quinta-feira, 30 de abril de 2020

Filmes feministas para assistir com o mozão

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Entender o feminismo de forma leve e descomplicada pode ser o caminho certo para desconstruir esse assunto. Além disso, um bom filme feminista também pode ser um programa muito gostoso para casais que já curtem o assunto.

Esse é um tema importante, que está em alta há algum tempo. Temos prazer em conversar com você sobre isso e ainda mais em poder indicar obras que podem ajudar a abrir os seus olhos e, de preferência, do seu crush também.

As taxas de feminicídio e violência doméstica no Brasil são assustadoras e esse é um tópico que precisa ser observado bem mais de perto. É por isso que os filmes se tornam boas alternativas para conhecer, se informar e se aprofundar na discussão.

Para nossa sorte, a Netflix disponibiliza diversos filmes e documentários sobre o assunto. Então, se liga na lista de filmes feministas disponíveis na Netflix que a Dona Coelha separou exclusivamente para você assistir com seu mozão:

1 – Feministas: O Que Elas Estavam Pensando?

filme feminista o que eles estavam pensando netflix dona coelha

O documentário, dirigido por Johanna Demetrakas, é um verdadeiro aconchego de esperança para mulheres de todas as idades. Nele, um álbum de fotos de autoria de Cynthia MacAdams, ajuda a dar voz para as mulheres retratadas no livro “Emergence”, publicado em 1979.

É uma experiência incrível para quem deseja revisitar aqueles momentos e entender o que pensavam essas mulheres, que foram às ruas em protestos contra as restrições culturais que sofriam.

Além de ser um documentário sensível e profundo, ele ainda dialoga diretamente com outro documentário feminista maravilhoso, que também é disponibilizado pela Netflix: Ela fica linda quando está brava, que fala com muita beleza e rigor sobre a segunda onda feminista americana, na década de 60 e 70.

Ambos os documentários nos ajudam a entender o pluralismo do movimento feminista e partes importantes da sua formação. Aqui estão os trailers:

Feministas: O Que Elas Estavam Pensando?

Ela fica linda quando está brava:

2 –  Mulheres do Século 20

filme mulheres do século 20 netflix dona coelha

O filme se passa na Califórnia da década 70 e conta a história de Dorothea Fields (Annette Bening), uma mulher que luta para dar uma boa criação a seu filho adolescente, a fim de torná-lo um homem que entende e respeita as mulheres e o universo feminino.

Apesar de todas as diferenças entre mãe e filho, Dorothea nunca desiste. Ela conta com o auxílio de duas amigas: Abbie e Julie. As três, cada uma com sua excentricidade e personalidade, contribuem atividade para a formação do menino.

O longa é interessantíssimo, pois aborda perspectivas femininas em três gerações. Abby é uma jovem adulta de personalidade imbatível, enquanto Julie é uma adolescente provocadora e determinada. Já a mãe ama e ensina o filho sobre todos esses mundos.

Veja o trailer desse filme cheio de ensinamentos e lições valiosas:

3 – Eu Não Sou um Homem Fácil

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Em uma comédia divertida e leve, Damien (Vincent Elbaz), sofre na pele alguns dos problemas enfrentados cotidianamente por mulheres. Inicialmente, o personagem é um daqueles homens que colecionam transas, não perdem uma oportunidade de soltar um “fiu-fiu” e torcem para que mulheres recebam salários menores.

Mas tudo isso muda quando, em uma situação incomum, Damien dá de cara com um poste. Ele acorda em um universo paralelo, onde as mulheres e os homens possuem papéis totalmente opostos.

Em uma das falas mais icônicas do filme, ao entender o contexto em que muitas mulheres são tratadas como objeto sexual, o personagem dispara: “Me tornei uma vítima. Era um abusador. Não existe o meio termo?”.

A comédia traz uma reflexão muito importante, de forma super descontraída. Confira o trailer:

4 – A arte de amar: a história de Michalina Wislocka

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A biografia da médica Michalina Wislocka é uma das grandes tramas desenvolvidas para para representar nas telonas a história da revolução sexual das mulheres. O filme se passa na Polônia dos anos 70, em meio a um regime comunista e extremamente conservador.

Wislocka foi uma das mulheres mais importantes na luta pela liberdade sexual das mulheres. Seu livro, “A Arte de Amar”, é um verdadeiro guia que ensina mulheres a se conhecerem, a fim de se verem livres do sexo por obrigação.

Veja o trailer original do filme:

5 – As Sufragistas

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Baseado em fatos reais, “As Sufragistas” é um drama histórico, protagonizado por Carey Mulligan e Meryl Streep. Ele retrata a luta do movimento feminista e seus métodos no inicialmente pouco comuns.

Conheça a história de mulheres que enfrentaram situações cruéis e desumanas em uma batalha exaustiva contra as desigualdades sociais e em busca do direito ao voto. Foram centenas de mulheres resistindo à opressão e se rebelando publicamente contra o sistema.

Veja o trailer aqui:

Se você se interessou pelos documentários, provavelmente vai gostar de ver nosso post sobre filme pornô feminista: é ótimo para ver com o mozão – ou sozinha.

E então, gostou das indicações? Conta pra gente suas impressões sobre essas obras e indique para nós seus filmes preferidos sobre o assunto! Aqui na Dona Coelha acreditamos que juntos nós podemos estar sempre unindo diversão e aprendizado!

Deixe seu comentário, nos vemos no próximo post!

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Como salvar seu casamento

Ilustração: Caio Borges/UOL

Demorei a descobrir por que meu avô considerava “pouca vergonha” pessoas separadas conversarem ou até se cumprimentarem. Quem viveu na primeira metade do século 20 não podia mesmo entender. Na maioria dos países ocidentais, o casamento constituía um contrato duradouro e não era permitido o rompimento, a não ser em casos de faltas gravíssimas cometidas por um dos cônjuges. Entre elas estavam o abandono do lar, adultério, alcoolismo e violência física. “Depois de tanto ultraje, como podem ficar amigos?”, ele devia se perguntar.

Naquela época não havia separações amigáveis. Embora, como acontece hoje, as mulheres fossem responsáveis pela maioria dos pedidos de separação, a situação delas era bem difícil. Apesar de só se separar quando o casamento se tornava insuportável, elas eram discriminadas e representavam uma vergonha para a família.

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Para salvar o casamento, chegaram a adotar soluções tragicômicas, como a de 1929, em Cleveland, nos Estados Unidos. É inacreditável, mas pretenderam resolver o problema fazendo do bridge matéria obrigatória nas escolas municipais. Diziam que o lar americano se encontrava em decadência porque nele quase não se jogava o bridge. E que muitos casamentos se desfizeram porque o casal, em vez de jogar bridge entre si, passou a sair, cada um para o seu lado. Ao ensinar o jogo às crianças, estariam preparando-as para uma vida conjugal sólida.

A felicidade no casamento depende das expectativas que se depositam na vida a dois. Antigamente as opções de atividades fora do convívio familiar eram bastante limitadas, não só para as mulheres que cuidavam da casa e dos filhos, como para os homens que do trabalho iam direto para o aconchego do lar. Desconhecendo outras possibilidades de vida, não almejavam nada diferente. Havia um conformismo generalizado.

Entretanto, o movimento de emancipação feminina e a liberação sexual dos anos 60 trouxeram mudanças profundas na expectativa de permanência de uma relação conjugal. Surgiram muitas opções de lazer, de desenvolver interesses vários, de conhecer outras pessoas e outros lugares.

Sem falar numa maior permissividade social para novas experimentações, nunca ousadas anteriormente. Ao contrário da época em que, excetuando os casos de intenso sofrimento, ninguém se separava, hoje a duração dos casamentos é cada vez menor. Isso ocorre porque, quando uma pessoa se vê privada das perspectivas que são de, alguma forma, possíveis, a frustração é inegável.

Que o casamento está em crise não é novidade nenhuma. E isso começou a acontecer depois que o cônjuge passou a ser escolhido por amor e não mais por interesses familiares. As perspectivas não são nada animadoras e talvez só tenha um jeito. Para ser sólido e duradouro, o casamento precisa voltar a ser como sempre foi: sem nenhuma expectativa de romance ou de prazer sexual. Será que alguém se habilita?


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terça-feira, 28 de abril de 2020

Como saber se gozei? Aprenda a identificar para gozar ainda mais!

Veja o conteúdo no site: Como saber se gozei? Aprenda a identificar para gozar ainda mais!

Hoje, a gente vai bater um papo que é super prazeroso mas muito sério também! Se você é mulher, é bem provável que essa pergunta já tenha passado na sua mente: como saber se gozei? Para acabar com o mistério, a Dona Coelha entrou em ação mais uma vez!

Diferente dos rapazes, nem toda mulher ejacula na hora que chega ao ápice do prazer durante o sexo. Assim, acaba que muitas vezes a gente termina a relação e, mesmo tendo curtido bastante, não sabe se gozou ou teve um orgasmo realmente.

Quando isso acontece, é bem provável que você não saiba identificar os sinais que seu corpo dá de que está chegando no ponto alto do amor, e aí, já viu: você pode acabar reprimindo essas sensações e interrompendo o gozo, o que a gente não quer, né, meninas?!

Por isso mesmo que esse é um assunto importante: identificar os sinais do orgasmo é uma prova de autoconhecimento e, de quebra, pode te levar a viagens de prazer ainda mais intensas.

