quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Sexo 69: como arrasar na técnica e conseguir um orgasmo daqueles!

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Sexo 69: há quem ame; quem goste, mas nem tanto; quem nunca fez e morre de curiosidade e quem não curte muito (até então). De uma forma ou de outra, todos conhecem a posição escolhida para homenagear o Dia do Sexo (6/9).

O oral compartilhado é uma forma bastante… interessante de dar e receber prazer ao mesmo tempo e, por esse motivo, tem caído no gosto de casais, mulheres e homens que amam caprichar nas preliminares e tirar o máximo proveito do momento de intimidade.

Ao mesmo tempo, o assunto também gera bastantes dúvidas entre os menos experientes ou que tentaram, mas não chegaram lá: como fazer, qual a posição mais adequada, quem fica por cima de quem e muitas outras.

Por isso, a Dona Coelha entra em ação com mais um aulão sobre como performar aquele meia nove de respeito e chegar a um orgasmo excepcional. Ficou curiose para conhecer a técnica e arrasar na performance?

Então fica ligade na leitura e aprenda tudo sobre o assunto, olha só:

Tudo o que você precisa saber sobre o 69

Antes de mais nada, vale recapitular: o 69, meia nove, oral compartilhado ou troca-troca oral é uma posição/técnica de, como o próprio nome indica, sexo oral e que consiste na estimulação conjunta dos parceiros simultaneamente – o famoso “dando que se recebe”.

Deu para entender? Se não, basta imaginar na configuração que os números 6 e 9 fazem quando estão lado a lado – 69 – e imaginar que a ponta de cada um deles representa um genital e a parte arredondada, a cabeça/boca de um dos parceires. Ficou mais fácil, né?

Não sabemos ao certo quem teve a brilhante ideia de representar a posição assim, mas agradecemos! E, também, somos gratos pela possibilidade do prazer múltiplo, compartilhado e simultâneo desfrutado nos momentos de intimidade ou das preliminares que antecedem a penetração.

Imagine a seguinte situação: se o sexo oral, por si só, já é bom, quando compartilhada, a experiência torna-se única, diferenciada e muito prazerosa. Inclusive, caso você seja do time que curte tanto fazer quanto receber, o 69 é o presente dos deuses do sexo para sua transa!

Na teoria, não existem muitos segredos para se fazer um meia nove digno, afinal, é como performar um boquete normal, a exceção de também estar sendo chupada ao mesmo tempo, certo? No entanto, muita gente ainda fica na dúvida quanto a alguns aspectos, como:

  • É realmente tudo igual ou muda algo?
  • Quem fica por cima e quem por baixo?
  • Qual a melhor posição para não errar no oral?
  • E a hora de gozar?

o que é 69

É FAQ que vocês querem? Então tudo bem, a Dona Coelha responde! E, de quebra, ainda ensinamos direitinho as técnicas e dicas infalíveis para chegar lá! Olha só:

Dicas para um meia nove super-orgástico!

A resposta para a primeira pergunta é: sim, existem coisas que são específicas do 69 e que não necessariamente se encontram no oral tradicional:

  • O meia nove pode ser um intensificador de prazer

Quem fez sabe, a sensação de dar e receber é, no mínimo, diferente. Em muitos casos, o tesão aumenta exponencialmente pela simples consciência de estar proporcionando ao parceire o mesmo prazer que ele(a) te proporciona. Sensacional, não acha?

Essa estimulação extra pode funcionar como um grande estimulador da libido, que consequentemente atua no nosso cérebro e intensifica o prazer e as sensações. O resultado você já sabe – um orgasmo arrebatador!

  • O meia nove é um convite à intimidade

Todo contato sexual é, de forma ou outra, íntima. No caso do 69, existe um convite implícito ao desbravamento conjunto dos corpos (já que a técnica não é voltada exclusivamente ao estímulo do pênis e da vagina), ao teste e à experimentação das sensações e da descoberta do que agrada ou não ao outro.

Por esse motivo, embora todo mundo possa se beneficiar das vantagens de um 69, os casais são os que mais têm a ganhar com a posição – isso sem falar que a técnica é uma ótima forma de apimentar as coisas. Então corre chamar o crush ou cônjuge para o meia nove!

Caindo de boca: qual a melhor posição?

Em relação à segunda dúvida, a posição é o principal fator a ser considerado na hora H (ou melhor, na hora 69). Isso porque é necessário encontrar uma posição em que ambos os praticantes sintam-se confortáveis e que seja de fácil acesso ao pote de ouro. Considerando diferenças de altura, biotipo e afins, existem duas principais posições para um bom sexo 69:

  • Um em cima/um embaixo

Essa é a posição clássica e a que mais favorece o oral compartilhado. Se a outra pessoa tem pênis e caso você seja iniciante, o ideal é que você fique por cima, pois pode controlar a entrada e a profundidade durante o ato.

Para quem tem mais experiência, você pode aproveitar para performar uma maravilhosa garganta profunda e levar a pessoa à loucura! As pepecas, por sua vez, não têm restrições de posição, então é só cair de boca, independentemente de quem fica por cima ou por baixo (a não ser que haja preferência, claro).

  • De ladinho

Se você é do time diferentão e gosta de variar, vale apostar em outra posição bem conhecida, a de ladinho! É muito semelhante à forma do sexo penetrativo, pois os envolvidos ficam deitados de frente e exploram seus corpos com todo o vigor do momento.

Vale lembrar que o meia nove não precisa ser focalizado somente no órgão sexual da pessoa: é legal que você explore a região toda, passando pela parte interna das coxas, a púbis, o bumbum e quem sabe role até um beijo grego.

principais posicoes para o 69

Gozar agora ou depois: eis a questão!

E, por fim, o ponto máximo do ato: a hora de gozar. Já te adiantamos que o momento de gozar e se os parceiros vão ou não chegar ao orgasmo durante o 69 é uma decisão que deve ser tomada pelos participantes, já que não existe regra geral.

O que existe, na verdade, são formas de intensificar o prazer antes, durante e depois da chupada, como os produtinhos eróticos que fazem o sucesso e o delírio das relações. Géis beijáveis, vibradores líquidos e outros toys podem ser incrementados ao 69, para diversificar ainda mais as possibilidades de prazer – e disso a Dona Coelha entende!

E por entender do assunto, nosso conselho é: goze agora, goze depois, goze sempre! Afinal, quem não ama uma boa gozada, não é mesmo? Então aproveite!

E aí, preparade para (re)descobrir as delícias do meia nove para a sua vida sexual a dois (ou três ou quatro…)? Que tal, agora, conhecer o guia definitivo de posições sexuais da Dona Coelha? Por aqui tem atualização sempre, então não deixe de acompanhar nosso blog para não perder nenhum update.

Divirta-se e até a próxima postagem!

> Dona Coelha


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terça-feira, 25 de agosto de 2020

Como terminar um relacionamento? Faça do jeito certo!

Veja o conteúdo no site: Como terminar um relacionamento? Faça do jeito certo!

Quer terminar o seu relacionamento, mas não sabe o que fazer e nem a melhor maneira para isso? A Dona Coelha fez esse post especialmente para você passar por esse momento de forma menos desagradável, já que bom não tem como ser. Vamos conferir? Bora lá!

Terminando de maneira saudável

Romper laços requer muita reflexão, de ambas as partes. Se a decisão for mesmo a de acabar o relacionamento, lembre-se que gentileza nunca é demais. Seja responsável, converse para que tudo seja bem esclarecido. Pessoalmente, viu?! Nada de terminar por mensagem ou ligação!

Uma coisa bem importante também é pensar no momento certo para isso. Espere que ambos estejam confortáveis e sem outras tarefas para realizar. Não é legal levar um pé na bunda no seu horário de almoço, por exemplo. Como se concentrar no trabalho depois de algo assim? Não dá!

Uma boa dica é “treinar” o que vai dizer. Isso não tem nada a ver com dizer algo mecânico, decorado, porém pode te ajudar a manter os seus pensamentos organizados e conseguir argumentar de maneira clara e objetiva.

