terça-feira, 31 de março de 2020

Método Kegel: o que é, pra que serve e como se faz

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Método Kegel ou exercícios Kegel são técnicas para o fortalecimento do assoalho pélvico, uma região pouco discutida do corpo humano que faz muito mais do que você imagina!

As técnicas herdaram esse nome de seu aperfeiçoador e divulgador, o médico ginecologista Arnold Kegel, mas já são conhecidas pela humanidade desde a China Antiga. Homens e mulheres podem – e devem – fazê-las!

Quer entender a importância do seu assoalho pélvico, aprender exercícios para fortalecê-lo e conhecer os hábitos negativos que tanto o agridem? Vem com a Dona Coelha que a gente te conta tudo!

Anatomia com a Dona Coelha: o que é assoalho pélvico?

O assoalho pélvico é a estrutura que fica na parte de baixo da pelve, segurando os órgãos do abdômen. Por sermos mamíferos bípedes, a ação da gravidade exige a sustentação ativa de tudo o que fica ali dentro: bexiga, intestino, estômago e ânus, além do útero, no caso das mulheres.

Como tudo em anatomia, a estrutura específica tem um nome complicado: músculo pubococcígeo – que também é chamado de músculo de Kegel, por causa de seu pesquisador. Ele se liga ao osso púbico e se estende até o cóccix, criando uma rede responsável por manter tudo em seu devido lugar.

Para que fazer exercícios Kegel?

O assoalho pélvico é pequeno, bem delicado e, ao mesmo tempo, cuida de muita coisa! Quando realizamos aquela força de expulsão característica do momento de evacuar ou fazer xixi, toda pressão é colocada sobre o pobre grupo de músculos, que é esticado e pode perder a elasticidade progressivamente.

Outros movimentos naturais do corpo e repetidos durante toda a vida colocam bastante pressão sobre nossa estrutura de sustentação: espirros, tosse intensa e movimentos com impacto são alguns exemplos.

O enfraquecimento excessivo do músculo pubococcígeo causa problemas bastante incômodos que podem se tornar preocupantes, como incontinência urinária, sensação de peso e dor durante a micção. Nos casos mais graves, pode ocorrer descolamento de órgãos e prolapso retal ou uterino.

Ao contrário do que se pode pensar, perder a força no assoalho pélvico não é um processo natural do envelhecimento. Dá pra chegar à melhor idade com músculos plenamente funcionais e elásticos. Para isso, porém, é necessário se exercitar!

Além de manter o tônus ao longo dos anos, evitando complicações de saúde, um assoalho pélvico bem fortalecido também aumenta em muito o prazer sexual. Nas mulheres, os músculos vaginais também são fortalecidos, aumentando a própria sensibilidade e a do parceiro. Nos homens, a sensibilidade da região é reativada e as ereções são mais substanciais. Precisa de mais incentivo? A gente resume os benefícios pra você:

Benefícios para ela

  • Aumento da sensibilidade e libido;
  • Orgasmos mais prolongados;
  • Melhora a incontinência urinária;
  • Diminui o impacto do parto sobre os músculos da região e restitui o tônus após o parto.

Benefícios para ele

  • Combate ejaculação precoce;
  • Aumenta o tempo de ejaculação;
  • Combater disfunção erétil;
  • Aumenta a sensibilidade da região; 
  • Melhora a saúde da próstata;
  • Melhora a incontinência urinária.

Hora de malhar! Exercícios Kegel pra fazer em casa

exercícios kegel benefícios dona coelha

Antes de mais nada, saiba que os exercícios de Kegel são para todos, homens e mulheres. Por causa de questões próprias como gravidez e menopausa, as mulheres sofrem mais frequentemente com os efeitos do assoalho pélvico enfraquecido. Mesmo assim, o mesmo problema também afeta homens e pode significar perdas significativas à qualidade de vida e desempenho sexual. Vale a pena se cuidar!  

Comece deitado(a) de costas, com as pernas dobradas e pés apoiados no chão. Dessa maneira, você pode se concentrar melhor no músculo correto. Para identificá-lo, pense naquele que ativamos quando queremos interromper o fluxo da urina. Pensou? É esse movimento que você vai realizar. 

Muita calma nessa hora: não realize o exercício quando estiver urinando! Isso pode propiciar o aparecimento de infecções urinárias. Usamos a referência apenas para que você saiba qual força fazer. Também não realize o exercício de bexiga cheia. Faça xixi antes de todas as sessões!

Relaxado(a) e deitado(a) de maneira confortável, contraia esse músculo por 5 segundos. Descanse por 30. Repita o processo por 10 vezes, 3 vezes ao dia.

