comportamento ao redor de outras pessoas. Atos como isolamento e/ou agressividade caracterizam dificuldades de se relacionar com o mundo exterior.

Há casos extremos em que as pessoas trocam a realidade pela ficção, preferindo não ter laços afetivos com qualquer pessoa porque elas não são nem um pouco parecidas com o que elas veem no mundo virtual. Especialistas dizem que os danos podem se estender da vida pessoal à social, em um serviço, por exemplo.

Seja viciado ou não, vale ressaltar que o consumo de pornôs tende a influenciar muito nas suas expectativas durante a relação com outra pessoa, seja antes ou durante o sexo. Isso afeta não só quem está com você, mas a si mesmo, podendo te inibir de realizar desejos ou práticas que fujam do “padrão pornô”.

entenda os sinais de vícios em pornografia

Malefícios da pornografia: consequências graves!

Os malefícios de consumir excessivamente conteúdos de cunho pornográfico são inúmeros, indo desde os físicos até os psicológicos, podendo acarretar em transtornos que prejudicam o cognitivo.

No caso do psicológico, pesquisas realizadas confirmam que essa dependência pode desencadear transtornos como o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e o TOC (Transtorno Obsessivo e Compulsivo), assim como a perda de memória e uma depressão pela baixa dos níveis de dopamina.

Além disso, é muito comum uma obsessão sexual que pode ser extremamente tóxica para com os outros, visto que a objetificação do outro traz atos ofensivos, como assédio sexual, tanto virtual como presencial – ambos são crimes!

Quer saber mais sobre o assédio virtual? Temos um conteúdo exclusivo para você ficar por dentro de todo o assunto!

Considerando as consequências físicas, o vício pode acarretar em perda da sensibilidade genital, disfunções sexuais, dificuldade em alcançar o prazer com pessoas reais, ejaculação precoce ou retardada, perda de libido e muitas outras que interferem diretamente na atividade sexual.

consequências físicas sobre vício em pornografia

Como tratar o vício: sua saúde é importante!

A melhor coisa a se fazer quando se percebe que pode ter o vício, é procurar ajuda. A pornografia é um tabu na sociedade, pessoas que são dependentes dela, em geral, sentem vergonha e não pedem ajuda. Mas é extremamente importante cuidar da saúde física e mental para que não aconteça consequências mais graves.

Existem muitas instituições brasileiras que oferecem tratamento para esses casos. Um desses tratamentos é o Reboot, que é a dissociação do prazer com a pornografia para uma posterior relação do prazer com outras atividades – é como uma reprogramação do cérebro.

Puxa, esse foi um assunto bem sério, não acha? Mas não deixa de ser extremamente necessária a sua discussão. Para ficar por dentro de mais conteúdos incríveis e super relevantes, acompanhe nosso blog semanalmente. Cuide-se! Nos vemos no próximo post!

> Dona Coelha


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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Libido baixa: o que causa e como tratar a queda em mulheres cis!

Veja o conteúdo no site: Libido baixa: o que causa e como tratar a queda em mulheres cis!

Você já ouviu falar em libido baixa? Esse é um problema que atinge muitas pessoas, sejam do sexo feminino ou masculino, e que pode afetar muito a qualidade de vida sexual e a saúde de quem lida com essa disfunção.

Como as mulheres cisgênero são um dos públicos mais afetados por isso, hoje, nosso post é para elas e qualquer outra pessoa que conte com os sistemas genitais e hormonais chamados de femininos.

Antes de continuarmos, vale dizer que nem sempre a falta de vontade de fazer sexo está relacionada à baixa libido ou outra disfunção, mas diversos outros fatores externos podem deixar uma pessoa fora do clima para a transa.

Então, sem mais delongas, vamos te ajudar a entender a queda de desejo sexual que pode estar te atormentando e como lidar com ela. Vamos lá?!

Como a libido funciona no organismo? O bichinho do desejo

Para que você entenda a fundo esse tema, vale à pena dar uma olhadinha no nosso post sobre o que é libido. Lá nós explicamos o que é esse “bichinho do desejo” de forma bem aprofundada.