Por último, mas não menos importante: tempo. Respeite o tempo de assimilação da outra pessoa. Vai ser difícil, às vezes ela não vai entender, vai mandar mensagens insistindo. Se for esse o caso, muita calma nessa hora. Mas se os seus limites estão por um fio, bloqueie. É melhor bloquear do que dizer algo que se arrependerá depois.

Por que acabou? Entenda os possíveis motivos da separação

Terminar um relacionamento nunca é algo fácil e simples de se fazer. E nem todo mundo entende logo de primeira todos os motivos que levaram ao fim. Se acabou, realmente teve um porquê, não acha?

Às vezes, os planos que fizeram e tinham, lá no começo de tudo, mudaram. O ser humano é inconstante e o tempo também. O que podia satisfazer as necessidades de antes, hoje não podem. E isso pode não envolver somente sentimentos físicos e emocionais, mas planos externos, como uma mudança de emprego ou de cidade.

Mas aí, precisamos te perguntar algumas coisas: O relacionamento era saudável? Vocês eram parceiros, confidentes e tinham uma relação sexual saudável? Se a resposta for não, o assunto é um pouco mais delicado.

Um relacionamento cheio de brigas, restrições e abusos não é bacana. O ideal nesses casos é sair o mais rápido possível! Assim que os primeiros sinais de abuso forem detectados.

Não sabe o que é um relacionamento abusivo? Temos um post especial que fala sobre isso.

Como já foi dito, nós somos seres inconstantes. O que está bom hoje, pode não estar amanhã. E a paixão pode aumentar ou diminuir com o passar do tempo. É normal nos sentirmos atraídos por outras pessoas, querer novas experiências e sentimentos. Não seja cruel segurando uma relação que te desinteresse, deixe seu parceiro(a) voar!

Por fim, vamos pensar em outro aspecto que é a causa de vários rompimentos: traição! Essa palavra por si só já tem uma carga negativa enorme. É uma palavra feia, não é? O ato também.

Você traiu? Por favor, deixe que a outra pessoa seja livre e siga seu caminho, todos merecemos alguém que nos ame sem ressalvas. Foi traído? Então, saiba que ficar sozinho e trabalhar o amor próprio muitas vezes é uma cura perfeita.

como-terminar-um-relacionamento-abusivo

O que NÃO fazer na hora do término!

Todo mundo já se relacionou com aquela pessoa egocêntrica e arrogante, que não considera utilizar da empatia nem em um momento tão delicado quanto o término de uma relação. Se isso nunca aconteceu, provavelmente é porque você já foi essa pessoa. Por favor, não seja assim!

Não termine por redes sociais! Mensagens e telefonemas não exprimem os reais sentimentos. Prefira sempre o olho no olho, não só em términos, mas em todos os assuntos importantes relacionados a uma vida conjunta.

Não seja uma pessoa soberba! Se você não está feliz, acabe com tudo e pronto! Não humilhe e não ofenda. Se a situação fosse contrária, você não gostaria, não é? A quebra de laços já é algo que magoa o suficiente, não cause dor desnecessária.

Não use frases clichês. Nada mais desagradável do que o famoso “Não é você, sou eu”. Por favor, poupe o outrem. E não transfira o peso dos porquês para os ombros alheios. Assuma que você é quem quer terminar, decida-se!

nao termine o relacionamento por redes sociais

E depois? Como agir?

Mesmo que a decisão tenha sido sua, a mudança de rotina vai te afetar. É normal se sentir sem chão às vezes. Por isso, gaste um tempo consigo. Cuide de seu corpo e da sua mente. Compre para si aquele mimo desejado há tanto tempo. Ame-se!

Reaprenda a ser alguém no singular e ocupe sua cabeça. Faça coisas que goste, pratique seus hobbies, entre em uma aventura! Fique mais perto quem você goste, sejam amigos ou familiares.

E se sua maior preocupação for ficar sem sexo, a Dona Cu te ajuda sem problemas, nós temos as fórmulas perfeitas para você se divertir sozinho(a).

Uma coisa muito importante: Não fale mal da outra pessoa. Não tem nada mais imaturo do que espalhar mentiras e xingamentos sobre alguém que um dia foi o seu amor. Já passou, siga em frente e evolua!

E caso venha te fazer feliz, arrume outra pessoa. Sempre tem alguém por aí para cruzar o seu caminho e te proporcionar coisas novas.

Uau, esse é um assunto complicado, não é? Mas se você absorver e praticar empatia, tudo vai dar certo. Seja forte e tenha convicção! Tenha certeza do que fará para que não haja arrependimentos. Nós da Dona Coelha gostamos de ver as pessoas satisfeitas.

Gostou das dicas? Por aqui temos um arsenal de conselhos amorosos e dicas de relacionamento. Que tal continuar acompanhando nosso blog? Fique de olho! Até o próximo post!

> Dona Coelha


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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Assédio virtual: o que você precisa fazer para NÃO cometer

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O assédio virtual é o conjunto de ações de caráter ofensivo, constrangedor, hostil e inoportuno direcionado a um indivíduo ou a um grupo de pessoas. Sabe aquele elogio persistente? A nude não-solicitada? A exposição de fotos íntimas não autorizada? Tudo isso é considerado não só crime virtual, como também assédio sexual.

É comum que, vez ou outra, todo homem vá ouvir que “o que é bonito é para se mostrar” ou que as mulheres desejam ser elogiadas ou cantadas, sobretudo em publicações de redes como Facebook e Instagram.

No entanto, saiba desde já que isso é só mais uma mentira contada a nós homens pelo meio machista estrutural no qual eu, você e homens do mundo todo estamos inseridos. A boa notícia é que dá para se livrar dessas concepções, por meio de muita desconstrução e entendimento.

Respeitar as minas é essencial e, por esse motivo, eu, Renan, assumo o controle do post de hoje, direcionado aos caras que já cometeram ou ainda cometem alguma atitude online que caracterize o crime de assédio virtual.

Quer saber o que pode e o que não pode? Te aviso desde já que a vontade da mulher é soberana e que certa atitudes devem ser completamente abolidas para que todos possam conviver harmoniosamente no ambiente virtual.

Aliás, e as mulheres: o que fazer para denunciar assediadores? Por isso, também separamos algumas ações que devem ser tomadas em caso de serem vítimas de assédio.

Preparados e preparadas? Vamos lá:

Elogio, assédio e abuso: entenda os limites

Antes de mais nada, vale lembrar que existem limites bem definidos entre um simples elogio cuja finalidade é exaltar alguma característica positiva, o assédio propriamente dito e quando as coisas tomam proporções para além do ambiente virtual – o abuso.

Não, elogiar e “cantar” não é crime, desde que a pessoa que receba as palavras não se sinta constrangida, desrespeitada ou desconfortável com elas. E é por isso que é válido repetir: a vontade da mulher é soberana e deve ser respeitada, sempre.

Quando esse limite é desrespeitado, tem-se o crime de importunação, o assédio virtual. Inclusive, esse tipo de contravenção penal não diz respeito somente a comentários em redes sociais, mas também a mensagens em bate-papos, directs e quaisquer outras práticas em ambiente virtual:

  • Constrangimento moral e psicológico;
  • Exposição não-consentida de material íntimo;
  • Estupro virtual (constrangimento, chantagem ou extorsão ao envio ou recebimento de material sexual – fotos, vídeos e afins);
  • Stalking (perseguição obsessiva);
  • Sextortion (extorsão por meio de material ou ato sexual).

Quando as coisas saem do ambiente virtual e tornam-se físicas, tem-se caracterizado o abuso, o tipo mais registrado de violência contra mulher e envolve a subjugação física não-consentida, como no crime de estupro.

O que diz a lei sobre o assunto?

Hoje em dia , existem uma série de Leis e dispositivos jurídicos que condenam os crimes sexuais praticados contra mulheres. Graças às lutas feministas, as mulheres têm conquistado cada vez mais direitos e legislações voltadas à sua defesa.