O pulo do gato está em não mobilizar nenhum outro músculo da região: ative apenas o músculo pubococcígeo, sem contrair as nádegas, ânus ou abdome. Sim, a gente sabe, o processo exige um pouquinho de concentração…

Progressivamente, quando se sentir preparado(a), aumente o tempo de contração e o tempo de descanso. Passe a contrair o assoalho pélvico por 20 segundos, descansando 60 segundos. Você poderá sentir seu tempo de resistência aumentando ao longo das práticas.

 O músculo de kegel também se beneficia muito da prática do pompoarismo, assunto do qual já tratamos aqui no blog! Quer saber tudo do assunto? Cata esse post: “O que é pompoarismo? Entenda os benefícios dessa técnica”.

Atenção: escute seu corpo e respeite os limites que ele coloca. O músculo trabalhado por esses exercícios é pequeno, delicado e não está acostumado com a estimulação. Respeite as indicações e vá com calma, para não lesionar. 

Sinal vermelho: hábitos negativos ao assoalho pélvico

hábitos ruins assoalho pélvico dona coelha

Os exercícios são fundamentais e insubstituíveis, mas deixar alguns hábitos negativos já ajuda muito! Olha só a lista que levantamos com os maiores inimigos do tão querido assoalho pélvico:

Evite fazer forças de expulsão desnecessárias

Pode parecer esquisito, mas fazemos isso com mais frequência do que você imagina. Sabe aquele xixi rapidinho que tentamos apressar mais ainda, fazendo força de expulsão? Pois é.

Essa pressão realizada sobre a bexiga é toda direcionada ao músculo pubococcígeo, enfraquecendo a região. Sossegue, garoto(a)! Desacelere essa rotina por dois míseros minutinhos e deixe o xixi sair em seu próprio tempo.

Prisão de ventre? Hora de cuidar desse problema!

Pessoas que sofrem com prisão de ventre costumam apresentar dois hábitos bastante nocivos à anatomia pélvica: fazem muito mais força para evacuar e permanecem sentados ao vaso por muito mais tempo.

A posição que conservamos durante a evacuação é propícia à expulsão. Permanecer nela por mais tempo que o necessário não é nada legal. De qualquer maneira, não dá pra ficar sem evacuar, né? A solução é tratar o problema de uma vez por todas, e para isso você precisará consultar um médico nutricionista ou gastroenterologista.

Enquanto o problema não é resolvido, fica a dica: deixe para se sentar ao vaso só quando vier a vontade de evacuar. Nada de ficar fazendo força, tentando acelerar o processo. Espere pelo chamado da natureza!

Você é um leitor de banheiro? Vamos mudar esse hábito!

A hora de evacuar é um momento de calma e concentração super propício à leitura, né? Infelizmente, trago más notícias aos literatos do troninho: como comentamos anteriormente, devemos evitar ficar muito tempo sobre o vaso, em posição de evacuar.

O hábito de ler no banheiro ou ficar horas dando scroll no celular pode te fazer esquecer do planeta terra e permanecer muito mais tempo que o necessário forçando o assoalho pélvico. Cuidado, galera!

Gostou do post de hoje? Para saber mais sobre sexualidade, relacionamento e saúde, fique ligado nas atualizações do nosso blog. Você já sabe: é toda semana!

Vai tentar os exercícios pra dar um boost na sua anatomia pélvica? Tem ideias ou dúvidas? Conta a experiência pra gente! Lança o comentário que a gente responde tudo! <3

Até a próxima, pessoal!

> Dona Coelha


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segunda-feira, 30 de março de 2020

“Meu marido foi embora, e agora todo mundo me pergunta sobre um namorado”

“Logo depois que fizemos 20 anos de casados, meu marido quis se separar.  Contou que estava apaixonado por outra mulher e foi embora. Fiquei mal. Cuidar sozinha da casa e dos filhos e não ter um parceiro meu lado… Mas o pior é ouvir a pergunta de todos à minha volta: “Quando você vai arranjar um namorado? Me sinto desvalorizada e fico sempre com a sensação de que estou falhando em alguma coisa.”

***

No mundo ocidental, as pessoas amam estar amando. Apaixonam-se pela paixão. Estamos aprisionados pelo mito do amor romântico e pela ideia de que só é possível haver felicidade se existir um grande amor. Principalmente as mulheres. Não importa muito se a relação amorosa seja limitadora ou tediosa. Qualquer coisa é melhor do que ficar sozinha.

Fundamental é ter um homem ao lado, o resto se constrói — ou se inventa. Busca-se, portanto, desesperadamente, o amor. Acredita-se tanto nisso que a sua ausência abala profundamente a autoestima de uma pessoa e faz com que se sinta desvalorizada. O caso da internauta ilustra bem como, ainda hoje, muitas mulheres se sentem quando não têm um parceiro amoroso.

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E quando começam o namoro com um homem, depositam nele a expectativa de nunca mais ficarem sozinhas, de se sentirem completas, estabelecendo então uma relação de dependência.