Pensando em te ajudar, a Dona Coelha fez uma super busca, com especialistas e mulheres reais, e levantou os 5 sinais mais comuns de que você gozou! Quer acabar com as dúvidas? Então, vamos lá!

Como saber se gozei? Não, primeiro: mulher goza?

Antes de tentar identificar os sinais de que você chegou lá, é preciso colocar os pingos nos “i”s: mulher goza? Tem diferença entre o orgasmo e o gozar feminino? A gente ejacula? Calma, eu vou te explicar tudinho.

Começando do começo: sim, nós gozamos! Mas não fique pensando que a gente é igual os rapazes. Isso porque, quando eles chegam ao clímax sexual, há uma coisa super comum e indicativa desse estado de prazer: a ejaculação.

Então, quando uma mulher diz que gozou, está querendo dizer que chegou lá, virou os olhinhos, essas coisas, sabe? Muito prazer! Isso também pode significar que ela teve um orgasmo, quando o prazer é ainda mais intenso.

Mas, então, mulher não ejacula, Dona Coelha?! Sim, mas não. Se você já sabe um pouco desse assunto, provavelmente já ouviu falar no squirt: quando a mulher libera muito líquido, que não tem cheiro nem cor, pela vagina, como uma ejaculação.

Muitos especialistas dizem, no entanto, que essa esguichada não é uma ejaculação, como acontece com os homens. A verdade é que não se tem certeza de onde esse líquido vem, mas acredita-se que seja produzido no Skeene, que seria como uma próstata feminina.

De qualquer forma, há quem diga que a gente só goza quando ejacula, outros defendem que isso não é necessário. A verdade é que, gozar ou ter um orgasmo resulta em muito prazer – e é para isso que estamos aqui, certo?! Então, vamos lá!

5 sinais de que eu gozei – para mulheres

Quando estiver no rala e rola com aquela pessoa especial, preste atenção nesses sinais do seu corpo para aproveitar ainda mais o orgasmo!

Ah, e para intensificar todo esse prazer, existe uma técnica de contração vaginal que vai fazer toda a diferença nas suas relações sexuais, o pompoarismo. Há um post contando tudo sobre ela aqui no nosso blog, confira!

Leia mais: O que é pompoarismo? Entenda essa técnica!

1. Contração muscular

sinais gozei orgasmo contração dona coelha

Sabe aquele contorcionismo, olhos revirando, apertões e tudo mais na hora do sexo? Esses podem ser alguns indícios de você está chegando lá. Isso porque nossos músculos se contraem involuntariamente quando estamos atingindo níveis muito altos de prazer.

É como se estivesse passando uma corrente de adrenalina por todo o nosso corpo, que faz com a a gente jogue a cabeça para trás, dobre os pés, aperte os travesseiros e outras coisas que nem percebemos.

2. Espasmos vaginais

Outro sinal clássico de que você vai ter um orgasmo é dado pela vagina. Quanto mais excitada você fica, a sua amiga começa a ter mais e mais espasmos, contraindo e relaxando rapidamente.

Isso pode ser um indicativo para você, enquanto se masturba sozinha, ou para o parceiro ou a parceira, que pode sentir esse “aperta e solta” com os dedos ou o pênis, durante a penetração.

3. Físico de corredora

Pode parecer bobo, mas aquela respiração ofegante que surge durante a transa não é resultado apenas das posições sexuais mirabolantes que vocês estão fazendo, ou da falta de prática: você pode estar chegando lá!

Assim, a gente começa a respirar bem mais intensamente conforme o prazer e a excitação vão aumentando. Outro indício que faz parecer que você correu uma maratona é o calor. Você vai sentir seu corpo todo esquentando e o coração acelerado – quem disse que você não é fitness?!

4. Lubrificação extrema

Outro ponto indicativo de que você está chegando ao orgasmo é a lubrificação. Conforme você vai ficando mais excitada, a sua vagina produz mais e mais lubrificação natural – o que deixa a penetração ainda mais gostosa e você fica mais excitada… É um ciclo do prazer.

Mas atente-se: é bem comum que mulheres mais maduras não tenham uma lubrificação tão intensa. Não se preocupe, isso não quer dizer que você não gozou, é apenas um estado fisiológico do seu corpo, super normal e que não te impede de ter prazer. Aposte em lubrificantes que dá tudo certo!

5. Relaxa e goza!

Quando finalmente você chegar ao orgasmo, toda essa contração, coração acelerado, respiração ofegante se dispersam e a ordem da vez é relaxar! No ápice, os músculos se soltam por completo, o coração acalma e você fica livre para aproveitar todo esse prazer!

Aí já viu, tem mulher que fica meio mole, outras se recuperam rapidamente, algumas entram quase em um estado de transe e há aquelas que só querem tirar uma sonequinha. Tudo isso é bem comum e resultado de 10 a 15 segundos de prazer imensurável.

Esses são os sinais mais comuns para saber se você gozou ou teve um orgasmo. Alguns outros também podem aparecer, mas são mais inusitados, como o squirt, que já comentamos, ou uma vontade de chorar, por exemplo. Algumas manas não se sentem confortáveis com toques na vagina e no clitóris após o orgasmo, e tá tudo bem também!

Lembre-se que cada mulher é única e cada orgasmo é singular. Esses sinais, apesar de super comuns, podem variar de uma experiência para outra, assim como os níveis de prazer. Então não se preocupe: você pode estar gozando sem sentir tudo isso! O foco é o prazer.

Uma vez que você sabe identificar os seus próprios sinais de que está tendo um orgasmo, é muito mais fácil de aproveitar esse momento e, quem sabe, ter até orgasmos múltiplos!

Gostou do conteúdo de hoje? Então, acompanhe a Dona Coelha nas redes sociais e fique por dentro de mais assuntos como esse. Ah, aproveita e me conta nos comentários: como você sabe que gozou?! Vamos dividir os sinais e aproveitar muito mais! Até o próximo post!

> Dona Coelha


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segunda-feira, 27 de abril de 2020

“Ele sempre quer que eu faça sexo oral nele, mas não gosta de fazer em mim”

(Ilustração: Caio Borges)

“Tudo vai bem, mas há um aspecto na nossa vida sexual que não me agrada. Meu namorado sempre quer que eu faça sexo oral nele, mas não se mostra animado de fazer em mim. Já conversamos sobre isso, mas ele diz que é imaginação minha. Não é não! Fico com vontade de parar de transar para ele saber o que é frustração sexual.”
***

O sexo oral é alvo de dois tipos de preconceito: imoralidade e falta de higiene. Na nossa cultura judaico-cristã qualquer prática que não leve à procriação sempre foi condenada, e os genitais são, para muita gente, considerados uma parte suja do corpo, por sua proximidade com os órgãos de excreção.

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É sabido que a grande maioria do sexo que se pratica não é para a procriação, e com a higiene comum os órgãos sexuais podem ficar tão limpos e cheirosos como qualquer outra parte do corpo. Além disso, em condições normais, o pênis e a vulva contêm muito menos germes do que a boca.

Na conclusão do estudo sobre a opinião dos homens a respeito do sexo oral, a pesquisadora americana Shere Hite diz no seu relatório: “Será que as mulheres não são asseadas? Um dos temas mais frequentes sobre a vagina e a vulva está relacionado com o asseio da mulher, ou se ela se lavou recentemente. O fato de tantos homens sentirem desejo de enfatizar esse ponto parece refletir a influência das antigas opiniões patriarcais sobre a sexualidade feminina (e sobre as mulheres) como algo sujo, sórdido, ou não muito bonito”.

Alguns, desejando ou não, tiveram que se empenhar nessa prática. Conta-se que a imperatriz chinesa Wu Hu, que reinou durante a dinastia T’ang (700-900 d.c.), criou um decreto real, pelo qual todas as autoridades do governo e visitantes eram obrigados a prestar homenagem a Sua Alteza Imperial, praticando nela o sexo oral. Ela foi pintada em quadros, que a mostram em pé, com seu ornamentado robe aberto, enquanto um alto funcionário, humildemente ajoelhado à sua frente, coloca os lábios e a língua em seu clitóris imperial.

De qualquer forma, calcula-se que hoje, no Ocidente, cerca de 75% dos casais experimentam a estimulação oral-genital, e pelo menos 40% a usam com frequência. E algumas pesquisas indicam que esses casais têm mais chance de se ajustarem sexualmente. A boca e os genitais são os órgãos mais sensíveis do corpo e bastante receptivos às sensações de prazer.


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sábado, 25 de abril de 2020

24 horas por dia ao lado do parceiro: o isolamento desafia a vida a dois

Arte: Caio Borges

Pesquisadores em todo o mundo estudam os efeitos da pandemia, evento único nos últimos cem anos. Bilhões de pessoas sofrem essa catástrofe natural em grande escala. Isso marcará para sempre as nossas vidas, nos afetando de forma psicológica, política, econômica e nas relações sociais.

“Muito mais pessoas do que pensávamos estão cumprindo as medidas de distanciamento”, afirmou Margarita Gómez, pesquisadora da Universidade de Oxford, Inglaterra, frente a pesquisas realizadas em países diversos, como Rússia, Índia, México e Argentina. Temos que entender como as pessoas estão se comportando; é algo que nunca aconteceu, por isso gera grande incerteza e demanda por informações”

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Tenho recebido diversas mensagens de homens e mulheres se queixando desses tempos de isolamento. Entre as mais comuns está a dificuldade de suportar 24 horas por dia, sete dias por semana, o marido ou a esposa ao lado.