Ao mesmo tempo, a necessidade de leis de amparo e suporte em relação a crimes contra as mulheres revela algo mais profundo e indesejado da nossa sociedade: a masculinidade tóxica, o machismo e a misoginia.

No entanto, leis como o Marco Civil da Internet, as Lei Maria da Penha e Rose Leonel e o Código Penal – que, em 2009, ampliou o conceito de estupro e passou a englobar os crimes cometidos em ambiente virtual – impõem rigorosas penas aos que cometem delitos virtuais.

Para o crime de assédio, a pena pode chegar a dois anos de detenção ou multa. Já no caso da divulgação de fotos íntimas, detenção de 3 meses a 3 anos. O crime de abuso, no caso de estupro, tem pena de reclusão que varia de 2 a 30 anos.

Ou seja, se você chegou até aqui, é hora de repensar seu comportamento online, beleza? Não só porque você pode ser penalizado por lei, mas também porque se trata de uma questão de respeito, humanidade e empatia.

E, para que situações constrangedoras não ocorram, preparamos uma lista do que não fazer nas redes sociais, olha só:

O que NÃO fazer nas redes: atitudes reprováveis online

  • Respeite a vontade da mina

Como já dito, elogios e cantadas não são crimes. O problema é quando o elogio torna-se invasivo, desrespeitoso e desnecessário. Acredite, quando uma mulher rejeita uma cantada ou diz-se constrangida, ela não está se “fazendo de difícil” e muito menos te convidando a continuar – não é não!

Respeitar os limites individuais – ainda que no ambiente virtual – é o primeiro passo para que você se livre dos comportamentos tóxicos e, claro, deixe de importunar a mulherada online.

  • Não force conversações inoportunas

Puxar assunto é uma prática muito comum em nossas interações físicas e que foi transferida à internet nos últimos tempos. No entanto, as mesmas regras de convivência que norteiam a convivência “real” se aplicam ao virtual – o que significa que puxar assunto com desconhecidas aleatórias na internet não é uma boa maneira de se enturmar e fazer amizades.

Então, muito cuidado: não existe necessariamente problema em mandar um “oi” ou algo do tipo – desde que não seja nada invasivo. No entanto, caso fique no vácuo ou perceba que a mulher não está interessada, despeça-se e siga teu caminho!

Como homens adultos, é importante que aprendamos o valor de um não, e que, especialmente vindo de uma mulher, ele significa exatamente isso: não.

  • Nudes aleatórias? Nem pensar!

Não precisamos nem comentar o fato de que nudes não-solicitadas são constrangedoras, desnecessárias e, ao contrário do que muitos homens pensam, totalmente brochante para as mulheres.

Imagine que você esteja conversando com alguém ou navegando pelas redes e do nada surge a foto de uma genitália no seu bate-papo. WTF, cara! Vamos combinar que esse é o tipo de atitude sem noção que, além de desrespeitosa, é criminosa.

  • Nada de ofensas e xingamentos

Menosprezar, ofender e caluniar mulheres é o típico comportamento esperado de um babaca online – e, cá entre nós, ninguém quer ser um babaca, não é mesmo? Mais respeito com as minas!

Xingamentos e ofensas não são nem de perto a melhor maneira de lidar com rejeições online, aliás, só reafirma o porquê de a garota ter te rejeitado. Então, brother, saiba que xingar mulheres na internet, além de assédio, caracteriza-se como crime de injúria e importunação.

  • Aceite as rejeições – elas acontecem!

Quem nunca foi rejeitado ou recebeu o não de alguma mulher? E tá tudo bem! As negativas acontecem e fazem parte da vida de todo homem, uma vez que, assim como você não se interessa por todo tipo de mulher, nem toda mulher se interessa pelo seu tipo de homem, ainda mais se ele for do tipo que ofende e constrange ante a alguma rejeição!

Hora de repensar esse comportamento misógino e lidar com as frustrações de forma contida civilizada.

  • Jamais exponha a intimidade de alguém

Se, durante um momento quente ou de intimidade, ela resolveu te mandar algum material íntimo, agradeça aos céus e guarde para si! Não seja o sem noção que expõe a intimidade alheia com amigos ou outros caras em redes sociais. Essa atitude é criminosa e condenável, inclusive a pena para esse delito pode chegar a 3 anos de prisão.

não exponha a intimidade de ninguém

Foi assediada? Saiba o que fazer

O papo agora é com as mulheres que, de alguma forma, já foram vítimas de assédio, comentários ofensivos ou tiveram sua intimidade exposta por algum cara sem noção. Primeiramente, saiba que a culpa não é sua, e sim do assediador.

Em segundo lugar, tenha em mente que é importante, sim, denunciar, certo? Busque amparo das amigas ou da família, eles são essenciais em momentos como esse. Além disso, o blog da Dona Coelha separou uma lista com as ações que as mulheres podem tomar em casos de assédio virtual:

  • Não tenha medo de falar

É normal que as vítimas de assédio acabem por tomarem ações mais introspectivas e fecharem-se, “optando” pelo silêncio. No entanto, nós te encorajamos a falar, a expor e a denunciar!

Existem autoridades competentes preparadas para te ajudar – policiais, investigadores, assistentes sociais, psicólogos – a lidar com toda a situação e fazer com que os culpados paguem pelos seus delitos.

  • Tire prints!

Contra prints, não há argumentos! Então, mulheres, registrem todas as mensagens, fotos não-solicitadas e afins, tire prints de tudo e salvem em algum lugar seguro, pois isso servirá como prova, caso o babaca apague as mensagens ou elas se percam de alguma forma.

  • Não, não é exagero

Não, não é “só uma cantada”. E sim, “foi tudo isso”, sim! O assédio é um crime real, grave e que deve ser combatido de todas as formas. Seja por meio da desconstrução da misoginia e do machismo, seja com as medidas efetivas para que assediadores paguem pelos seus crimes.

Por isso, não tenha medo de falar, tire print de tudo e não se deixe acreditar por quem diz que é exagero ou que “nem é tudo isso”. E, claro, denuncie, SEMPRE!

saiba o que fazer em caso de assedio

O blog da Dona Coelha é voltado a discutir assuntos sobre sexualidade e relacionamentos com uma (grande) pitada de desconstrução. Agora que você já sabe o que é assédio e como não cometê-lo, confira nosso post “Feminismo é o contrário de machismo? Entenda as diferenças!

Aproveite para seguir a Dona Coelha nas redes sociais e ficar por dentro de todas as atualizações. Até a próxima!

> Dona Coelha


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terça-feira, 18 de agosto de 2020

Jogos sexuais: 10 ideias para brincar a dois!

Veja o conteúdo no site: Jogos sexuais: 10 ideias para brincar a dois!

Você já se permitiu experimentar alguns jogos sexuais? Caso a resposta seja negativa, é realmente uma pena! Ótimos para apimentar a relação e tirar a transa da rotina, os jogos de fazer sexo são clássicos entre os casais e devem ser usados de tempos em tempos para dar aquele up na cama!

Além de benefícios sexuais, os jogos podem trazer vantagens para a relação como um todo. Isso porque eles intensificam a intimidade e a cumplicidade entre você e a pessoa que você se relaciona, deixa o clima mais leve, já que são divertidos, e ajudam vocês a se conhecer melhor, na cama e fora dela.

É por isso que a Dona Coelha preparou 10 dicas de jogos eróticos incríveis para vocês explorarem ainda mais as possibilidades do sexo.

10 opções de jogos sexuais para colocar em prática!

Os games eróticos são super diversos e podem trabalhar diferentes aspectos entre 4 paredes, como as posições sexuais, fetiches, desafios, o sentidos e muito mais. Conheça o nosso incrível top 10 e surpreenda-se!

  • Dados do Kama Sutra

O primeiro jogo erótico a ser citado aqui já é bastante conhecido. Afinal quem nunca viu ou até mesmo pensou em ter um dado do Kama Sutra para dar uma diversificada nas posições na hora da transa, não é mesmo?