Concordo com a escritora canadense Bonnie Kreps quando diz que nessa busca incessante do amor romântico, a mulher, na nossa cultura, quando encontra um par, se torna a Bela Adormecida ao avesso. “Quando é beijada pelo homem (príncipe) não é despertada, ao contrário, adormece para quem é, para quem ele é, para a realidade. Adormece e se esforça para ficar adormecida.”


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sábado, 28 de março de 2020

Masturbação: o prazer libertador em tempos de coronavírus

(Caio Borges/Arte)

A Prefeitura de Nova York recomendou que as pessoas se masturbem para evitar a propagação do coronavírus na cidade. “A masturbação não irá propagar o coronavírus, especialmente se você lavar as mãos com água e sabão antes e depois”, diz o texto. Não se sabe por que, mas o documento foi excluído do site oficial da cidade. Será preconceito?

Já houve época em que se acreditou que a masturbação causava loucura, ataques epiléticos, reumatismo, acne, asma, idiotice, impotência, cegueira e, por mais incrível que pareça, crescimento de pelos na palma das mãos.  Qualquer atividade sexual que não levasse à procriação era considerada crime ou pecado.

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Na Inquisição o acusado de masturbação era tido como herege e condenado a morrer na fogueira. Sempre se falou mais da masturbação masculina, embora existam relatos de extirpação do clitóris, para impedir que a mulher se masturbasse.

Existem peças terríveis de museu, que ilustram bem a obsessão contra o que chamavam de “vício solitário”. Uma delas é um anel de metal com quatro pregos voltados para dentro, que tinham a função de impedir a ereção. Era ajustado ao pênis do jovem à noite e garantia um sono sem ereções.

Mas a dor… Menos doloroso e mais sofisticado era um detector de ereção ligado a um fio que ficava ao lado do quarto dos pais do jovem. À mais leve ereção, uma espécie de sino tocava, alertando os pais para a ereção do filho.

Entretanto, a masturbação faz parte da sexualidade normal. Meninos e meninas começam a praticá-la na infância e fazem isso até a velhice. Independente da idade, representa valiosa contribuição para melhor conhecimento do próprio corpo e das emoções, e o mais importante, proporciona prazer.

Geralmente se relaciona masturbação a um ato adolescente, mas isso não passa de mais uma tentativa de controlar a liberdade sexual das pessoas.  Dessa forma, há adultos se sentem inadequados por se masturbar, principalmente se têm parceiros fixos. Preocupante e anormal é quando traz sentimentos de culpa, comprometendo seriamente a vida sexual.

Mas, felizmente, as mentalidades estão mudando. Numa província da Espanha, a Secretaria de Educação criou o curso “O prazer está em suas mãos” para ensinar masturbação nas escolas a jovens de 14 a 17 anos e  derrubar mitos negativos sobre o tema.

Os conteúdos vão de anatomia e fisiologia sexual até técnicas de masturbação e uso de objetos eróticos. É claro que os conservadores protestaram e ameaçaram entrar na Justiça. Mas para a Secretária de Educação o novo curso “não devia escandalizar ninguém, principalmente, porque todos nós fomos adolescentes e todos nós temos sexualidade”.

Por conta dos preconceitos encontramos pessoas culpadas e amedrontadas com seus próprios desejos e com a forma de realizá-los. Isso impede que a masturbação se torne a experiência libertadora e satisfatória que pode ser.


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quinta-feira, 26 de março de 2020

Relacionamento a distância: como manter a relação em tempo de Covid-19

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É, meninas, a epidemia do coronavírus já chegou no Brasil e, para conter o avanço desenfreado dessa doença, a regra é clara: fique em casa! E, para muitos, isso significa não ver o mozão, transformando vários namoros em um verdadeiro relacionamento a distância.

Essa ideia que já foi muito criticada, por dizerem que não dá certo e tudo mais, hoje, é a bola da vez. Se você pode ficar juntinho de crush na quarentena, você é privilegiado sim!

Mas, como para muitos isso é novidade, a Dona Coelha não deixaria vocês na mão. Por isso, levantei informações importantíssimas sobre a prevenção ao vírus e várias dicas para vocês terem muito prazer até de longe.

Quer saber mais sobre como ter prazer no relacionamento a distância e a importância dele durante a pandemia? Então continua lendo, vamos lá!

Relacionamento a distância: pode transar durante a quarentena?

corona vírus covid-19 posso fazer sexo dona coelha

Acho que esse assunto já tá bem claro na cabeça de vocês: quarentena é reclusão, distanciamento e, consequentemente, proteção.

Pensando em proteger o maior número de pessoas do novo Covid-19, muitas cidades, estados e até países estabeleceram novas leis para impedir que as pessoas circulem por aí sem necessidade, espalhando e contraindo o vírus.

Em alguns lugares, há multas, fiscalização e até toque de recolher. Só pode estar na rua quem precisa estar. Por isso, nada de barzinho com os amigos, almoço na casa da vó ou cineminha com o/a date.