Mas, por hora, convém dizer que esse nome diferente é o que usamos para definir aquilo que nos instiga e dispõe à busca de satisfação e prazer – aquilo que movimenta e acende o nosso desejo sexual.

Ela está diretamente relacionada aos hormônios sexuais que temos no nosso corpo – eles são as verdadeiras razões da sua libido –, tanto em indivíduos do sexo masculino como feminino. Nesse sentido, todos os fatores que podem afetar os nossos hormônios acabam influenciando num aumento ou numa diminuição da libido, chegando até à excitação feminina.

Mas não se desespere só porque você não anda muito a fim de uma relação sexual, pois não existe um certo e um errado na questão do desejo – nada disso de libido ideal. Você precisa se conhecer e entender o seu corpo e a sua própria disposição sexual e libido para entender quando algo está errado, afinal, cada pessoa é única.

Possíveis causas da queda da libido no sexo feminino

Agora que você entende melhor como funciona o bichinho do desejo, vamos entender quais podem ser os motivos da queda do impulso sexual e como elas podem afetar a sua saúde e qualidade de vida como um todo.

Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (TDSH)

O Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo é um dos diagnósticos relacionados à libido baixa. O TDSH trata-se de uma deficiência ou ausência de desejo por práticas sexuais ou fantasias sexuais, sendo que essas práticas causam sofrimento e dificuldade à pessoa em níveis interpessoais.

Esse é um transtorno comum, mas não tão simples de identificar, inclusive as suas causas são difíceis de definir. Muitos pessoas que o têm relatam que tinham um desejo regular e, do nada, esse apetite desaparece, independente de com quem estejam ou do momento.

Quem vai dizer se você passa por isso ou não é apenas um médico, como seu ou sua ginecologista. Por meio de questionários e outros testes, eles conseguem identificar a verdadeira causa do problema e, se for TDSH, não há porque se envergonhar ou se preocupar, também é normal – 10% das mulheres cis na pré-menopausa passam por isso.

Ovulação: entenda seu ciclo

Outro fator que pode interferir na queda da libido é o período em que você está no ciclo menstrual. Na época da ovulação, geralmente na segunda semana após a última menstruação, os hormônios estão em alta (especialmente o estrogênio) e o desejo tende a ser maior do que o usual.

Por outro lado, em outros momentos do ciclo, a libido pode acabar indo lá embaixo, como durante ou logo após a menstruação – além dos hormônios, muitas pessoas sofrem com a pressão social de que a menstruação é algo sujo e reprimem qualquer desejo por vergonha e o emocional tem tudo a ver com o desejo.

Ressaltamos que isso não é uma regra, ok? Há várias pessoas que também sentem desejo sexual durante a menstruação. Se você é uma delas, descubra se pode ou não transar menstruada aqui no nosso blog!

ciclo da ovulação

Anticoncepcional e outros medicamentos

Quando o assunto é sexo, boa parte das mulheres cisgênero recorrem a métodos contraceptivos hormonais, como pílulas, adesivos, anéis ou injeções. A maioria desses itens conta com estrogênio e progesterona, hormônios que regulam o ciclo e inibem a ovulação.

Com isso, você não passa pelos picos de estrogênio que ocorrem durante o período de ovulação, daí, não rola aquele tesão todo que acontece no chamado período fértil. Ainda, com a ingestão da pílula, os níveis de testosterona produzidos pelo seu organismo diminuem consideravelmente, o que também pode contribuir para a queda da libido.

Esse é mais um dos motivos que comprovam a essencialidade de contar com o acompanhamento médico para esses tratamentos e a escolha do método contraceptivo ideal para você e, se for a pílula, a melhor para o seu organismo.

Mas não são só esses medicamentos que afetam a libido. Medicações que afetam os hormônios ou os níveis de neurotransmissores também mexem com o desejo. Os antidepressivos são um exemplo disso, pois podem afetar suas capacidades de ter orgasmos.

Distúrbios hormonais

Já deu para entender que a razão da sua libido são os hormônios, não é? Então, aquilo que os afeta, fazendo com que seus níveis subam e desçam, pode afetar a sua disposição sexual.