O dado erótico sorteia literalmente um mundo de oportunidades para sair da rotina quando o assunto é sexo. Com as cores, você tira aleatoriamente as posições que irão praticar, para que o prazer e o tesão fiquem ainda mais elevados entre vocês.

  • Era uma vez… role play!

Outra boa forma de sair da mesmice do sexo “papai e mamãe” ou, como diria Anastacia Steele, “sexo baunilha”, é se baseando em uma história erótica na hora de ir para a cama. Vocês podem escolher a narrativa que quiserem, como encenar a trilogia de 50 tons que leva homens e mulheres a incríveis descobertas sobre como aproveitar mais o sexo.

Brincar com personagens também é uma opção e pode te deixar mais à vontade para fazer coisas que te inibiriam normalmente – pode ser uma personalidade mais desinibida, um conquistador sensual… deixe a imaginação apimentar o quarto!

  • Confissões: um livro aberto

A ideia deste jogo de sexo é simplesmente uma: provocar muito o outro! Por isso mesmo a dica é aproveitar para iniciar o jogo quando vocês estiverem em um local público, onde será necessário manter a compostura, certo?

Uma excelente preliminar, em confissões, vocês devem falar um para o outro – especialmente por meio de bilhetes e mensagens no celular – o que mais gostam no sexo entre vocês, instigando o outro a ficar com vontade de por tudo isso em prática.

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  • Dados eróticos: azar no jogo, sorte no sexo

Os dados eróticos são velhos conhecidos entre os jogos de fazer sexo e podem ser encontrados com diferentes dizeres, não só no kama sutra como mostramos antes. Os dados do strip tease, por exemplo, indicam quais peças vão sendo tiradas conforme cada rodada.

Existem ainda combinações de jogos que mostram o que deve ser feito em determinada área do corpo como “Beijar” e “Pênis”. Daí já viu, o desafio aumenta, o calor também e a brincadeira picante acaba pegando fogo!

  • Fantasias eróticas: para feiticheres

Surpreendentes e super populares, as fantasias também mexem muito com o imaginário e, com certeza, apimentam a relação, por isso devem ser sempre procuradas. Evidentemente que, para dar certo, é preciso que os dois se conheçam para acertar na personagem!

Que tal se vestir de professores, policiais ou médicos enquanto a vê a outra pessoa produzida como bombeira, gogo boy/girl ou algum outro personagem que lhe arranque suspiros?

  • Mapa do tesouro: em busca do baú de prazer

Os casais que já estão acostumados a utilizar produtos eróticos na cama podem ainda se permitir mais um jogo de sexo: do mapa do tesouro! A ideia é que um dos dois – pode ser você – compre um brinquedinho erótico – como um anel, capa peniana ou vibrador – e o esconda pela casa, entregando um mapa para a outra pessoa.

O prêmio, além de encontrar o brinquedo, é utilizá-lo na sequência. Essa é uma maneira de como apimentar a relação de forma simples.

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  • Os 10 minutos de prazer

Outro prazeroso jogo de sexo para propor na cama para o parceiro é conhecido como “Os 10 minutos”. Para essa brincadeira, vocês devem usar um despertador, afinal, esses minutinhos não podem ser ultrapassados, certo?

Nos primeiros 10 minutos, você faz tudo o que pode levar a outra pessoa ao máximo do prazer, como um bom sexo oral. Ela não pode retribuir e se quer lhe tocar. Também não é possível partir para a penetração, beleza?

Depois se invertem os papéis e é você que é mimade por 10 minutos. A dinâmica rola até você não aguentarem mais se segurar e partir para os finalmentes!

  • Jogos de tabuleiro para dar adeus ao banco imobiliário

Quem não ama uma boa partida de jogo de tabuleiro? Pois é, isso é uma tradição em muitas casas, mas que tal renová-la dentro do quarto? É possível! Existem diversos jogos de relações sexuais de tabuleiro que deixam o momento à dois mais interessante…

O “Vem transar”, por exemplo, tem todo um contexto e desafios a serem cumpridos. Ao passar das fases, as roupas vão diminuindo e o tesão só que cresce! O melhor de tudo é que os dois ganham!

  • Vendas nos olhos – para os amantes de BDSM

Não saber quando a boca encontrará os principais pontos do corpo com certeza alucina a qualquer um, não é mesmo? E o jogo erótico com a venda nos olhos propõe justamente isso!

Vocês podem alternar quem ficará com a venda e podem até aproveitar a oportunidade para usar algumas gravatas ou algemas, quem sabe. Essa brincadeira é perfeita para quem gosta de BDSM – não sabe o que é isso? A gente já contou aqui no blog, confira!

Morangos e leite condensado também costumam ser bem vindos para adocicar o que já está pegando fogo! Mas evite colocar alimentos nas genitálias, okay? Não é saudável!

  • Verdade ou consequência

O último jogo sexual indicado aqui neste post é o verdade e consequência, que já é bem conhecido de outras rodas de jogatinas, mas, agora, num estilo “verdade ou consequência +18” com perguntas picantes e desafiadoras.

Aqui, o casal deve escrever em papéis ao menos cinco consequências relacionadas ao sexo, como receber uma boa massagem, ver uma dança sensual, ganhar um bom sexo oral, entre outros.

Se as perguntas não forem respondidas, a pessoa tira um dos papéis com a “consequência” e deve executá-la. É claro que o outro terá a oportunidade de simplesmente responder a verdade!

Dica extra da Dona Coelha: para os tempos modernos

TCHARAM: na Dona Coelha, o que é bom nunca acaba, por isso, temos uma dica bônus para você: jogos sexuais online! Você sabia que existem diversas brincadeiras picantes para fazer usando a tecnologia da internet? Pois é!

Além dos tradicionais aplicativos de mensagem que são excelentes para o famoso sexting, existem aqueles apps próprios para jogar e ter prazer, que podem ser uma excelente opção para quem está em um relacionamento à distância.

Existem os de perguntas e desafios como o “Peachin” e o “Jogo de Sexo para casais”; apps de match para desejos e novas experiências, como o “Kindu” e vários outros. O melhor é que há opções tanto para quem usa Android quanto iOS.

Gostou das dicas de jogos sexuais? Agora vocês não têm mais desculpas para não começar a testar e tirar completamente a transa da rotina! Então, aproveite para se inscrever no nosso blog e receba newsletters com todos os novos conteúdos publicados aqui. Não deixe passar nenhuma nova dica das redes sociais da Dona Coelha! Nos vemos no próximo post!

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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

O que é poliamor? Dona Coelha te conta tudo sobre relações múltiplas!

Veja o conteúdo no site: O que é poliamor? Dona Coelha te conta tudo sobre relações múltiplas!

E mais uma vez a Dona Coelha se propõe a explorar as vastas e diversas terras do amor! O assunto de hoje: poliamor. Aliás, você sabe o que é poliamor? Analisando a palavrinha, já é possível tirar algumas conclusões – poli, muitos; então “muito amores”?

A resposta é: sim! O poliamor é uma concepção, um estilo de vida e até mesmo um manifesto político em defesa do amor múltiplo, livre e consciente. Isso te lembra algo? Se você pensou em poligamia, saiba que os conceitos de parecidos só têm o prefixo. Poligamia e poliamor, nada a ver!

Parece confuso, não é mesmo? Por esse motivo, a Dona Coelha buscou fontes culturais, históricas e até mesmo do direito para preparar um verdadeiro aulão sobre poliamor. Então, acompanhe a leitura para saber mais sobre o assunto e esclarecer todas as suas dúvidas sobre as relações múltiplas.

Preparade? Então vamos lá:

Eu, tu, ele, ela e elu: conhecendo o poliamor

Já pensou em usar o plural toda vez em que se referir a quem você ama? Para algumas pessoas, esse tipo de relacionamento é completamente normal: Eu os amo, Eles me amam. O múltiplo, diverso e livre são as principais características do poliamor: a capacidade e a possibilidade de sentir atração sexual e afetiva por várias pessoas ao mesmo tempo.