Uma das características fundamentais para uma boa relação amorosa é se livrar da ideia de fusão e preservar a distinção entre si próprio e o outro. A pessoa amada deve ser vista e aceita como tendo uma identidade inteiramente separada do parceiro, o que favorece a relação. Mas é coisa rara de acontecer.

Os casamentos na nossa cultura são regidos pelo amor romântico, que prega que deve haver uma fusão, ou seja, os dois devem se transformar num só. Isso não existe, claro, e as frustrações são muitas. É bastante comum não se perceber nem se respeitar a individualidade do outro, o que gera desentendimentos e sofrimento.

O respeito à individualidade do parceiro, como o fato de cultivá-la é crucial. Em tese, entendemos que cada um de nós merece privacidade, embora, na prática, essa questão seja sempre mais complicada.

A terapeuta de casais belga Esther Perel diz que “a ênfase é na criação da intimidade, não na conservação da individualidade. Meus pacientes que abraçam esse etos de intimidade acabam sentindo que suas aspirações individuais, ou as de seus parceiros, já não são legítimas. O invencível nós suplanta o fraco eu.”

Se isso é comum ocorrer no dia a dia normal dos casais, imagina nesse período de quarentena que estamos vivendo.

***

Criei o curso online “Relacionamento amoroso em tempos de isolamento”. O início será na próxima segunda-feira, dia 27. Para mais informações, visite a página bit.ly/cursodaregina


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quinta-feira, 23 de abril de 2020

Feminicídio: saiba o que é e por que faz tantas vítimas (ainda)

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Apesar de gostarmos muito de falar de prazer, sexo e outras coisas boas, alguns assuntos não podem ser deixados de lado, por sua seriedade e consequências na minha e na sua vida. Por isso, hoje, a Dona Coelha vai falar sobre feminicídio.

Atualmente, uma mulher morre a cada 7 horas, aproximadamente, no Brasil, simplesmente por ser mulher. Ou seja, muitas de nós não chegam nem a sobreviver a uma noite de sono regular. Por isso, tratar desse assunto é tão importante.

Assim como outros assuntos dessa temática, muitas pessoas ainda não sabem o que é feminicídio, quais são as causas desse problema social, o que acontece no nosso país, bem como a lei que ampara as mulheres brasileiras.

Como a gente preza pela informação, segurança e seu bem-estar, que está do outro lado da tela, buscamos tudo que você precisa saber sobre o assunto para salvar cada vez mais mulheres. Vamos lá?!

O que é feminicídio?

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[Assassinato] contra a mulher por razões da condição do sexo feminino”. Essa é a definição de feminicídio de acordo com a Lei nº 13.104, de 2015, do Código Penal Brasileiro. Isso significa: morte intencional de mulheres baseada no gênero.

Ainda segundo a lei citada, que alterou o Decreto-Lei nº 2.848/1940, os crimes com razões de condição do sexo feminino envolvem violência doméstica e familiar e menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

Para que não restem dúvidas, sim: mulheres são mortas por serem mulheres. Isso pode parecer um absurdo, mas é muito mais simples de entender do que parece. Mas antes de chegar às causas desse tipo de crime, é preciso deixar uma coisa bem clara.

Feminicídio não é crime passional!

Diferente do que muitos pensam, crime passional não tem nada a ver com paixão ou amor, afinal, amor não machuca, muito menos mata! Quando falamos desse tipo de crime, estamos nos referindo à violência ou homicídios cometidos devido a algum impulso emotivo forte, sem ser premeditado.

Quando o assunto é o assassinato de mulheres, o buraco é bem mais embaixo. Isso porque os assassinos cometem o crime por acreditarem que têm poder ou são superiores às vítimas, seja essa crença consciente ou não.

Quais são as causas do assassinato de mulheres motivado pelo gênero?

Como já falamos em outros posts sobre feminismo aqui na Dona Coelha, nós estamos inseridos em um sistema histórico e social que viabiliza e impõe uma opressão estrutural que coloca os homens acima das mulheres, oprimindo-as.

Isso significa que há uma crença enraizada na nossa sociedade de que as características que chamamos “masculinas” são melhores e superiores às consideradas “femininas”. Uma vez que isso está no nosso dia a dia de forma naturalizada, os homens (e até mulheres) aprendem que têm poder sobre a mulher e até sua vida.

É essa crença que mobiliza e faz um cara achar que tem o direito de decidir sobre a vida da parceira, filha, irmã ou de qualquer outra mulher com a qual se relaciona. Assim, nós morremos em grande escala diariamente por sermos mulheres e não porque alguém estava com raiva ou apaixonado por nós.

Por isso, é importante você ter em mente que, quando uma mulher é morta, não há uma exceção à regra nem um monstro empunhando a arma. Os homens são os assassinos. Não psicopatas, não caras explosivos, mas pais, irmãos, filhos… homens.

“Mas eu não sou um assassino, não pode generalizar”

Se você é um cara, é bem possível que eu tenha atingido o seu ego e você esteja pensando que “nem todo homem é igual”. Mas, sim, a gente precisa e pode generalizar. Calma, calma, que eu explico!

Justamente por estarmos inseridos numa sociedade misógina e machista, não há uma pessoa que não tenha nem um pouquinho desses valores dentro de si. É inevitável aprendê-los e, por isso, é possível dizer que todos os homens acham que são melhores que as mulheres em algum nível.

Mas espera um pouquinho: não fique achando que isso justifica ou dá abertura para que os rapazes continuem agindo de forma agressiva e prepotente. Enquanto permitirmos que o machismo prevaleça na nossa comunidade, o feminicídio e outras agressões contra a mulher continuarão acontecendo.

Então, de alguma forma, todos que não buscam desconstruir essa estrutura opressora, em si e na sociedade, estão contribuindo para que os números sejam altos e que os casos aconteçam. Por isso, é importante lembrar que o feminismo é necessário e importante para homens também!

Precisamos entrar num processo de desconstrução e ressignificação de valores, ideais, certo e errado. Só assim poderemos entender melhor essa opressão sobre o gênero feminino e caminhar juntos rumo a mudanças efetivas.

Como é o feminicídio no Brasil?

No nosso país, felizmente, o feminicídio está presente no Código Penal, como já contamos anteriormente, na forma da Lei nº 13.104 do ano de 2015. Desde então, entende-se melhor e judicialmente a gravidade desses assassinatos de cargo sócio-político-cultural.

No ano de 2019, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgou uma queda de 19% no número de assassinatos no país, comparado com o ano anterior. Porém, os casos de feminicídio aumentaram em 7,3% nos 26 estados e no Distrito Federal.

Pode parecer um número baixo, mas ele está nos dizendo que 1.314 vidas foram tiradas em um ano, simplesmente por serem femininas. Meninas, mulheres e idosas estão sendo mortas porque existem em um sistema que diz que elas não têm voz, escolha ou poder.

Pior do que isso é saber que a maioria dos assassinatos acontecem dentro de casa e são praticados por pessoas de “confiança”, que deveriam nos cuidar, amar e proteger. Infelizmente, enquanto essa cultura continuar, não estaremos seguras fora ou dentro de nossos lares.

Conheça os tipos de feminicídio e entenda as diferenças

tipos de feminicídio dona coelha

Bom, até aqui, ficou claro que esse assunto é emergencial e extremamente importante, certo? Agora, vamos falar um pouquinho sobre os tipos de feminicídio existentes e muito recorrentes no dia a dia.

  • Feminicídio íntimo

Esse tipo de feminicídio acontece quando o assassino tinha algum tipo de relação com a vítima: familiar, íntimo, de conveniência, entre outros. Isso independe se o relacionamento continua acontecendo ou se é uma história passada.

Todos os dias, eles estão nos noticiários: maridos, parceiros sexuais, irmão que tiraram a vida de uma mulher por conta de seu gênero.

  • Feminicídio não íntimo

Nesses casos, o autor do crime não tinha relações íntimas, de conveniência ou familiares com a vítima. No entanto, existe relacionamento de confiança, hierarquia ou amizade, como amizades profissionais, entre médico e paciente ou patrão e empregada.

De forma mais detalhada, esse tipo de feminicídio pode ou não envolver algum tipo de violência sexual prévia ou durante o crime.

  • Feminicídio por conexão

Esse tipo de feminicídio acontece quando uma mulher tenta impedir a agressão ou crime contra outra mulher, e acaba sendo assassinada. Esta estava entre o assassino e a vítima “principal” e acaba tornando-se outra (talvez a única) vítima do crime.

No geral, essas mulheres têm algum tipo de vínculo com a primeira mulher, a qual o assassino pretende agredir ou matar a priori. Isso também atrai o criminoso, que quer afetar sua vítima principal psicologicamente e pensa em destruir suas famílias também.

  • Transfeminicídio

O transfeminicídio ou travesticídio enquadra-se no termo transgenocídio. Esses crimes têm como vítima mulheres trans e corroboram para o extermínio (disseminado, sistemático e intencional) da população trans, que tem como base o ódio e o preconceito.

Vale lembrar que o Brasil é o país que mais mata pessoas transsexuais e travestis no mundo há 10 anos, de acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transsexuais (Antra).