Além de tudo isso, é indispensável manter uma rotina de limpeza e cuidados dentro de casa para não disseminar ainda mais essa doença. Mas, além disso, muitos devem estar se perguntando: não pode transar durante a quarentena? Calma que eu explico.

Segundo a prefeitura de Nova Iorque (NYC), você pode fazer sexo durante a quarentena, mas não igual antes. A regra é que você mantenha o ritmo apenas com pessoas que morem com você e não apresentem sintomas do Covid-19.

Isso significa que, quem não estiver vivendo junto com o date, deve evitar ao máximo manter relações sexuais e, se for difícil de controlar, tenha o menor número de parceiros possível e assegurem-se de ambos estarem se cuidando do vírus – além da querida camisinha.

Evite beijos e sexo anal, pois, infelizmente, o vírus pode ser transmitido tanto pela saliva quanto pelas fezes. Em relação ao sêmen e aos fluidos vaginais, nada foi confirmado ainda, e os coronavírus anteriores não se transmitem efetivamente pelo sexo.

Ah, e se você estiver com sintomas, sinto muito, mas a resposta é não! Afinal, você não quer transmitir o vírus pra quem divide prazer com você, né?

Como muitos não têm o privilégio de dividir a casa com parceiros e parceiras e a fim de te ajudar a não sair de casa nesse momento crítico, a Dona Coelha trouxe as melhores dicas para manter o relacionamento a distância fervendo e gozar muito mesmo de longe!

Tenha prazer com você mesmo

A masturbação nunca foi tão o centro dos holofotes como em tempos de pandemia. Afinal, ter você como seu parceiro de prazer evita o contágio e a disseminação da doença. Então, que tal aproveitar esse tempo afastado para se conhecer e se curtir ainda mais?

Experimente diferentes posições e movimentos com as mãos. Os meninos podem aprender a se masturbar de formas novas, com técnicas e acessórios que estimulem orgasmos super intensos e diferenciados.

Para as manas, esse pode ser o momento ideal para se dedicarem a vocês. Eu sei que a sexualidade feminina ainda é tabu para muitas pessoas, então, aproveite os momentos sozinhas para descobrir o que você gosta, como atingir o orgasmo, se conhecer – e gozar muito!

“Oi, vamos tc?”

sexting corona vírus covid 19 dona coelha

As redes sociais podem ser as melhores amigas dos casais nesse momento. Que tal aproveitar os recursos digitais para ter um sexting bem gostoso? De quebra, já dá aquela apimentada na relação e, quem sabe, descobre um novo fetiche?!

Para quem não conhece, a prática consiste em enviar mensagens e mídias eróticas pessoais por meio das redes. Mas, antes de começar, tenha certeza de que a pessoa com quem está trocando as fotos e vídeos seja confiável.

Então, capriche na pose, aposte em underwears sensuais, fantasias e mande aquela foto picante para brincar com a imaginação de quem está do outro lado da telinha. Isso também é uma ótima forma de exercitar a autoestima!

Sexo virtual – prazer está online

Além das mensagens eróticas, que tal dar um passo a mais? É possível transar usando a internet também e isso não é só coisa de jovem. Para começar, abra um videochat com o parceiro e garanta uma conexão boa, para a chamada não cair na hora H, né?!

Experimente posições! Se quiser ter a sensação de que a pessoa está pertinho de você, fique de bruços para se masturbar. O segredo é se estimularem ao mesmo tempo e usar e abusar do dirty talk, para excitar ainda mais o parceiro e os sentidos.

Use brinquedos eróticos para se masturbarem sentados. Assim, dá para assistir o outro enquanto vocês se divertem juntos – olhos para que te quero! Com o estímulo visual, vocês vão ficar ainda mais excitados e se divertirem ainda mais.

E, se vocês são um casal hétero, e o parceiro estiver encanado por ser trocado pelo vibrador, manda ele dar uma olhadinha no post da Dona Coelha, parar de neura e correr pro orgasmo!

Brinquem juntos, mas separados

Vocês podem ter ficado um pouco confusos com esse título, mas é bem mais simples do que parece. Já pensou em um brinquedo que vocês podem usar juntos, mesmo estando longe um do outro?

A calcinha vibratória é esse produto erótico. Enquanto a girl usa, o parceiro ou a parceira pode ficar com o controle (remoto ou até em app no celular) e dominar os estímulos do aparelho. Assim, nunca se sabe quando o prazer vai chegar e dá para brincar ao longo do dia!

Além disso, é super prazeroso, para quem estiver controlando, saber que está fazendo a amiguinha chegar lá. Então é, sim, uma via de mão dupla – e dose infinita de orgasmos!

Viu só como as opções são infinitas para vocês se divertirem em segurança nesse período delicado pelo qual estamos passando. Use e abuse dos vibradores, dildos, masturbadores masculinos e da criatividade!