O termo é novo, mas diz respeito a uma coisa muito antiga e por muito tempo almejada pelos amores marginalizados: liberdade. E é apenas sobre a liberdade para amar e escolher quem amar e quando amar que os indivíduos poliamorosos pautam seus sentimentos e suas vontades.

E, como você bem sabe, falar sobre liberdade pressupõe falar sobre repressão, e repressão pressupõe apontarmos um opressor. Nesse caso, podemos dizer que existem dois responsáveis pela ideia de que o poliamor é ilegítimo – a monogamia e, mais a fundo, a própria estrutura cultural da nossa sociedade.

Mas, então, isso significa que existe o embate entre monogamia e poliamor? Não necessariamente, mas, sem dúvidas, existem muitos preconceitos em relação aos indivíduos adeptos às relações múltiplas. Dentre os quais, podemos citar:

  • Poliamor = promiscuidade?

Não! Considerar-se poliamoroso não tem a ver com apetite sexual ou libido, mas sim com a liberdade de escolha e possibilidade de sentir – física ou emocionalmente – as manifestações do amor: desejo, afeto, tesão etc.

Então, nada de sair dizendo que o poliamor é só um surubão conceitual, okay? Trata-se de um estilo de vida e uma orientação que precisa ser respeitada, assim como alguns de nós optou por dedicar-se somente a um parceiro por vez.

  • Poliamor = antinatural?

Primeiramente, o que é natural? Como eu e você sabemos, os seres humanos são animais e, na natureza, o poliamor é liberado! Então, muito cuidado ao usar termos como “natural” e “antinatural”, pois isso pode pegar muito feio – e ninguém quer pagar mico, não é mesmo?

Do ponto de vista cultural brasileiro, o poliamor é visto como um desvio da conduta esperada dos indivíduos. Isto é, onde espera-se um comportamento monogâmico, ser adepto ao poliamor parece uma grande anormalidade.

Mas somente do ponto de vista tradicionalista! Hoje em dia, em que as lutas pela liberdade sexual e afetiva estão em pleno vapor, esse tipo de concepção é extremamente retrógrada e preconceituosa. E aqui no blog Dona Coelha preconceito não tem vez!

  • Poliamor = fim da família?

Pode até parecer cena de filme apocalíptico, mas há quem acredite que qualquer coisa que fuja do relacionamento heterossexual monogâmico cisgênero (baita palavrão para falar do casal homem e mulher cis) signifique o fim iminente da família.

Felizmente, há quem também entenda que família é um conceito amplo, diverso e muito especial. Dificilmente a família há de acabar. Na verdade, pode até ser que a família de dois acabe, mas ainda assim restariam as de três, quatro, cinco e quantos mais no coração couber!

  • Poliamor = relacionamento aberto?

Essencialmente, não. Embora ambos sejam relacionados à prática da liberdade sexual, o poliamor e o relacionamento aberto tratam de coisas distintas – o poliamor é um conceito tão amplo que podem existir, por exemplo, casais com mais de duas pessoas em relacionamentos fechados.

O relacionamento aberto é uma modalidade – isso é, uma espécie de pacto entre os parceiros que decidem literalmente abrir o relacionamento para permitirem-se à liberdade sexual.

Ainda confuse? Temos um post exclusivo sobre relacionamento aberto e como ele funciona. Recomendamos a leitura para que você entenda mais sobre o assunto!

  • Poliamor = poligamia?

De forma simplificada, poliamor e poligamia não são sinônimos. E por diversos motivos: a poligamia diz respeito ao casamento de um homem com várias mulheres – injusto, não? – enquanto o poliamor é o amor de pessoas por pessoas, incluindo-se a possibilidade de relacionamentos estáveis, abertos, trisais e também casamento (no que diz respeito aos princípios da relação).

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Monogamia, poligamia e poliamor – diferenças fundamentais

Até agora muito falamos sobre esses três termos: monogamia, poligamia e poliamor. Por isso, chegou a hora de nos aprofundarmos nessa questão que é complexa, cultural e mexe com as estruturas da nossa sociedade.

Pois é, hora de colocar o dedo na ferida! Isso porque todos esses conceitos existem, são praticados, mas são completamente ignorados pela maior parte de nós. Isso porque estamos arraigados ao conceito de “normalidade”, mas é aquele ditado: o mundo é bem maior que o nosso quintal, não é?

  • Monogamia

Então, vamos começar com o conceito mais conhecido, praticado e entendido – a monogamia. Mono significa um, e gamia, casamento. De maneira simples, a monogamia é o casamento com uma única pessoa ou qualquer relação que vise ao matrimônio (ainda que no futuro). Basicamente, é o modelo que consideramos o “certo”: conhecer aquela pessoa especial e a ela nos dedicarmos exclusivamente.

Você já sabe, mas vale ressaltar que o conceito de monogamia é o que prevalece no ocidente, inclusive no Brasil. As bases do relacionamento exclusivo estão fundamentadas no próprio cristianismo, o que não significa que isso seja regra geral.

  • Poligamia

E é isso que nos leva ao próximo conceito, que é a poligamia. Os significados de poli e gamia você já sabe, no entanto, a poligamia diz respeito ao casamento de um único homem com várias esposas. Aliás, você sabia que esse tipo de relacionamento é legalizado em mais de 50 países?

Por aqui, a poligamia é proibida por lei, com pena de reclusão de 3 a 6 anos. OMG! Isso porque o casamento não-monogâmico fere os princípios fundamentais do chamado Direito da Família…

Percebeu que o assunto é mais sério do que parece, né? Como pode uma prática ser totalmente permitida em um país e ser considerada crime em outro!? A resposta para essa pergunta está intimamente relacionada, mais uma vez, à nossa cultura.

Quem somos no mundo, nossos gostos e preferências, a forma como nos vestimos, falamos e nos comunicamos – tudo isso faz parte de um conjunto cultural bem mais amplo (e imperceptível, até então). E a Dona Coelha mais uma vez traz os fatos históricos!

Aliás, leia a definição de poligamia novamente e encontre o erro. Achou? Um único homem com várias esposas. O que só prova o quão invisibilizado o desejo da mulher é e que, independentemente da cultura, o machismo estrutural ainda é uma triste realidade no mundo.

Porém nem todas as esperanças se perderam, e é aí que entra o poliamor.

  • Poliamor

O poliamor é como na música, lindo, leve e solto. Há quem diga que a prática é um manifesto político, justamente por pregar a liberação sexual e afetiva – e disso a gente entende muito bem.

No entanto, o poliamor é nada mais do que a naturalização do desejo e da vontade de estar com outros, não importa quantos, contanto que seja legal, consentido e recíproco. Pode parecer utópico para alguns, mas ele realmente existe – e não desconsidera o desejo da mulher!

Além de estar totalmente okay com a homoafetividade e com a multiplicidade, coisas que a monogamia ainda reluta em aceitar. Isso quer dizer que a monogamia é ruim e o poliamor a solução para todos os problemas estruturais da sociedade? Não.

Tá tudo bem ser monogâmico e desejar esse tipo de relação; e tá tudo bem ser praticante do poliamor – tem espaço para todes! O importante é a desconstrução dos conceitos machistas, misóginos e preconceituosos, afinal, todo mundo quer amar e ser amado (por um, dois, três ou mais). Love wins, baby.

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E então, gostou do aulão sobre poliamor? Para entender mais como o assunto funciona na prática – e também na hora H –, que tal conferir o nosso post sobre o que é e como funcionam os trisais? Aproveite também para acompanhar o nosso blog e ficar atente a todas as nossas atualizações de conteúdo, para mais aulões, dicas e desconstruções.

Até a próxima postagem!

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O que é poliamor? Dona Coelha te conta tudo sobre relações múltiplas! publicado primeiro em hhttps://www.donacoelha.com/blog/

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Bissexualidade: o que é e como entendê-la!

Veja o conteúdo no site: Bissexualidade: o que é e como entendê-la!