Depois de tudo isso, a Dona Coelha sabe que o clima fica pesado e desconfortável, ainda mais para nós mulheres. Por isso, trouxe algumas dicas de como você pode ajudar na luta contra o machismo e o feminicídio, para deixar uma aura de consciência e não de medo.

O que fazer para combater os números de feminicídio?

Para começar, você precisa mudar a si mesmo antes de querer mudar o mundo. Então, busque por informação, esteja por dentro, entenda! Você sabe a diferença entre machismo e feminismo?

Como o movimento feminismo pode ajudar homens e mulheres? O que significa heterossexualidade compulsória? Homens podem ser feministas? Essas e outras perguntas vem sendo respondidas aqui na Dona Coelha, pois estamos aprendendo junto com você!

Quando você tiver uma consciência maior sobre os seus preconceitos e comportamentos misóginos, é hora de dar um help para aqueles amigos e familiares que estão mais atrasados no assunto. Discuta, indague, exponha – a luta está só começando.

Além de colecionar informações, é importante partir para a ação. Se você conhecer uma mulher em um relacionamento abusivo, ajude-a: converse, escute, auxilie e dê apoio, para que ela consiga sair dessa situação.

Em casos de violência contra você ou qualquer outra mulher, não hesite, denuncie: ligue 180! Em briga de marido e mulher, pai e mãe, ou desconhecidos, meta a colher sim! Juntos somos mais fortes, juntas sobrevivemos!

Quer tomar um ar depois de ler este post sérião? Então dá uma olhadinha nas redes sociais da Dona Coelha: nosso instagram é sempre alimentado com muito conteúdo relacionado a sexo e produtos eróticos – e muito humor!

Até o próximo post!

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Poliamor? Swing? Predomínio de novas formas de amor é só questão de tempo

Atendo em consultório há 46 anos pacientes em terapia individual e de casal. De aproximadamente cinco anos para cá, passei a receber casais trazendo novos conflitos, que ocorrem porque uma das partes propõe a abertura da relação – partir para uma relação não monogâmica — relações livres, poliamor, amor a três — ou então uma nova prática sexual como sexo a três, swing…

Em geral, a outra parte se desespera com essa possibilidade, se sente desrespeitada, não amada. Muitos vivem grandes conflitos nesse período de transição entre antigos e novos valores.

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A mudança na forma de pensar e viver as relações amorosas começou após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).  Com a destruição de Hiroshima e Nagasaki, a ameaça da bomba atômica paira na cabeça dos jovens. Com o sentimento de insatisfação que isso provoca, eles começam a questionar os valores de seus pais.

Muitos deles, principalmente nos Estados Unidos, se recusam a dar continuidade a um estilo de vida que consideram medíocre e superficial. Um sentimento de angústia e aversão a um mundo suicida paira na cabeça deles e uma profunda mudança começa a acontecer.

 Mas a Revolução Sexual não poderia acontecer sem que um novo produto chegasse ao mercado: a pílula anticoncepcional, que dissociou sexo da procriação e o aliou ao prazer. As mulheres se libertaram da angústia da maternidade indesejada.

Os movimentos de contracultura — Feminista, Hippie, Gay — se erguem em todo o mundo. A marcha da liberdade envolve a Europa e em maio de 1968 explode em Paris.

Essa geração foi a primeira a colocar em questão a tradição do amor romântico, passivamente aceita pelas gerações anteriores. A descoberta da possibilidade de se amar várias pessoas ao mesmo tempo e ter uma vida afetiva mais rica, mais diversificada, foi a grande revelação.

Como em toda transição, observamos comportamentos díspares — alguns muito libertários e outros ainda conservadores. Não são poucos os que temem viver de forma diferente da que estão acostumados. Afinal, o novo assusta e o desconhecido gera insegurança. Mas acredito que o predomínio das novas formas de amar seja apenas uma questão de tempo.


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terça-feira, 21 de abril de 2020

Sexo na gravidez – menos tabu, mais prazer!

Veja o conteúdo no site: Sexo na gravidez – menos tabu, mais prazer!

Um assunto que gera muitas dúvidas e não sai da boca do povo é sexo na gravidez. Há quem diga que tá tudo bem e quem acredite que isso está total e completamente fora de cogitação – mas que absurdo!

Com tantas opiniões por aí, fica difícil para os pais e mães da vez saberem no que acreditar, mas a resposta é simples: informação! Nesse momento que exige tantos cuidados, mas que também pode ser muito turbulento, é preciso se basear em fatos para tomar qualquer decisão.

E, para escolher entre continuar transando ou abrir mão do sexo por um tempo, não dá para ficar só nos achismos, não é? Seu prazer e saúde estão em jogo. Por isso, a Dona Coelha foi afundo no assunto e vai te ajudar a entender o que sim e o que não desse assunto. Continue lendo e aproveite!

Pode fazer sexo na gravidez? Entenda!

Sem mais delongas, eis a resposta: sim, você pode fazer sexo na gravidez! Ufa, né? Mas calma, assim como seu corpo não é mais o mesmo, a hora H também pede algumas considerações – em alguns casos, a melhor resposta é o não de fato.

De uma forma geral, a sua rotina sexual não precisa mudar muito durante a gestação. Muitos estudiosos afirmam que transar nesse momento é ótimo para diminuir a ansiedade, aumentar a autoestima e controlar a pressão arterial da mamãe, que causa o risco de pré-eclâmpsia quando elevada.

Diferente do que muitos pensam, pesquisas já mostraram que ter orgasmos e transar não são causas de abortos ou partos prematuros. E também não tem a menor chance de machucar o bebê durante o sexo, o pênis só chega até o fundo da vagina, e não ao útero, onde a criança se desenvolve.

Quando o sexo deve ser evitado na gravidez?

De fato, algumas pessoas devem evitar a penetração durante a gravidez, afinal, cada gestação é única. Não por que o sexo seja perigoso, mas porque há algum outro risco na gravidez, que pode ser impulsionado pela transa. Calma, a obstetra Carla Andreucci Polido explicou e eu trago as informações para você:

Se a mamãe tiver sangramentos durante os primeiros três meses gestacionais e risco de parto prematuro, é preciso evitar a penetração e os orgasmos – triste, mas necessário. Isso porque o espasmo causado por esse nível de prazer pode agravar contrações arriscadas que já acontecem nesses casos.

Por isso é tão importante ter um acompanhamento médico desde a descoberta de que tem um pacotinho de amor chegando. Assim, você cuida da sua saúde, da do bebê e tem profissionais para te orientar quando é preciso abrir mão do prazer sexual.

Outra situação que causa a abstinência sexual durante a gravidez é a falta de libido. Como os hormônios da mamãe sobem e descem nesse momento, é normal que algumas mulheres não sintam desejo – e nada de transar sem vontade, né!

Além dessas razões, podem haver outros impedimentos para a manutenção da sua rotina sexual nesse período, por isso, não deixe de ser super sincera com sua ginecologista ou obstetra e fazer os exames necessários. Priorize sua saúde, para ter prazer com a cabeça leve mais tarde!

Melhores posições de sexo na gravidez para gozar muito!

posição sexual na gravidez dona coelha

 

Uma coisa que precisa ficar clara é que sexo vai muito além da penetração. Como o tabu maior é em relação a isso, considerei as recomendações profissionais acerca desse tema anteriormente.

Então, agora, a Dona Coelha vai te contar as melhores posições para penetração na gravidez, para que essa fase seja ainda mais mágica – para as mamães que não podem ou querem essa parte do sexo, as dicas vêm daqui a pouco!

Posições sexuais para os primeiros meses de gestação

O começo da gravidez é o mais tranquilo para transar. Como a barriga ainda não está muito grande até a 12ª semana (na linguagem das mamães, rs), há mais possibilidades de posições para fazer sexo e gozar muito!

Transar em pé é super válido: o parceiro sustenta a mulher pela parte posterior das coxas, contando com um help da parede – é hora dele mostrar o que sabe! Conforme a barriga cresce, essa posição pode machucar a coluna, então aproveite enquanto pode…

Outra opção para ter muito prazer é ajoelhados. O homem se apoia nos dois joelhos e a grávida em apenas um, usando a outra perna para “abraçar” o parceiro pela cintura. Aí, é só caprichar nos movimentos!

Posições sexuais até o segundo trimestre de gestação

Uma das queridinhas de muitos homens e mulheres pode ser praticada até o quinto ou sexto mês da gravidez. Conhecida como cachorrinho, “de quatro” ou outras nomenclaturas, saber que dá para transar assim deve ser um alívio para muita gente!

A mulher fica sobre quatro apoios (mãos e joelhos) e o parceiro posiciona-se atrás dela de joelhos. Os dois podem controlar os movimentos, mas o homem geralmente é quem mais “trabalha” nessa posição. A partir do 6º mês, não vai ser confortável nem aconselhável essa prática, porque a barriga começa a pesar muito para a coluna.

Outra alternativa para esse período da gestação é a mulher com a pelve levantada. Ela se deita em cima de travesseiros, acomodados sob a coluna, enquanto ele se encaixa entre as pernas dela, de joelhos, controlando toda a situação – gravidinha, relaxa e goza!

Posições sexuais para transar durante toda a gravidez

Se você quer continuar na ativa até o final da gravidez, também dá, dá muito! Se liga: que tal transar de conchinha? A mulher se deita de lado e o homem também, atrás dela. Essa posição é super confortável porque a barriga, mesmo grande, fica apoiada na cama e a coluna se mantém alinhada!