Lembre-se de, antes e depois de brincar, higienizar os amiguinhos com água quente e sabão, ou conforme as instruções das embalagens, para não ter contato nem com o Covid-19 nem com outros vírus.

E, se você tem o prazer de estar juntinho de quem ama nesse momento difícil, aproveite! Mas não esqueça do banho bem tomado antes e depois da relação também!

Espero que, agora, vocês possam passar essa quarentena com mais prazer, tranquilidade e segurança. Se quiser saber mais sobre sexo, relacionamento e coisas do tipo, acompanhe a Dona Coelha nas redes sociais!

Fiquem em casa e gozem muito! Até o próximo post!

> Dona Coelha


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Muitos defendem a fidelidade, mas você quer mesmo ser fiel?

Numa conversa com uma médica ginecologista, ouvi o seguinte relato: “Um marido me procurou desesperado por ser portador de gonorreia. Aos prantos me pediu que não acabasse com sua felicidade conjugal, mas sua mulher precisava ser medicada. Chamei minha cliente no consultório e a mediquei. Comprovei depois que ela não estava com gonorreia. Aí, ela me contou que seu professor de inglês estava com gonorreia e achava que tinha passado para ela há um mês. Ela era portadora assintomática e passou a doença para o marido.”

Muitos homens e mulheres defendem a fidelidade conjugal, no entanto, poucos se contentam com um único parceiro sexual, mesmo enfrentando altos riscos. O adultério sempre foi punido com crueldade pelo mundo afora: açoitamento público, decepação do nariz e das orelhas, morte por apedrejamento, fogo, afogamento, etc. Não é incrível que os seres humanos, ainda assim, se envolvam em aventuras extraconjugais? Mas a infidelidade acontece a toda hora, em todos os lugares, com as pessoas comuns e com as famosas.

Veja também:

O número de mulheres que têm relações extraconjugais tem se igualado ao dos homens e o sexo fora do casamento começa cada vez mais cedo para ambos os sexos. O conflito entre o desejo e o medo de transgredir é doloroso. A fidelidade não é natural e sim uma exigência externa. Com toda a vigilância que os casais se impõem, a fidelidade conjugal geralmente exige grande esforço.

Assim, as restrições que muitos têm o hábito de estabelecer por causa do outro ameaçam bem mais uma relação do que a “infidelidade”. Mesmo porque reprimir os verdadeiros desejos não significa eliminá-los. Quando a fidelidade não é espontânea nem a renúncia gratuita, o preço se torna muito alto, e o parceiro que teve excessiva consideração tende a se sentir credor de uma gratidão especial, a se considerar vítima, a se tornar intolerante, inviabilizando a própria relação.

Apesar dos conflitos, medos e culpas, da expectativa dos parentes e amigos, dos costumes sociais estimularem que se invista toda a energia sexual em uma única pessoa — marido ou esposa —, homens e mulheres são profundamente adúlteros.

 


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terça-feira, 24 de março de 2020

Orientação sexual: o que é e quais as possibilidades

Veja o conteúdo no site: Orientação sexual: o que é e quais as possibilidades

Se tem uma coisa que a Dona Coelha gosta de falar é sobre sexo, relacionamento, desejo e respeito. Mas, quando pensamos nisso, temos que ir além da ideia ultrapassada de Adão e Eva – afinal, consideramos justas todas as formas de amor!

Por isso, achamos essencial falar com vocês sobre orientação sexual. Esse tema, que (infelizmente) ainda é um tabu e mal compreendido por boa parte dos amantes por aí, é a nossa escolha de hoje para ajudar na disseminação de prazer pelo mundo.

Aliás, entender para onde se orientam os seus desejos sexuais e afetivos ou não é fundamental para o seu autoconhecimento e também para compreender seus parceiros e amigos. Quando você respeita sua natureza, o sexo é muito mais gostoso pra você e pro outro!

Então, bora lá entender melhor esse termo e descobrir as mil e uma possibilidades de amor existentes nesse mundão?! Vem comigo!

Orientação sexual não é opção – entenda!

orientação ou opção sexual dona coelha

Você com certeza conhece ou já conheceu alguém que quer mostrar pro mundo que entende, aceita e respeita as diferenças, mas, nessa hora, solta coisas como “Eu respeito a opção sexual dele”. Talvez essa pessoa seja você – mas tudo bem, não se desespere!

Como vivemos em uma sociedade machista, somos ensinados que o “normal”, o “certo”, é homem com mulher e pronto. Essa heteronormatividade é enraizada na gente e o processo de desconstrução dos padrões varia de uma pessoa para outra.

Compreendemos que, por conta disso, muita gente acha que ser gay é uma opção sexual, por exemplo. Mas, se formos por essa lógica de que gostar de alguém do mesmo sexo é uma escolha, então, ter desejo pelo sexo oposto também seria, né? Sim, mas não!