Entre os diversos assuntos relacionados aos nossos desejos e sentimentos sexuais, a bissexualidade é um daqueles que a maioria de nós acha que sabe, mas, na verdade, temos várias dúvidas e perguntas sobre.

Há quem diga que as pessoas bi só estão confusas, mas já te adianto duas coisas: elas não estão confusas e esse pensamento está ligado à bifobia. Já passou da hora de entendermos que a sexualidade é um livro de muitas páginas diferentes e coloridas.

Mas, então, ser bissexual é gostar de homens e mulheres igualmente? Como saber se eu sou bissexual ou não? A pessoa bi só não aceitou que é homossexual? Elas são mais abertas no relacionamento? Dá pra ver que existem muitos mitos ao redor desse tema, não é?

Para te ajudar a entender de vez o que é essa orientação sexual e aprender a respeitar mais quem está ao seu redor e, talvez, a si mesme, a Dona Coelha foi atrás de fontes e trouxe tudo que você precisa saber sobre a bissexualidade. Preparades para mais um aulão? Então, vamos lá!

O que é bissexualidade: por trás dos tabus!

A bissexualidade é a atração sexual, emocional ou afetiva tanto pelo gênero masculino quanto pelo feminino – lembrando que isso considera uma perspectiva binária de gênero (masculino e feminino), mas há diferentes gêneros por aí, além das pessoas não-binárias.

É importante ressaltar que, assim como a sexualidade é ampla e diversificada, sua percepção também. Há quem defenda que ser bi é sentir essas atrações por mais de um gênero, sem limitar aos binários, pois isso traria um direcionamento restrito às pessoas cisgênero.

Aqui na Dona Coelha, entendemos que o gênero está atrelado a conceitos culturais, históricos e sociais e não às nossas genitálias. Por isso, ao optarmos pela definição de que bissexuais se atraem por mulheres e homens, compreendemos pessoas cis e transgênero. Não entende bem esses termos? Então, leia mais sobre identidade de gênero aqui no nosso blog!

Isso não quer dizer que uma perspectiva está correta e outra errada, afinal, há diferentes aspectos em cada uma. Mas nosso intuito é trazer uma concepção mais clara sobre essa orientação, assim, vamos adotar os termos e as perspectivas binárias, okay?

Dito isso, é hora de desmistificar as principais dúvidas sobre as pessoas bi e acabar de vez com as ideias erradas que circulam por aí!

  • Pessoas bissexuais estão confusas?

Não, como já dissemos, bissexualidade não é confusão, mas uma orientação sexual válida assim como outras mais conhecidas, como a hétero e a homo. Pensar isso é limitar a sua concepção de atração a apenas um gênero, seja o mesmo que o seu ou o oposto – dentro da binaridade.

No entanto, as pessoas bissexuais sentem desejo ou amor por ambos os gêneros e têm certeza disso.

  • Bissexualidade é só uma fase?

Há quem pense que ser bi é só uma fase, ideia que está atrelada à anterior, mas isso não é verdade. Esse pensamento é embasado pela concepção de que as pessoas que se relacionam com os dois gêneros estão apenas experimentando e transitando entre as orientações monossexuais (hétero ou homo).

Podem acontecer casos em que pessoas héterossexuais, gays ou lésbicas tenham experiências pontuais com os dois gêneros devido a um processo de compreensão e aceitação da própria sexualidade, mas não é regra e não faz delas bissexuais!

Bissexuais gostam de homens e mulheres, simples assim, em toda hora e em todo lugar! Ah, também não são pessoas homossexuais que não “saíram do armário”, elas são bi!

  • Bissexuais são pervertidos e imorais? What?!

Outra falácia sobre essa orientação é que as bi são pervertidas e imorais, mas espera aí: o que há de imoral em gostar de homens e mulheres e não há em gostar apenas de um gênero? Concepção bem nada a ver, certo?

Mas ela está embasada na ideia da monogamia que está enraizada na cultura brasileira e em muitas outras. Mesmo uma coisa não tendo nada a ver com a outra, acredita-se que pessoas bissexuais, por gostarem dos dois gêneros, se relacionam com ambos ao mesmo tempo, o que não é uma verdade.

Da mesma forma, homens heterossexuais gostam de mulheres, no plural, e podem se relacionar apenas com uma ou mais de uma ao mesmo tempo (seja em um relacionamento aberto, poligâmico ou extraconjugal).

  • Bissexuais ficam com os dois gêneros – no presente do indicativo?

Ainda na questão da monogamia, vale a pena ressaltar outro ponto sobre a bissexualidade: há pessoas que não têm relacionamento afetivo/matrimonial com um dos gêneros, apesar do desejo e relações sexuais.

Isso porque a orientação acaba se atrelando mais sobre o desejo e a capacidade de se relacionar, mas não ao ato. Ou seja, essas pessoas podem se relacionar com os dois gêneros, mas não precisam disso!

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A gangorra bissexual: cada um tem o seu equilíbrio

Outra coisa importante a se destacar dentro desse tema é que, mesmo gostando de pessoas do gênero masculino e feminino, bissexuais não necessariamente sentem isso na mesma intensidade e da mesma forma. Como assim?

Há pessoas que sentem atração sexual pelo mesmo gênero, mas se relacionam emocionalmente apenas pelo gênero oposto – e vice-versa também!

Se seu amigo se relaciona prioritariamente com outros caras, mas afirma que sente atração por mulheres também, isso significa que ele é bi sim! Como já dissemos, a bissexualidade é a possibilidade e o desejo de se relacionar com os dois gêneros, mas não necessariamente a relação.

Ah, e não é você que vai dizer se o outro é hétero, homo, bi, panssexual ou qualquer que seja a orientação. Cada indivíduo tem o direito e a liberdade de entender para quem apontam seus desejos e não os do outro.

A sua percepção da sexualidade de uma pessoa pode ser bem-vinda se existe uma liberdade e intimidade entre vocês e ela nunca pode ser posta como verdade, mas como possibilidade. Se você quer ajudar alguém a se entender melhor, mostre que você entende que há outras possibilidades do sentir e ser e que você irá respeitá-las de forma igual sempre!

Bifobia: aprenda a respeitar a bandeira!

Assim como tudo que foge dos padrões heteronormativos sociais, as pessoas bissexuais também estão expostas a agressões físicas, verbais e psicológicas simplesmente por gostarem de quem gostam.

Toda ideia, atitude e discurso preconceituoso, discriminatório ou de ódio voltado à bissexualidade é o que chamamos de bifobia. Por isso, se você tem estes preconceitos sobre essa orientação sexual, é hora de melhorar:

  • São pessoas promíscuas e imorais;
  • Infidelidade e hiperssexualização estão atreladas à bissexualidade;
  • São confusas ou homossexuais não assumidas;
  • Portadoras de IST’s (Infecções Sexualmente Transmissíveis);
  • Estão sempre dispostas à relações sexuais poligâmicas ou a fetiches, como o ménage a trois;
  • Gostam de/relacionam-se com homens e mulheres na mesma proporção.

Vale ressaltar que a bifobia, muitas vezes, vem acompanhada de outros preconceitos e outras discriminações, como a homofobia, transfobia e misoginia. Seja qual for o seu caso e a intensidade dos seus preconceitos, já passou da hora de revirar essas teorias de “certo e errado” e aprender a respeitar todas as formas de ser e de amar!

Bandeira bi: as cores do amor dual!

Assim como outros movimentos do cunho LGBTQIA+, a bissexualidade também tem a sua própria bandeira de orgulho!

O símbolo conta com três cores que representam a atração pelos dois gêneros binários:

  • Magenta (rosa): na parte superior, representa a atração pelo mesmo gênero;
  • Azul: na parte inferior, referente à atração pelo gênero oposto;
  • Violeta (roxo): no meio, representa o encontro das atrações, a bissexualidade.

Essas cores estão presentes em outros símbolos relacionados à sexualidade, como os de masculino e feminino – quando vê-los por aí, já sabe o que significam!