Uma forma de manter o sexo sob controle e sem desconfortos é a posição sentada: de frente para o boy, a grávida senta na pélvis dele, quando a penetração acontece. Assim, a barriga fica livre de qualquer pressão e ela controla os movimentos e intensidade, que deve ser mais suave a partir do oitavo mês.

Viu só quantas possibilidades? Além disso, ainda rola usar brinquedos para deixar a transa mais gostosa. Isso mesmo, se você tinha dúvidas se dá para usar vibrador na gravidez, acabe com elas nesse post incrível aqui do blog – spoiler: dá sim!

Tenha prazer na gravidez sem a penetração

Para as manas que não querem ou não podem optar pela penetração, saiba que não precisam ficar suprimindo seus desejos e a libido, afinal, ela pode ser altíssima e você precisa ter prazer também!

Você sabia que dá pra gozar sem penetração? O Gouinage é uma técnica que envolve diversos estímulos sensoriais, sexo oral, masturbação e muito mais, mas sem colocar nada dentro de você, e pode te levar a orgasmos incríveis!

Falando nisso, a masturbação é uma ótima pedida para manter os desejos controlados – e de quebra, são 9 meses para se conhecer melhor! Toque-se sozinha ou troque carinhos com o parceiro – gozar já é bom, imagina juntos!

Para incrementar o momento, vale a pena investir em toys para o boy e as opções são super variadas: masturbadores, estimulador de próstata, vibrador e muito mais!

Para as grávidas, que tal uma calcinha vibratória? Tem também o sugador de clitóris – ele vai fazer qualquer mulher revirar os olhos de prazer.

E claro que não poderia deixar de falar do bom e velho sexo oral! Para curtirem juntos, nada como um 69 bem feito: uma troca de “favores” mútua! Quer deixar ainda mais gostoso esse momento? Invista em géis para sexo oral, eles vão te dar sensações indescritíveis!

Viu só como tem muitas opções para que a gravidez seja ainda mais prazerosa?! Lembre-se de conversar com o especialista que acompanha sua gestação e garantir que o sexo não seja prejudicial nunca – se for, segure o tesão por um tempinho ou curta sem a penetração!

Gostou desse conteúdo? Se quiser saber mais sobre sexo, relacionamento, sexualidade e muito mais, acompanhe a Dona Coelha nas redes sociais e fique por dentro de tudo!

Agora, eu quero saber: qual a sua posição sexual favorita durante a gravidez? Me conta aqui nos comentários! Até o próximo post!

> Dona Coelha


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segunda-feira, 20 de abril de 2020

“Eu e minha mulher não conseguimos conversar; em poucos minutos, brigamos”

“Estamos casados há 15 anos, mas parece que agora nossa relação está péssima. Já tivemos uma vida de cumplicidade e entendimento, só que de uns tempos pra cá não conseguimos mais conversar. Bastam poucos minutos para nos desentendermos. Há dias em que cada um fica no seu canto e mal nos falamos. Estou bem desanimado.”

***

Não é nada fácil viver assim. Para o historiador inglês Theodore Zeldin o ruído do mundo é feito de silêncios e é muito difícil a verdadeira comunicação entre as pessoas. Parece ser exatamente a situação que o internauta e muitas outras pessoas vivem.

Zeldin defende que precisamos abandonar a etiqueta destrutiva, o jogo fútil das aparências, porque na maior parte dos encontros o orgulho e a cautela ainda impedem as pessoas de falarem o que realmente sentem no íntimo.

“Toda conversa é um encontro entre espíritos que têm lembranças e hábitos diferentes. Quando os espíritos se encontram, não trocam só fatos, eles se transformam, ganham novas formas, criam um novo encadeamento de ideias. Conversar não é apenas reembaralhar as cartas: é criar novas cartas para o baralho”, conclui o historiador.

Há mais ou menos 20 anos, pedagogos americanos começaram a abordar a educação para amar, ou seja, a alfabetização emocional. Uma disciplina pra ajudar os estudantes a aprender maneiras de ser e de se relacionar. Essa educação foi sendo introduzida lentamente no currículo escolar, mas não aqui no Brasil.

Há, por exemplo, escolas que ensinam os alunos de Literatura e História a empatia através do que chamam de “monólogos interiores”. Os estudantes são encorajados a pensar a partir da perspectiva dos diferentes personagens na história, na literatura e na vida, ou seja, fazem os alunos refletir.

Outro perfil de escola tem como objetivo elevar o nível da competência emocional e social das crianças, e isso faz parte da educação. Uma escola de ensino médio na Califórnia, nos EUA, estimula dimensões da inteligência quase sempre omitidas: sensibilidade em relação aos outros, intuição, imaginação e conhecimento do corpo. Isso tudo está no currículo.

Para o psicólogo social francês Jacques Salomé a crença quase universal baseada na evidência de um amor único, permanente e sem defeito, entendido e recebido como garantia de felicidade duradoura vai, justamente, levar-nos a esquecer, com muita frequência, que é necessário manter, alimentar e respeitar o relacionamento vivo e saudável. Que este deve, sobretudo, se proteger contra as alterações inevitáveis de uma intimidade que vai ficando desgastada com partilhas em tempo integral.


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sábado, 18 de abril de 2020

O ideal masculino de virilidade e a violência sem fim contra a mulher

Em fevereiro de 2011, a repórter norte-americana Lara Logan foi estuprada por vários homens enquanto fazia uma cobertura jornalística no Cairo, Egito. Ela foi levada de volta para os EUA e passou os quatro dias seguintes hospitalizada.

Essa terrível violência tem uma longa história. Quando o sistema patriarcal se instalou, há aproximadamente 5.000 anos, e a sociedade de parceria entre homens e mulheres cedeu lugar à dominação masculina, a mulher passou a ser uma mercadoria valiosa. Rapto seguido de estupro foi o método mais usado de adquiri-la. Desde então, ocorrem estupros em toda parte, em todas as épocas.

Veja também:

O estupro coletivo, autorizado socialmente na Idade Média (séculos 5 ao 15) e mesmo depois, é um dos exemplos. Os jovens se reuniam em associação. Era um bando institucionalizado que saía pelas ruas estuprando as moças. Havia conselhos da melhor forma de praticar um estupro: “Com uma mão levante a sua roupa e, em seguida, encaixe o membro ereto/Em seu sexo. Deixe-a gemer e gritar… Pressione seu corpo contra o seu e satisfaça os seus desejos com ela”.

A violência masculina varia de uma sociedade para outra e de um indivíduo para outro. É claro que nos lugares em que a dominação do homem ainda predomina, ela é bem mais perigosa. Para provar sua virilidade o homem, com frequência, manifesta brutalidade e tem reações rápidas e agressivas.

Uma das explicações possíveis para tanta violência seriam os esforços exigidos dos homens para corresponder ao ideal masculino da sociedade patriarcal – força, sucesso, poder –, que provocam angústia, dificuldades afetivas, medo do fracasso e comportamentos compensatórios potencialmente perigosos e destruidores.

Contudo, apesar de tantas violências, as mentalidades começaram a mudar com o movimento feminista dos anos 1960/70. Estamos no meio de um processo de profunda transformação. As constantes críticas ao feminismo e às feministas são incompreensíveis. Só consigo imaginar duas hipóteses: essas pessoas desconhecem totalmente a história ou não se importam que as mulheres continuem sendo humilhadas, violentadas e assassinadas.


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quinta-feira, 16 de abril de 2020

Homem feminista? Saiba como ajudar o movimento sem roubar a cena

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Um assunto essencial e que gera muita dúvida e polêmica ainda hoje é o feminismo. E hoje, eu vim aqui para responder, principalmente para os caras aí, uma pergunta indispensável para essa luta: homem feminista – real ou mito?

E tem mais: quais atitudes que nós, homens, podemos ter para
ajudar nessa luta por igualdade entre os gêneros?

Essas questões são indispensáveis para que a gente entenda qual é o nosso papel nesse movimento que tenta, há muito tempo, melhorar a sociedade. Então, sem mais delongas, hoje nós vamos entender juntos tudo isso. Vamos lá?!

Afinal, existe homem feminista?

print de conversas do whats existe homem feminista dona coelha

Essa pergunta que é quase um tabu dentro do movimento feminista, na verdade, não tem uma resposta definitiva. A verdade é que há quem diga que, sim, os homens podem ser feministas, e tem quem discorde disso completamente.

Por isso, eu levantei alguns dos argumentos apresentados por cada lado para que você entenda a complexidade da questão. Confira comigo:

  • Só existem os pró-feminismo

Uma boa parte do movimento defende que os homens não podem se denominar feministas, afinal, essa é uma luta das mulheres.

Elas afirmam que, por ter um início em vozes e ações femininas contra um sistema em que o homem é valorizado sobre a mulher, dizer que um cara é feminista praticamente vai contra o sentido dessa luta.

Além disso, outro argumento muito forte é em relação ao papel de fala. Um homem nunca saberá as consequências de não ser privilegiado pelo sistema, já que eles estão na posição de privilégio.

Assim, esse não seria o lugar de fala deles e, mesmo assim, eles podem ter mais reconhecimento e voz do que as mulheres – é muito mais impactante ver um homem falando sobre feminismo do que uma mulher.