Nesse sentido, condições subjacentes hormonais, como as que afetam a tireóide, ou a Síndrome de Ovários Policísticos, ou a menopausa, podem diminuir a libido das mulheres cisgênero.

Estresse e impactos emocionais

Lembra que a gente falou que nossas emoções estão relacionadas à libido? E não são só elas, o aspecto psicológico também é bem importante quando o assunto é o desejo sexual.

Quando passamos por grandes mudanças de rotina que afetam nosso lado emotivo, como a perda de alguém especial, ou casos de distúrbios como ansiedade e depressão, nosso apetite sexual acaba sendo inibido.

Outros aspectos ainda mais comuns e que passam despercebidos também afetam nossa saúde mental e, como consequência, sexual. A baixa-autoestima pode ser um fator de libido baixa quando se mantém rotineira, pois o indivíduo não se vê como um ser sexual.

É por isso que o acompanhamento com profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, é essencial, afinal, temos que cuidar da mente da mesma forma que cuidamos do corpo, pois está tudo interligado.

Conhecendo a sua mente e o seu corpo, fica muito mais fácil de entender onde se inicia um problema, o que ele afeta e como resolvê-lo – isso para a queda da libido ou qualquer outra questão, viu?!

estresse e impactos podem afetar a libido

Como tratar a libido baixa? Dona Coelha explica!

Agora que você já sabe os possíveis fatores que causam a queda na libido, é hora de entender como lidar com essa situação sem neura. Vamos conhecer algumas possibilidades?!

Com especialistas

Quando você não conhece bem o seu corpo e seu desejo sexual, contar com a ajuda de especialistas pode evitar que você confunda um simples desinteresse com uma queda na libido.

Além disso, quando a queda é notada, como mostramos, é essencial identificar as suas causas para ter o tratamento adequado. Então, os primeiros especialistas a consultar seriam o/a ginecologista e psicólogo(a) de sua confiança, para entender se é uma questão biológica ou psicoafetiva – terapêutas sexuais também são bem-vindes.

Ah e mesmo que o início do problema seja algo mais biológico, contar com o acompanhamento psicológico ajuda a lidar com a situação dentro dos seus relacionamentos sexuais e afetivos.

Em alguns casos de TDSH, os especialistas podem receitar algum medicamento para auxiliar no tratamento do distúrbio. Já existem algumas opções no mercado, mas todas elas devem ser indicadas por médicos, pois têm os seus efeitos colaterais.

A questão tempo também é um fato importante na hora de consultar seus especialistas. Afinal, se o problema é recorrente, persistente ou se não melhora com os tratamentos, somente os especialistas são capazes de estudar e tratá-lo mais a fundo.

O que fazer em casa

Mas nada impede que você tente se ajudar com algumas práticas em casa. Testar novos estímulos e explorar seu corpo e suas sensações pode ser uma ótima forma de dar um up do tesão.

Explorar o seu corpo pode te ajudar a entender melhor ou redescobrir coisas, pontos e toques que te excitem, além de ajudar na autoestima e no autocuidado. Você pode fazer isso sozinha ou com outra pessoa, caso se sinta confortável – se isso não ocorrer, não precisa se forçar.

Outra ideia é estimular a sua mente e imaginação de formas inovadoras, como com histórias e quadrinhos eróticos. Ressaltamos que essas indicações não são tratamentos para libido baixa em si, mas práticas que podem auxiliar a instigar o desejo.

Lembre-se: nessa situação, o ideal é que você esteja se sentindo bem, seja com a libido baixa ou alta. Não existe um nível de libido ideal. Você deve procurar entender qual é a sua situação e como você se sente a respeito disso. O tratamento deve ser feito para te devolver qualidade de vida e não porque você se sente na obrigação de ser “transante” – até porque essa obrigação não existe.

E aí, gostou do conteúdo de hoje? Para mais assuntos como esse, continue lendo nosso blog e acompanhe a Dona Coelha nas redes sociais! Nos vemos no próximo post e se cuidem!

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Libido baixa: o que causa e como tratar a queda em mulheres cis! publicado primeiro em hhttps://www.donacoelha.com/blog/