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Deu para entender melhor que bissexualidade é um orientação sexual real, completa, variável e super comum? Se sim, fico feliz em ter contribuído! Ficou com dúvidas? Então, deixe o seu comentário e vamos entender melhor o mundo da sexualidade!

Se quiser acompanhar mais conteúdos como esse, é só continuar de olho em nosso blog e conferir as redes sociais da Dona Coelha. Estamos sempre trazendo temas e dicas sobre sexo, sexualidade e prazer! Até o próximo post!

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quinta-feira, 6 de agosto de 2020

O que é trisal? A Dona Coelha te conta tudo sobre esse poliamor!

Veja o conteúdo no site: O que é trisal? A Dona Coelha te conta tudo sobre esse poliamor!

E aí, você sabe o que é trisal? Palavrinha diferente, que rima com casal e cujo conceito está bastante ligado ao famoso relacionamento a dois, só que com um plot twist: um trisal é, basicamente, o relacionamento poliamoroso entre três pessoas, independentemente do gênero ao qual elas pertencem.

Dois homens e uma mulher, duas mulheres e um homem, três indivíduos do mesmo gênero… as possibilidades de trisais são tão amplas quanto o próprio funcionamento dessa modalidade de relacionamento super desconstruída e que recebe cada vez mais adeptos.

Como dissemos logo acima, um trisal é, por essência, um relacionamento poliamoroso, outro termo que chegou para abalar as estruturas da monogamia e a maneira como enxergamos namoros, casamentos, relacionamentos abertos e afins.

Ficou curiose para saber mais sobre o assunto? Então chega mais que essa semana a Dona Coelha te conta tudo o que você precisa saber sobre trisal, inclusive sobre a dinâmica na hora H: o que muda? o que não muda?

Saiba isso e muito mais acompanhando a leitura! Pronta(o) para embarcar nessa jornada de descobrimentos, desejos e muito prazer? Então vamos lá:

Trisal is the new casal: que negócio é esse de poliamor?

Agora que você já está por dentro dos conceitos básicos sobre os “casais de três”, hora de aprofundar a discussão: mas afinal, o que significa, de fato, estar em um relacionamento poliamoroso, neste caso um trisal?

Para isso, precisamos entender o conceito de poliamor: o prefixo poli significa muitos e amor significa amor. Então, basicamente, o indivíduo adepto ao poliamor é aquele que experiencia múltiplas sensações de amor, atração sexual e afetiva ao mesmo tempo, por pessoas diferentes.

Você deve estar se perguntando: mas, mesmo em um relacionamento monogâmico comum, é normal sentir esse tipo de desejo, certo? A resposta é sim, afinal, estar com alguém não significa estar morta! No entanto, quem é adepto à monogamia escolhe voluntariamente canalizar esses desejos para seu/sua único(a) parceire.

Ou seja, a famosa exclusividade, enquanto os indivíduos poliamorosos estão abertos ao compartilhamento desses sentimentos com todas as pessoas com quem o sentimento for recíproco.

O trisal é apenas uma das manifestações poliamorosas que temos conhecimento. Uma vez que o conceito é amplo e se estende a todos cantos da sexualidade, no fim das contas é uma questão de estar confortável com os seus desejos e os desejos dos outros.

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Relacionamentos poliamorosos: acabou para você, monogamia!

Agora, engana-se quem pensa que trisal é bagunça! Assim como os relacionamentos a dois, os trisais podem funcionar como relacionamentos abertos ou fechados, a depender dos indivíduos integrantes.

O diálogo, a aceitação e a adesão ao poliamor colocam em xeque a própria estrutura monogâmica, baseada no compromisso único e exclusivo a uma única pessoa, detentora do monopólio dos nossos sentimentos.

Pode parecer, por um momento, que o poliamor veio para extinguir esse “conceito ultrapassado”, não é mesmo? Mas será que os relacionamentos poliamorosos são o futuro da nossa sociedade e a monogamia está fadada à extinção?

Para o alívio das monogâmicas de plantão, a resposta é: dificilmente. É muito provável que cada vez mais pessoas tornem-se praticantes do amor livre e múltiplo, mas também sempre haverá quem prefere os relacionamentos desse jeitinho, a dois. E tá tudo bem!

Aliás, tá tudo bem ser trisal, tudo bem ser casal, tudo bem ser mono ou poli – o importante é ser feliz, consciente e responsável com os sentimentos do(s) outro(s), okay? E mais uma vez a Dona Coelha aconselha: viva a liberdade!

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Como ficam as “coisas de casal” a 3 (ou 4 ou mais)?

Todos esses conceitos funcionam muito bem na teoria, mas e na prática? Uma dúvida muito comum em se tratando de trisais é como as coisas funcionam na rotina: como lidar com ciúmes, comunicação efetiva, dinâmica de relacionamento e, claro, o sexo!

Por incrível que pareça, ter uma pessoa a mais para cuidar não muda tanta coisa se comparado ao relacionamento monogâmico tradicional. De fato, podem ser que as coisas demorem mais para se ajeitarem, mas nada que muito diálogo e compreensão não resolvam.

Aliás, se a dois o diálogo já é fundamental, a três ele se torna primordial – afinal, são três pessoas distintas, com pensamentos, preferências e tudo mais diferentes entre si. Porém, nada que não possa ser ajeitado com muito amor e companheirismo!

Uns diriam, inclusive, que ter a possibilidade de conhecer e se conectar com múltiplas pessoas é uma experiência muito gratificante – e nós concordamos, claro. Para alguns, três não é demais, e sim a medida certa!

Em relação ao ciúmes, eventuais brigas e outras “coisas de casal”, elas certamente ocorrem, justamente por se tratar de um relacionamento estável entre pessoas. No entanto, a experiência única de estar em um trisal é de longe bem maior que uma simples discussão por ciúmes, não é mesmo?

E nada que não possa ser resolvido em duas etapas: diálogo e sexo! Inclusive, a dica também é válida para casais de dois. Temos um post exclusivo com dicas de como apimentar a relação, não deixe de conferi-lo.

Sexo a 3: e vamos de ménage!

Chegamos aos finalmentes, hora de falar sobre sexo – e disso a Dona Coelha entende! Seja como for, uma relação quente é sempre uma relação quente, com duas, três, quatro ou mais pessoas.

No caso dos trisais, as possibilidades de explorar e sentir prazer são ampliadas pela multiplicidade de corpos, o que não é de todo mal. Sabe aquela vontade de fazer um ménage que surge em alguns casais? Digamos que nos trisais, todo sexo pode se transformar em um!

Claro que não existe essa obrigatoriedade, já que tudo depende da dinâmica do casal, se rola a vontade no momento e aquelas coisas que a gente sabe muito bem. No entanto, quão animadora não é a possibilidade de aprofundar-se ao máximo no universo do prazer ao lado de mais duas companhias?!

Como você pode ter percebido, os trisais, por natureza, não são nenhum pouco caretas. É preciso muita coragem para ir contra as convenções sociais e viver o amor livre seja lá com quem for (desde que seja legal e consentido).

Caso você esteja em um trisal ou é entusiasta da ideia, saiba que é mais que possível apimentar as coisas em uma relação a três. O uso de toys – tanto individuais quanto para usar com os parceires já traz o plus para deixar as coisas mais calientes.

E quem disse que trisais também não podem sair da rotina? Graças à naturalização dos relacionamentos poliamorosos, não é incomum que os trisais acabem por cair na rotina – ou seja, a própria morte!

Então, nada melhor que os famosos produtinhos eróticos para não só reavivar, mas também manter a chama do amor, do companheirismo e do prazer sempre em dia. E também porque gozar é bom e a gente gosta e recomenda!

Gostou do nosso conteúdo? Aqui no blog da Dona Coelha você encontra mais conteúdos explicativos como esse, além de dicas, orientações e muito mais sobre o universo do sexo e dos relacionamentos. Fique atenta às nossas atualizações e não perca um assunto! Até a próxima!

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terça-feira, 4 de agosto de 2020

O que é broderagem? Amizade, parceiria ou romance? Descubra!