Essas e outras ideias fazem muito sentido e dão base ao pensamento de que nós não podemos de fato ser feministas. Mas isso não quer dizer que não podemos ajudar o movimento. Quem defende isso, acredita também que os homens que simpatizam com o movimento são pró-feministas.

  • Homens podem ser feministas sim

Do outro lado da moeda, há quem defenda que homens feministas existem. Isso porque alegam que ser feminista é acreditar e defender a igualdade social, política e econômica entre os gêneros e pronto – sem delimitação de gênero.

Nesse sentido, se um homem tem essa crença, age em prol desse ideal e, consequentemente, tenta evitar e combater atitudes machistas, ele é, sim, feminista.

Outro argumento difundido é o de que ter homens feministas no movimento é um dos poucos jeitos de atingir os homens que não são feministas – afinal, eles seriam uma voz de autoridade para quem não dá voz às mulheres e poderia levar a luta até esses desinformados.

Essa seria uma forma de usar os privilégios vindos de ser homem, cisgênero, hétero sexual em prol do movimento que quer acabar com essas vantagens todas.

Viu só como essa questão é complexa? Por isso nossa ideia aqui é apresentar os argumentos – cabe a você decidir o que mais faz sentido. Mas o que importa mais é que suas atitudes diárias ajudem a alcançar uma sociedade mais justa e igualitária. Então que tal se perguntar:

Quais atitudes feministas você pode ter para mudar o mundo?

Considere-se feminista ou pró-feminista, o que deve se sobressair a isso é o seu desejo por um mundo em que gênero e todas as coisas envolvidas nisso não sejam definidores do valor de uma pessoa.

Então, como estamos no papel de privilegiados por esse sistema, é importante saber o que podemos ou não fazer para ajudar o movimento. Vamos lá!

  • Entenda seus privilégios

A verdade é esta: você é machista e privilegiado sim! Enquanto isso não estiver claro na sua cabeça, fica difícil ter atitudes feministas.

É preciso reconhecer que você pode voltar pra casa do rolê a qualquer hora bem tranquilo, enquanto sua amiga torce para que, se aparecer alguém mal intencionado, seja um ladrão, e não um estuprador.

Você tem que entender que você pode sair com o tanto de pessoas que quiser e que isso não vai interferir na sua reputação, enquanto a sua prima vai ser taxada de “vadia” e tudo o mais se fizer a mesma coisa.

Além disso, é preciso entender que ter privilégios significa que você está se dando bem às custas de alguém por um motivo não justificável.

Quando você entender esses pontos, meu amigo, fica bem mais fácil de saber o que é lutar em prol do feminismo sendo homem.

  • Deixa as minas falarem!

Entenda, a sua palavra é social e culturalmente mais importante do que a de uma mulher. Aquilo que você faz tem mais credibilidade por você ser homem e não porque você sabe mais – o que não acontece muitas vezes.

Então, quando o papo for feminista, saiba que você não tem o direito de dizer o que é uma atitude machista ou não; o que é agressivo ou não; o que é injusto ou não. Você nunca vai ter esse papel de fala enquanto homem cis hétero – tá tudo bem.

Se uma mulher está te contando sobre situações de desigualdade, ouça. Não tenta dar uma de sabichão e querer falar mais do que ela, tentando mostrar que sabe, quando não tá dançando conforme a música.

  • Repita: piada machista não tem graça.

Isso pode ser um pouco difícil de entender, afinal, fomos condicionados desde pequenos, a ver mulheres como inferiores. Mas, uma vez que você entende que isso não tem nada a ver com nada, é preciso combater tudo que tenta propagar essa ideia.

Quando aquele amigo fizer uma “piada” falando que mulher é burra, é vulgar, é fraca ou chamar o outro de “mulherzinha” para tentar ofender, lembre a ele que isso não é engraçado. Não force uma risada só para se enturmar com o grupo.

Como você tá por dentro do assunto, essa é a sua chance de ajudar o colega a desconstruir esses preconceitos – agarre-se a ela. Se, depois de muitas tentativas, você não conseguir, talvez valha mais a pena trocar a roda de amigos.

  • Mansplaining e manterrupting – o que não fazer!

o que é mansplaining manterrupting dona coelha

Sim, meu amigo, as mulheres sabem. E sabem muito. Muitas vezes, mais do que a gente. No caso do movimento feminista, sempre mais…

Elas estão cansadas de homens interrompendo e roubando seus momentos de fala – manterrupting. Não aguentam mais um espertinho que, além de interrompê-la, começa, sem vergonha nenhuma, a explicar para os outros tudo aquilo que ela já iria falar, se não tivesse sido interrompida – mansplaining.

Então nada de querer bancar o “sabichão” pra cima delas – você não vai estar sendo nada além de desnecessário.

  • Desconstrua-se, todo dia, toda hora, em todo lugar

Você pode pensar que vai chegar um momento em que você vai abandonar todos os seus pensamentos e atitudes machistas, mas tenho uma notícia: isso provavelmente não vai acontecer.

Isso porque, infelizmente, o machismo é uma “doença” enraizada na nossa sociedade – não é atoa que a luta feminista precisa existir ainda. Ainda rola uma dificuldade em entender a relação entre os termos? Confere o post que a Dona Coelha fez para te explicar o que é o feminismo.

Como você faz parte desse sistema – e na melhor parte dele – o processo de desconstrução dos valores, costumes, ideais que foram colocados em você é constante, e a cada dia você vai descobrir uma coisa que você pode melhorar para tornar o mundo um lugar melhor para elas, principalmente, e também para você.

Além de todas essas coisas, é importante você ter em mente que a luta feminista também é boa para os homens. O machismo que oprime e mata mulheres, também impõe padrões aos homens – e todos que fogem ao padrão, sofrem.

E lembre-se também que buscar uma sociedade justa, entender seus privilégios e a opressão do outro, conhecer o seu lugar de fala e respeitar a autoridade delas é o passo inicial para buscar atitudes feministas que condizem com um homem em uma sociedade patriarcal.

Agora que tivemos esse papo sincero, conta pra gente nos comentários: quais atitudes feministas você tem tomado no seu dia a dia? Vamos adorar saber mais sobre a sua ajuda nessa luta. Até o próximo post!

> Dona Coelha


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Ela tem um namoro nada convencional e explica por que isso a satisfaz

 

Carol é professora universitária. Separada há muitos anos do primeiro marido, me contou como é sua relação com Fred, e porque ela muito surpreende os amigos. Eles moram na mesma cidade, mas só se encontram a cada 15 dias e é raro se falarem nesse intervalo.

 Quando vocês começaram o relacionamento?

Conheci o Fred aos 50 anos. Ele tinha 53. Estamos juntos há 12 anos. Eu vinha de três casamentos, só um com filhos e outro em casas separadas. Eu não desejava casar novamente, tinha atestado de “incompetência” para morar junto.

Veja também:

Por quê?

É dificílimo manter o amor na relação cotidiana. Os desgastes do dia a dia me distraiam das coisas boas do relacionamento, as relações se acomodavam e, o que mais incomodava — a mim e ao parceiro — era que perdia o tesão.

Mas o amor continuava?

Sim. Só que amor fraterno. Eu trazia pra relação os mesmos vícios dos casamentos anteriores, sobretudo a patrulha e o certificado de propriedade. Por muitos anos me culpei por essa dificuldade, mas hoje acho mesmo que cada um escolhe como quer viver uma relação amorosa. Pra mim, viver grudado nunca funcionou. Achei até que dificilmente encontraria alguém que me aceitasse desse jeito. Afinal, como disse pro Fred no primeiro dia de namoro, não preciso de homem para nada, só para trepar.. Mais tarde soube que essa frase o arrebatou… rs.

E o Fred?

Ele tinha um grande respeito pela minha função de liderança (no grupo de atividade em que nos encontramos) e não queria mexer com aquilo de forma leviana. Fora isso, me confidenciou depois, tinha muito medo de eu querer grudar, já que vinha sendo “atacado” quando as mulheres que se davam conta de que aquele moreno enxuto, bem humorado e estabelecido na vida estava solteiro! Somente quando foi transferido para Brasília (três meses depois de nossa aproximação) é que ele realmente chegou junto.

.Como surgiu esse relacionamento tão diferente da maioria?

Nunca imaginei que fosse encontrar alguém que me deixasse “solta” naquela altura da vida. Rapidamente, entendi que Fred era o meu “parquinho de diversões” quinzenal.

Vocês se consideram um casal perfeito?

Não somos um casal perfeito. Quando algo engastalha, nos separamos, mesmo quando é o fim de semana de nos encontrarmos. Cada um pra seu lado, para não ficar remoendo. Nunca tivemos uma briga feia, talvez porque nunca nos permitimos chegar a isso.

O que fez vocês decidirem, apesar de morarem na mesma cidade, se encontrarem somente de 15 em 15 dias?

Após seis anos, ele veio de volta pro Rio. Daí, crise no casal: como passar a se ver toda semana? Ficamos preocupados de a proximidade modificar as coisas entre a gente. Foi então que Fred propôs: “E não dá pra gente continuar se vendo de 15 em 15 dias?”. Nossa! Aquilo foi espetacular! Então, nos mantemos até hoje com esse jeito de levar a vida a dois, mesmo morando a 20 minutos de distância um do outro.

Quais as vantagens de uma relacionamento dessa forma?

A maior vantagem é eu não me perder de mim, continuar tendo noção do que é meu e o que é do outro, pois já tive uma tendência a me embolar. Nesses 12 anos juntos, poucas vezes perdemos essa percepção de nossa individualidade.