A verdade é que a nossa inclinação sexual, ou seja, as nossas preferências, por quem temos desejo ou não, nos apaixonamos ou não, é algo natural e não optativo.

Ninguém chega, em algum momento da vida, e coloca diversas opções para a gente escolher se gosta de homem, de mulher etc. É exatamente por isso que a expressão “opção sexual” não se aplica aqui – não é uma escolha!

Ainda não se convenceu? Ficam umas perguntinhas aqui para você refletir: quando você ou alguém que conhece escolheu ser heterossexual? Se ser gay fosse uma escolha, quem, em sã consciência, optaria por isso no país que mais mata LGBTs no mundo? Hello!!!

Por isso mesmo, quando for falar sobre a sua sexualidade ou de qualquer outra pessoa, o termo certo a se usar é “orientação sexual”. Sem desculpas para continuar pagando micão por aí, nem deixar o amiguinho desatualizado – manda o post pra ele não ser mais o tiozão do rolê!

Quem eu sou é diferente de quem eu gosto

Outro ponto super importante e que tem que ficar claro para você é que identidade de gênero não é o mesmo que orientação sexual!

Quando falamos sobre identidade, estamos nos referindo a qual gênero uma pessoa se identifica ou não. Afinal, as ideias de gênero não passam de convenções e padrões socialmente estabelecidos que são atrelados ao sexo das pessoas – às genitálias mesmo.

No entanto, um indivíduo pode ou não se identificar com o gênero heteronormativo que lhe foi determinado de acordo com seu sistema reprodutivo – ou ainda não se identificar com nenhum deles. Enfim, o ponto em que queremos chegar é que a identidade não é a orientação de uma pessoa.

Um homem gay não é menos homem do que o machão bodybuilder da academia só porque gosta de outros caras ou tem trejeitos considerados afeminados. Pelo contrário! Se ele fosse “mulherzinha”, seria hétero por gostar de homens, e não gay, não é?

Da mesma forma, as lésbicas que adotam um estilo de vida considerado masculino não necessariamente querem ser homens – porque uma roupa ou um corte de cabelo não define quem somos, pessoal!

Agora que isso foi dito, nada de misturar as coisas, em! E, na dúvida, pergunte a pessoa como ela se identifica ou prefere ser tratada – de forma delicada e respeitosa, acima de tudo, para evitar constrangimentos, ok?!

Amor é amor, mas quais são as formas de amar?

formas de amor orientação sexual dona coelha

Depois desse banho de esclarecimentos, chegou a hora de você conhecer os tipos de orientações sexuais e entender as diferenças entre elas. Quem sabe você se descobre ou ajuda alguém a se conhecer melhor? Vamos lá!

  • Heterossexualidade

A orientação sexual mais conhecida e estabelecida como padrão (loucura!) na nossa sociedade. Chamamos de héterossexual aqueles que sentem atração sexual ou afetiva por pessoas do sexo oposto – homem por mulher e mulher por homem são os exemplos clássicos.

  • Homossexualidade

Os homossexuais são as pessoas que gostam de manter relações de sexo e/ou amor com pessoas do mesmo sexo que elas, como homem que gosta de homem (gays) e mulher que gosta de mulher (lésbicas).

  • Bissexualidade

Tem pessoas que se atraem sexual ou afetivamente tanto por pessoas do sexo oposto como pelo mesmo sexo. Essas pessoas não estão confusas – são bissexuais. E eles podem gostar na mesma intensidade de pessoas do mesmo sexo e do outro, ou não.

Uma mulher bissexual, por exemplo, pode ter preferência por outras mulheres a homens, mas isso não quer dizer que ela seja lésbica. Afinal, ela ainda gosta dos dois, né?

  • Assexualidade

Algumas pessoas não sentem atração sexual ou afetiva nem pelo sexo oposto nem pelo mesmo – e está tudo bem também! Os assexuais sentem mais prazer comendo um pedaço de bolo do que transando, por exemplo. E não há nada de errado com isso!

Por mais que não se fale muito no assunto, cerca de 7% das mulheres e 2,5% dos homens são assexuais no Brasil.

Entretanto, como a sexualidade é algo super complexo, – e por isso a gente gosta tanto de falar sobre ela – há algumas subclassificações dentro da assexualidade. Há assexuais que têm desejo sexual esporadicamente, outros que não gostam de sexo mas que se apaixonam, enfim.

Além dessas orientações que a gente mais conhece e que são bem ligadas aos padrões heteronormativos, existem ainda alguns tipos de amor que também são super válidos e normais!

A pansexualidade é aquela em que a pessoa tem desejo ou sentimentos amorosos por outras pessoas, independentemente de qual gênero elas sejam e se identifiquem – amor por gente!

Há também a galera demissexual, que só sente atração sexual por outra pessoa quando eles já têm uma conexão, um vínculo emocional ou íntimo anterior. A equipe da Dona Coelha tem um post explicando tudinho para vocês sobre essa orientação, dá uma olhadinha lá: “O que é dimessexual?