Veja o conteúdo no site: O que é broderagem? Amizade, parceiria ou romance? Descubra!

E aí, você sabe o que é broderagem? Relativamente novo, o termo surgiu na internet há pouco tempo, mas já vem levantando diversas polêmicas, principalmente entre os homens cisgêneros heterossexuais.

Para alguns, o termo não passa de um sinônimo para amizade entre brothers, os parceiros do dia a dia com quem temos contato mais próximo. Em compensação, outros batem o pé para afirmar que a palavra significa, na verdade, o romance entre homens “heterossexuais” enrustidos.

Como deu para perceber, o assunto é longo, complexo e tem muito o que render. Seja qual for o seu lado nessa discussão toda, o post de hoje é comandado por mim, marido da Dona Coelha, que vim responder todas as suas dúvidas sobre o assunto.

Afinal, do que se trata a broderagem? Para ficar por dentro do tema, acompanhe a leitura e descubra os limites entre amizade, companheirismo e romance no mundo da heterossexualidade masculina. Pronto? Então vamos lá:

Desvendando os princípios da broderagem

Sabe aquele parça que está contigo em todas as horas, te acompanha nas festas, dá conselhos, te apresenta para a galera e é como se fosse um irmão de mãe diferente? O verdadeiro amigo de fé, irmão camarada, como diria Roberto Carlos?

Então, esse cara é o que pode ser chamado de brother (irmão, na tradução do inglês). Todo esse companheirismo despretensioso é um dos principais fundamentos da brotheragem, independentemente de qual seja a percepção sobre a temática.

A relação de amizade e companheirismo entre dois homens cisgêneros heterossexuais (como eu e você) – solteiros ou comprometidos – não deve jamais ser recriminada ou vista como algo errado, sobretudo porque isso faz parte da nossa construção enquanto seres humanos, concorda?

E, além disso, a troca de afeto entre sujeitos masculinos já é vista como um grande tabu pela sociedade – algo que é completamente absurdo, sobretudo quando paramos para pensar em como todos somos merecedores de amor, especialmente as pessoas que nos acompanham pela jornada da vida, como nossos brothers.

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Amigos na brotheragem: companheirismo e afeto

Todo mundo tem aquele parceiro de todas as horas e é sobre esse tipo de relação construída que um dos lados da discussão defende a aplicação do termo brotheragem: a relação de afeto não-sexual entre caras que se consideram e possuem admiração um pelo outro.

Nessa perspectiva, a broderagem é só um neologismo americanizado para falar sobre… amizade! E amizade com certeza é um combo de companheirismo, afeto e intimidade – sem nenhuma pretensão sexual, claro.

Se você chegou até aqui é porque ainda possui dúvidas sobre o uso da expressão, ainda mais por causa de toda a efervescência da internet ao tratar sobre o assunto. Porém saiba que, de uma forma geral, uma grande parte das pessoas utiliza o termo broderagem ou brotheragem como sinônimo de amizade.

A diferença é que ele se refere especificamente à amizade entre homens cisgêneros heterossexuais. O porquê disso é um verdadeiro mistério, então, caso você não se sinta confortável apropriando-se do termo, pode usar o clássico e tradicional “amizade”.

Uns diriam que tudo isso se relaciona àquelas duas palavras que são o temor da maioria dos homens: masculinidade frágil. E é justamente por isso que o blog da Dona Coelha se dedica a desconstruir mais e mais as amarras que nos impedem de sermos totalmente livres, enquanto homens e enquanto pessoas.

Aliás, temos um conteúdo inteiramente dedicado a tratar sobre a masculinidade tóxica. Não deixe de conferi-lo, beleza?

Quando a broderagem vira algo a mais…

Entramos em terreno complicado! Dessa outra perspectiva, há quem reconheça que a brotheragem seja, de fato, sinônimo de amizade, cumplicidade e companheirismo – só que com benefícios extras.

Algo como uma amizade colorida, sacou? E, novamente, não existe nada de errado com esse tipo de relação, já que a nossa sexualidade não é preto no branco e, sinceramente, é experimentando que se descobre.

Portanto, se pintar algum sentimento entre você e seu brother que seja recíproco e vocês estejam a fim de entender o que se passar e saber o que pode ou não rolar, nosso conselho é dialogar e chegar a uma solução apropriada. Vocês podem se surpreender com o resultado!

Mas, então, isso quer dizer que a broderagem é sinônimo de homossexualidade enrustida? A resposta é: não necessariamente. Por um lado, sim, a atração sexual por pessoas do mesmo sexo pode ser indicativo de homossexualidade ou até mesmo de bissexualidade, caso o interesse seja por homens e mulheres.

No entanto, pode ser, também, que o interesse seja exclusivo por aquele brother, e não por homens em geral. Nesse caso, o desejo está mais relacionado à pessoa do que ao gênero dela em si.

Parece confuso? De fato, discussões desse tipo são bem complexas e envolvem diversos fatores, mas, em resumo: quando a broderagem vira algo a mais, seja o sentimento unilateral ou recíproco, isso significa que é a hora de refletir sobre nossa própria sexualidade.

Para mostrar que o assunto não é nenhum bicho de sete cabeças, recomendamos a leitura do post “Orientação sexual: o que é e quais as possibilidades”, aqui mesmo no blog.

me apaixonei pelo meu brother e agora

Me apaixonei pelo meu brother, e agora?

Vamos imaginar que, em algum momento, a relação entre você e seu brother se desenvolva ao ponto de que você comece a sentir-se diferente perto dele. É esse o momento em que você se dá conta de que a então amizade transformou-se em algo a mais.

Nada de pânico, okay? A situação é chata e complicada, mas existem algumas medidas que você pode tomar a fim de evitar prejuízos à relação de vocês. Pelo bem da brotheragem, separamos algumas dicas para você lidar com a situação:

  • Tente afastar-se

Geralmente, a primeira atitude a ser tomada nesses casos é afastar-se. Isso porque o sentimento pode ser uma carência, dependência emocional ou até mesmo obsessão disfarçadas de paixão. Por isso, afastar-se de maneira sutil até que as coisas voltem ao normal é uma das ações que você pode tomar.

Claro que o comportamento defensivo pode ser mal interpretado pelo amigo, por isso, é necessário deixar bem claro que você precisa de um tempo para si e repensar algumas coisas.

  • Conte a verdade

Sim, nós sabemos: nem sempre a coragem para dizer a verdade chega. Porém, é melhor do que sofrer à toa, não é mesmo? Tente ser sincero de uma forma honesta que não seja invasiva ou ofensiva – afinal, você não quer que seu brother se afaste de você.

  • Esteja preparado para rejeições

Caso você tenha resolvido compartilhar o sentimento com seu amigo, tenha em mente que é muito provável que a reação, em princípio, seja algum tipo de rejeição. Nem todo mundo recebe a notícia de forma natural e os fatos podem ser chocantes para ele.

Então, ter em mente que a dinâmica da relação de vocês pode mudar, e é muito provável que vocês se afastem por algum tempo – que pode ser o fator necessário para que você e ele processem os fatos.

De toda forma, saiba que ser sincero é a melhor atitude a ser feita, uma vez que isso representa autocuidado e preservação da saúde mental.

  • Procure ajuda profissional

Falando em saúde mental, nossa última dica é, de todas, a mais importante: procure ajuda profissional! Nada melhor do que poder desabafar com alguém que está preparado para te ajudar de forma ética e segura, concorda?

Então, ao menor sinal de problemas, procure atendimento psicológico – ele serve não somente para esse tipo de situação, mas para quaisquer outros problemas da vida.

E vale lembrar que essas dicas são válidas tanto para homens que estejam em ambos os lados da moeda. Respeito sempre!

Curtiu o nosso conteúdo dessa semana? Fique por dentro de todas as atualizações aqui do blog da Dona Coelha – toda semana tem conteúdo novo! E não se esqueça de acompanhar a Dona Coelha nas redes sociais para mais dicas, explicações e conteúdos sobre o universo do sexo e dos relacionamentos.

Até mais!

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