— E as desvantagens?

Sinceramente? Desconheço.


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terça-feira, 14 de abril de 2020

Tudo sobre orgasmo múltiplo feminino: o que é? Ele existe mesmo?

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Muita gente acha que orgasmo múltiplo não existe para mulher, que é típico daqueles filmes pornôs mega eróticos – mulher tendo vários orgasmos?! Pff, até parece.

As mulheres realmente tendem a sentir mais dificuldade em chegar ao clímax do que o homem, e na maioria dos casos a causa engloba aspectos psicológicos diversos. Porém, todavia, entretanto, esse problema está sendo aos poucos superado – inclusive, aqui no blog temos um post específico sobre como chegar ao orgasmo.

Solucionado o problema de chegar ao orgasmo, voltamos à questão inicial: o orgasmo múltiplo. Aí, o bicho pega… Será que é possível nós, mulheres, chegarmos ao clímax mais de uma vez? É mito ou verdade?

No post de hoje, trouxemos um material completinho para te deixar inteirada sobre o assunto. Preparada para desvendar o universo do orgasmo múltiplo? Então acompanhe a leitura e descubra!

Orgasmo múltiplo: o que é?

mulher pensando como saber se eu tive um orgasmo dona coelha

Sabe aquela expressão que as pessoas usam quando se sujeitam a algo muito bom: “essa comida está tão boa que quase tive um orgasmo”? Esse termo acaba sendo usado desenfreadamente em contextos variados para descrever um nível de prazer imensurável em situação específica.

E não é para menos: o dicionário define o orgasmo como o momento em que o prazer atinge intensidade máxima, e é assim que ele se apresenta para nós, como ápice de prazer. No entanto, quando falamos de orgasmo, tratamos do clímax de prazer sexual especificamente, aquele que ocorre a partir da excitação.

Como a sensação indescritível do clímax é especialmente prazerosa, queremos repetir isso várias vezes, não? Aí que entra o orgasmo múltiplo.

Mas, afinal, o que são orgasmos múltiplos? Para definir, vamos tentar adivinhar algumas situações em que ele se enquadra. Assinale a(s) alternativa(s) em que o orgasmo múltiplo se encaixa:

a) Quando você está na relação sexual e tem mais de um orgasmo;
b) Quando você tem um orgasmo clitoriano seguido de um orgasmo por penetração;
c) Quando você tem mais de um orgasmo em um período muito curto de tempo;
d) Todas as alternativas.

Se você assinalou a alternativa “d”, todas as alternativas, você está certíssima! O orgasmo é múltiplo quando acontece mais de uma vez durante a relação sexual, independentemente se foi concomitantemente, sequencialmente, enfim.

Entendemos relação sexual não apenas como o ato em si – a famosa penetração. Ela envolve todo o rala e rola do processo, desde os beijinhos quentes até o ápice, quando ficamos largados um em cada canto depois de gozar.

Portanto, se você chegou lá mais de uma vez nesse período, parabéns! Você teve orgasmos múltiplos.

Acredite: ter orgasmos múltiplos é mais fácil do que você imagina

orgasmos masculinos e orgasmos femininos diferenças dona coelha

Chegar ao clímax pode ser encarado como uma situação difícil para algumas pessoas durante o sexo, principalmente duas vezes ou mais. Mas aqui vai um fato chocante: ter orgasmos múltiplos é totalmente possível… E é mais fácil do que se imagina. Sabe por quê?

A mulher é um ser complexo e abençoado. Temos a anatomia programada para sentir prazer e ter orgasmos consecutivos, e tudo isso graças ao nosso amado clitóris – único órgão com papel exclusivamente direcionado ao prazer.

Diferente dos homens, o nosso orgasmo não tem relação nenhuma com a procriação: não produzimos nem liberamos esperma. Por isso não há atraso fisiológico para produção de nenhuma substância a ser ejaculada.

Nesse atraso conhecido por período refratário, o homem precisa de um tempo para produzir mais sêmen com milhares de espermatozóides para conseguir gozar novamente. Enquanto nós, mulheres, estamos prontas pra outra – engole essa, sociedade!

Embora o clitóris seja mega sensível e tenha 3x mais da quantidade de terminações nervosas do que a glande do pênis, isso não quer dizer que se trata da única fonte de orgasmo feminino.

Inclusive, uma ótima maneira de atingir vários clímax durante o sexo é explorando diversas formas de estímulo.

Toda mulher pode ter orgasmo múltiplo?

Sim! Toda mulher pode vivenciar essa experiência deliciosa de ter vários orgasmos em uma relação sexual. Assim como eu falei lá no post “Orgasmos múltiplos: as maiores dúvidas e as melhores dicas” do instagram, não é só porque existe a possibilidade que devemos querer transar apenas com essa condição.

Tudo bem que gozar é bom, gostoso, mas tudo tem que fluir naturalmente, sem pressão. Até porque você não deve se obrigar a nada.

Como atingir o invejável orgasmo múltiplo? Dicas para chegar lá!

Como alcançar o orgasmo, já sabemos bem. Aqui no blog já ensinamos como se masturbar sozinha, como fazer a mulher gozar e muito mais. Mas a questão é: como chegar ao clímax várias vezes em uma única transa? Olha só algumas dicas:

  • Relaxa e goza

Não é possível chegar lá se pressionando para fazer acontecer, especialmente mais de uma vez. A dica é deixar rolar. Vai se pegando, explorando os estímulos das preliminares e foque apenas no prazer do momento e não na recompensa.

  • Explore estímulos diferentes

A gente ama orgasmos clitorianos, não é mesmo? Eles são deliciosos e muito prazerosos. No entanto, se você deseja ter múltiplos orgasmos, foque também em outros tipos: orgasmo vaginal, mamário, anal, ponto G e Ponto U.

Massagem erótica, masturbação com vibrador, beijos pelo corpo… Todas as formas de estímulo são válidas para alcançar o objetivo.

E aí, amiga, você já teve orgasmos múltiplos alguma vez na sua vida? Conta sua experiência pra gente aqui nos comentários – vamos adorar saber!

> Dona Coelha


Tudo sobre orgasmo múltiplo feminino: o que é? Ele existe mesmo? publicado primeiro em hhttps://www.donacoelha.com/blog/

segunda-feira, 13 de abril de 2020

“Após 20 anos casados, meu marido descobriu que é bissexual. É uma fase?”

 

“Tenho um relacionamento de 20 anos, com filhos. Meu marido, agora com 43 anos, diz que se descobriu bissexual. Começou a ver os homens de outra forma, a partir de papos virtuais. Ele afirma que me ama e não quer mudar nossa vida, mas quer sair, ir a bares e boates gays, e lógico que não posso ir junto. Fico para morrer, mas não tento impedir. Ele diz que não rolou nada com ninguém até agora, mas não descarta esta hipótese. Não quero perdê-lo, eu o amo, e a gente se dá muito bem. Será só uma fase?”

*

Muitas pessoas afirmam que numa situação semelhante romperiam o casamento. Mas o fato é que há homens casados que sentem amor e desejo sexual pela parceira, mas também sentem necessidade de manter relações sexuais com outros homens.

Seríamos todos bissexuais dependendo apenas da permissividade da cultura em que vivemos? O pesquisador americano Alfred Kinsey acredita que a homossexualidade e a heterossexualidade exclusivas representam extremos do amplo espectro da sexualidade humana.

Veja também:

Para ele a fluidez dos desejos sexuais faz com que pelo menos metade das pessoas, sintam, em graus variados, desejo pelos dois sexos. Em 1948, ele desenvolveu a famosa escala Kinsey para medir a homo, a hetero e a bissexualidade. Entrevistando 12 mil homens e 8 mil mulheres, elaborou uma classificação da sexualidade de zero a seis:

  • Exclusivamente heterossexual.
  • Predominantemente heterossexual, apenas incidentalmente homossexual.
  • Predominantemente heterossexual, mais do que eventualmente homossexual.
  • Igualmente heterossexual e homossexual.
  • Predominantemente homossexual, mais do que eventualmente heterossexual.
  • Predominantemente homossexual, apenas incidentalmente heterossexual
  • Exclusivamente homossexual.

Na pesquisa feita pelo americano Harry Harlow, mais de 50% das mulheres, numa cena de sexo em grupo, se engajaram em jogos íntimos com o mesmo sexo, contra apenas um por cento dos homens. Entretanto, quando o anonimato é garantido a proporção de homens bissexuais aumenta a um nível quase idêntico.

Voltando à questão da internauta, que atitude deve tomar uma mulher quando fica sabendo dos desejos homossexuais do marido? Penso que, antes de tudo, seja avaliar a própria relação afetiva e sexual que tem com ele, sem se deixar contaminar por moralismo e preconceitos.


“Após 20 anos casados, meu marido descobriu que é bissexual. É uma fase?” publicado primeiro em https://reginanavarro.blogosfera.uol.com.br/

sábado, 11 de abril de 2020

A grande mudança da mulher na busca pelo seu prazer

(lustração: Caio Borges)

A quarentena decretada por causa do coronavírus levou a um significativo aumento das vendas de objetos para o prazer sexual em vários países, inclusive no Brasil. Na Itália as vendas subiram 60% acima do previsto e na França, 40%. Nos Estados Unidos, o aumento chega a 75%, no Canadá a nada menos que 135%. Em Hong Kong as vendas de sex toys cresceram 71%. As mulheres são as principais consumidoras.