Existem, ainda, pessoas que sentem atração sexual principalmente – ou até exclusivamente – por si mesmas. Elas não são narcisistas, não, são autossexuais!

Agora que você já entende o que é orientação sexual e conhece alguns tipos de amor e desejo, esperamos que consiga compreender melhor seus sentimentos e ter todo o prazer que você merece!

Muito amor e prazer a todos e nos vemos no próximo post!

> Dona Coelha


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segunda-feira, 23 de março de 2020

“Casamento me traz mais tristezas que alegrias, mas tenho pavor da solidão”

 

“Quando me casei eu tinha tantos sonhos! Agora, vejo que a vida a dois me traz mais dissabores do que alegrias. Não consigo me separar.Tenho um bom emprego, que daria para viver sozinha, mas não consigo imaginar essa hipótese. Estamos juntos há 18 anos, e sei que minha vida seria muito difícil sem a presença do meu marido. Tenho pavor da solidão!”

****

A internauta não está sozinha; é comum ouvirmos queixas a respeito do casamento.  Por que isso acontece? Talvez o primeiro passo seja perceber que os modelos tradicionais de relacionamento são insatisfatórios e causam sofrimento. Poucos têm coragem de tentar novos caminhos. O desconhecido assusta, dá medo, e por isso, apesar das frustrações, quase todos recorrem ao que já conhecem.

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Na maioria das vezes, as relações estáveis — e aí tanto faz ser namorado ou casado, morar junto ou não — se tornam tediosas. São tantas regras a seguir, tantas concessões a fazer…  O sexo também é um grave problema para a maioria. Além de todas as cobranças do dia a dia, a excessiva intimidade anula a emoção que havia antes, tornando-o meio burocrático. Mas apesar de tudo os dois continuam juntos, se agarrando um ao outro e à relação, como náufragos aguardando um milagre acontecer.

Neste momento, observamos que diminui a disposição para sacrifícios só para ter alguém ao lado. Para haver chance de se viver a dois sem tantas limitações, homens e mulheres precisam efetuar grandes mudanças na maneira de pensar e de ser. Acredito que para uma relação a dois valer a pena, alguns fatores são primordiais:

  • Total respeito ao outro e ao seu jeito de ser, suas ideias e suas escolhas.
  • Nenhuma possessividade ou manifestação de ciúme que possa limitar a vida do parceiro.
  • Poder ter amigos e programas em separado.
  • Nenhum controle da vida do parceiro, mesmo porque é um assunto que só diz respeito à própria pessoa.

Poucos concordam com essas ideias, na medida em que é comum se alimentar a fantasia de que só controlando o outro há a garantia de não  ser abandonado. Chegamos, então, a um ponto crucial: para haver uma relação amorosa gostosa entre duas pessoas, elas têm que estar juntas somente pelo prazer da companhia, e não reproduzindo a mesma dependência emocional que tinham com a mãe quando eram crianças. Como conseguir isso?  O primeiro passo é desenvolver a capacidade de viver bem sozinho.  É descobrir o prazer da própria companhia.


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sábado, 21 de março de 2020

Aumentará a violência doméstica no isolamento do coronavírus?

Ilustração: Caio Borges

A melhor coisa a fazer para evitar que mais gente seja contaminada pelo coronavírus é o isolamento social, ou seja, as pessoas ficarem nas suas casas. Mas me chamou a atenção a seguinte matéria que li em Universa:

ONU alerta: casos de violência doméstica podem aumentar durante isolamento.

Veja também:

Foi lançado o documento “Covid-19 na América Latina e no Caribe: como incorporar mulheres e igualdade de gênero na gestão da resposta à crise”, elaborado pela ONU Mulheres. Entre as orientações está o cuidado com as vítimas de violência. De acordo com as informações divulgadas, em contextos emergenciais tal como o desencadeado pela pandemia, aumentam os riscos de violência doméstica contra as mulheres e meninas, uma vez que podem ocorrer mais tensões em casa.

 Isso é preocupante. A mulher sempre foi extremamente maltratada pela violência do homem, considerada banal no lar. No entanto, ela tinha que aguentar e sofrer sem se queixar. Na Idade Média (séculos 5 ao 15), o marido tinha o direito e o dever de punir a esposa e de espancá-la para impedir “mau comportamento” ou para mostrar-lhe que era superior a ela. Até o tamanho do bastão usado para surrá-la tinha uma medida estabelecida. Se não fossem quebrados ossos ou a fisionomia da esposa não ficasse seriamente prejudicada, estava tudo certo.

 A violência doméstica continuou de variadas formas. Foi somente na década de 1970, com as iniciativas das feministas, que se começou a estudar o impacto da violência conjugal sobre as mulheres. Mesmo assim muitas continuam sendo agredidas por seus maridos ou companheiros.