Mulheres buscarem o prazer sexual foi tabu durante um longo período. No século 19, Lord Acton, famoso médico inglês, expressou o ponto de vista oficial da época: “Felizmente para a sociedade, a ideia de que a mulher possui sentimentos sexuais pode ser afastada como uma calúnia vil.”

Veja também:

 O prazer sexual das mulheres era inaceitável. A falta de desejo sexual era um importante aspecto da feminilidade. O neuropsiquiatra alemão Krafft-Ebing, estudioso da patologia sexual, encarava a sexualidade como uma espécie de doença repugnante.

Sobre as mulheres, ele era categórico: “Se ela for normalmente desenvolvida e mentalmente bem criada, seu desejo sexual será pequeno. Se assim não fora, o mundo todo se transformaria num prostíbulo e o casamento e a família, impossíveis. Não há dúvida de que o homem que evita as mulheres e a mulher que busca os homens são anormais.”

Estamos no século 21, mas a partir dos relatos que ouvi no consultório e das mensagens que recebi, ficou claro que muitas mulheres tinham vontade de utilizar objetos vendidos em sex shops, mas não tinham coragem de comprá-los.

Entretanto, a situação de isolamento em que vivemos mostra que as coisas estão mudando. As mulheres estão deixando a vergonha de lado e partem decididas em busca do seu prazer. O que será que Lord Acton e Krafft-Ebing diriam?

 


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quinta-feira, 9 de abril de 2020

O que é um relacionamento abusivo? Veja os principais sinais!

Veja o conteúdo no site: O que é um relacionamento abusivo? Veja os principais sinais!

Um dos assuntos que mais têm sido tratado nos últimos tempos é, sem dúvida, o feminicídio. Ele, normalmente, é fruto de um relacionamento abusivo, seja de cunho físico ou psicológico. E é sobre esse tipo de relacionamento insustentável que vamos tratar hoje.

A minha intenção é clarear a mente das mulheres para que consigam identificar relacionamentos com essa natureza e fugir deles correndo! Claro que esse post vale também para os homens – afinal, todo mundo é sujeito a ser abusado – mas a coisa fica muito pior para o lado das mulheres.

Sabe por quê? Porque mulher sofre pelo machismo, opressão, violência doméstica, entre outros aspectos que estão atrelados ao abuso e que podem tomar proporções muito mais perigosas e delicadas.

Quem me acompanha no instagram ou por aqui no blog, sabe o quanto gosto de tratar desses assuntos polêmicos e necessários. Portanto se você desconfia que está passando por um tipo de relacionamento abusivo, seja como vítima ou abusador(a), ou conhece alguém que pode estar sofrendo com isso, acompanhe a leitura e aprenda como proceder.

Relacionamento abusivo: o que é?

Relacionamento abusivo é a situação em que uma das partes do relacionamento exerce extremo poder e influência sobre a outra, minimizando-a ao máximo e tornando a sua vida infeliz e até mesmo dificilmente suportável.

Ao contrário do que muita gente pensa, relacionamentos abusivos não são aqueles em que necessariamente resultam em violência doméstica – muito mais do que ameaça física, esse tipo de relação tem potencial risco para o emocional e psicológico. Aí, fica ainda mais difícil identificar.

Engana-se também quem acha que apenas o homem é detentor do poder de exercer tal papel. Apesar de ser um pouco menos frequente e menos falado, também existem muitas de nós, mulheres, que repercutem esse tipo de relação.

Não confunda abuso com amor

É muito difícil perceber quando se está passando por um relacionamento abusivo. Isso porque muitos “sintomas” dessa doença se assemelham com o entendimento precipitado que as pessoas têm do amor.

Ciúme excessivo, controle emocional, financeiro, privações e muito mais atitudes tóxicas são tomadas com o pretexto de “faço isso porque te amo”. Normalmente, o relacionamento é vicioso: se você não aguenta mais sofrer e resolve terminar, ele promete que vai mudar, você acredita e o ciclo se reinicia.

A ordem normalmente é: abuso – término – promessa de mudança – reconciliação – abuso/agressão/feminicídio.

Acendeu a luzinha de emergência? Então está na hora de repensar seu relacionamento.

Veja os principais sinais de um relacionamento abusivo

mulher fantasiada de marionete

A boa notícia é que, por mais que seja difícil, é possível correr de um relacionamento abusivo. Mas a primeira etapa é conhecer quais são os sinais que ele apresenta:

1. Controle absoluto

Um dos primeiros grandes sinais de um relacionamento abusivo é o controle que uma das partes exerce sobre a outra. Geralmente, o controle começa com coisas simples como o horário em que o par chega e sai dos lugares. Com o tempo, entretanto, até mesmo os gastos financeiros já são do conhecimento da outra pessoa e isso mesmo que não vivam matrimonialmente.

2. Desrespeito

Se o respeito é a base de um relacionamento firme e sadio, o desrespeito obviamente é o que sustenta um relacionamento abusivo. Infelizmente, tal situação é bastante comum e acontece com o passar do tempo. Diz-se que uma vez que o respeito foi perdido não há mais formas de se manter uma relação.

3. Humilhação constante

Em tom de brincadeira ou piadinha, o seu par sempre coloca o outro para baixo principalmente em rodas de amigos e familiares. A humilhação é tanta que a parte, chamada aqui de vítima, simplesmente deixa de querer o convívio social principalmente quando acompanhada, devido a tal situação crítica e visivelmente insalubre ao emocional.

4. Pedir permissão virou rotina

Esse sem dúvida é o marco de um relacionamento abusivo, por isso preste atenção! Você é dona de si assim como o par também. Ninguém precisa pedir autorização para fazer aquilo que tem vontade, como ir a lugares, conversar com pessoas e muito mais. Em uma relação sadia há diálogo, não pedido de permissão!

5.   Reprovação

O olhar censurador quando você está vestida como realmente gosta, a situação de ficar sem conversar porque uma das partes não teve o seu desejo atendido. Isso são apenas alguns exemplos que dizem respeito à reprovação! E vale lembrar que um casal deve estar junto, batalhando lado a lado para ser algo saudável e não reprovando um ao outro, certo?

6.   Sentimento de culpa

Esse sinal é sentido pela vítima e tem o poder de mexer completamente com o bem-estar emocional dela. Sabe aquela sensação de não ter sido suficiente? De não ter satisfeito ao parceiro ou tê-lo desapontado? Essa é uma característica sentida por quem está dentro de um relacionamento abusivo e quem se sente dessa forma deve se libertar já!

7. Tratamento infantil

Por fim, entre os sinais aqui trazidos, vale destacar ainda o tratamento infantil com que a parte abusiva tem com a vítima da relação. Em síntese, mescla muito do que foi trazido nos tópicos anteriores e em muito se assemelha ao estabelecimento de uma relação que mais se parece com pai e filho do que como um casal. Isso também é relacionamento abusivo!

Como lidar com um relacionamento abusivo?

relacionamento abusivo o que fazer dona coelha

Existem várias formas de proceder a um relacionamento abusivo. Isso vai depender, especialmente, de que personagem é você nessa história.

  • Se você é a vítima: run, Forest, run!

Se você acha fortemente que está passando por um relacionamento dessa natureza ou se alguém está te alertando sobre tal possibilidade, a melhor dica é: corra!

Dificilmente a mulher que passa por isso consegue perceber, então escute seus amigos, familiares, pessoas próximas a você e fuja dessa relação.

É muito importante pedir ajuda pras pessoas próximas a você, pois você precisa de apoio. Uma pessoa abusiva que levou um fora da parceira – principalmente se for homem – pode ser perigosa. Chantagens psicológicas e emocionais são frequentes no término. Muito cuidado, ok?

Se possível, procure uma mulher profissional da psicologia para te ajudar a lidar com seus sentimentos, afinal, é uma mudança muito difícil na sua vida, que vai te desestabilizar e te deixar confusa por um momento. Mas prometo: é só uma fase ruim. Vai passar.

  • Se você é o(a) abusador(a): vai se tratar, amado(a)

Se você percebeu que faz isso com sua parceira ou parceiro, é hora de procurar ajuda psicológica. É difícil controlar alguns aspectos e a ajuda de um profissional é a melhor saída. Você precisa pensar no seu bem, mas, especialmente no da vítima.

  • Se você é próximo à vítima: meta a colher

Em briga de marido e mulher, se mete a colher, sim! Se você é amigo, parente ou, sei lá, porteiro do prédio e presencia cenas de abuso, converse com ela ou com alguma amiga dela. Como viu, é muito difícil para a vítima perceber e tentar sair desse labirinto.

Mas se você presenciou um quadro agravado de abuso, como agressão física, interfira sem hesitar. Seja qual for o caso, a ajuda é o principal meio para acabar com o relacionamento abusivo.

Ajude-se, ajude sua amiga ou qualquer pessoa que vivencia esse trauma. Você pode salvar a vida dela ou a sua, já pensou nisso?

Bem, esse post foi meio pesado, admito, mas precisamos falar sobre isso. Se você quiser ter acesso a mais conteúdos polêmicos ou apenas dar um ar para a cabeça e ler um conteúdo descontraído sobre relacionamento, confira os outros posts do nosso blog – tem muito texto bacana para você!

> Dona Coelha


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