 A psicanalista francesa Marie-France Hirigoyen, que estudou profundamente o tema, diz: “Embora as consequências da violência física sejam mais facilmente percebidas, as mais graves são as psicológicas. As marcas de uma agressão física desaparecem, ao passo que as ofensas, as humilhações deixam marcas indeléveis. Por essa razão, para ajudar as mulheres é essencial levar em conta todos os aspectos da violência, e não apenas a violência física.”

Para Marie-France, a violência psicológica trata-se de um maltrato muito sutil: muitas vezes as vítimas dizem que o medo começa com um olhar de desprezo, uma palavra humilhante, um tom ameaçador. Trata-se de, sem desferir qualquer golpe, causar um mal-estar no parceiro ou parceira, de criar uma tensão, de amedrontá-lo, a fim de mostrar o próprio poder. Há, evidentemente, um grande prazer em dominar o outro com um simples olhar ou uma mudança no tom de voz. Quanto mais frequentes e mais graves as agressões, menos a mulher tem meios psicológicos de se defender.

Os efeitos da violência conjugal são devastadores para a saúde física e mental das mulheres e de seus filhos. Acredito que só haverá mudança nesse tipo de relacionamento entre homem e mulher quando cada vez mais todos se unirem para se livrar dessa mentalidade patriarcal, que prejudica a ambos os sexos. O apoio de homens e mulheres às lutas feministas por respeito e igualdade de direitos é um bom começo.


Aumentará a violência doméstica no isolamento do coronavírus? publicado primeiro em https://reginanavarro.blogosfera.uol.com.br/

quinta-feira, 19 de março de 2020

Como se masturbar: guia para homens que cansaram da mesmice

Veja o conteúdo no site: Como se masturbar: guia para homens que cansaram da mesmice

Não é novidade que a sexualidade masculina é super estimulada desde muito cedo. Assim que entram na puberdade – às vezes, antes disso – os meninos são cobrados de saberem como se masturbar.

Por isso, quando crescem, os homens já têm uma vasta experiência nesse assunto. O problema é que saber bastante não é saber tudo! E quando se trata de uma fonte de prazer, por que limitar seus conhecimentos?

A verdade é que você pode ir bem além de só “descascar o palhaço” e que essa prática traz muitos benefícios que você provavelmente não conhece – além do prazer, que você já deve estar familiarizado.

Pensando nisso, a Dona Coelha preparou esse post pra te explicar tudo sobre punheta e ainda te dar dicas infalíveis para chegar a orgasmos ainda mais intensos e gostosos – prazer nunca é demais, né? Vamos lá!

Sabia que bater punheta faz bem para a sua saúde?

masturbação punheta faz bem para saúde dona coelha

Do lado daqui, a gente gosta de falar de masturbação masculina porque ela é um ótimo método de prazer (óbvio). Provavelmente é por esse motivo que você gosta disso também. Mas há algumas outras vantagens nessa prática que nos fazem gostar tanto assim dela.

Você sabia que a punheta pode trazer diversos benefícios para o seu corpo e mente? Vem com a gente descobrir alguns deles.

Aumenta a imunidade

Já ouviu falar em cortisol? Talvez você se lembre de estresse ao ouvir falar nesse hormônio – e não está errado. Essa é, de fato, a substância que causa estresse no nosso corpo, mas, quando liberada em pequenas doses e no momento certo, ela pode ser muito útil!

Isso porque, no tanto certo, o cortisol ajuda a regular e manter os níveis de imunidade no organismo. Ao se masturbar, você cria um ambiente perfeito no seu corpo para a produção desse hormônio – nada como prevenir doenças gozando, né?!

 

Faz bem para o coração!

Calma, a gente não está falando de amor – mesmo que uma boa punheta possa fortalecer laços. A novidade é que a masturbação masculina ajuda a saúde cardiovascular como um todo. A Dona Coelha explica!

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, publicada no American Journal of Cardiology, mostrou que homens que tinham orgasmos com mais frequência têm menos chances de sofrer derrame ou doença no coração – a partir de dois por mês já ajuda!

Esses resultados podem estar ligados ao aumento dos batimentos cardíacos enquanto você toca uma. Com a prática constante, você “treina” a circulação e reduz os riscos de parada cardíaca.

 Goze quando quiser – apenas!

A masturbação masculina é uma ótima aliada para quem sofre com ejaculação precoce durante o sexo. Isso porque, ao se estimular, você tem a chance de aprender quando está chegando lá e como atrasar a ejaculação.

Durante a punheta, você sente sensações intensas sem se sobrecarregar. Assim, desenvolve mais resistência durante a transa, podendo penetrar sem gozar por muito mais tempo – o que significa mais prazer!

Além desses e outros benefícios biológicos, com a masturbação, você vai ficar rindo à toa! Isso porque, durante esse processo, o seu organismo libera dopamina e ocitocina, hormônios que melhoram o humor e dão a sensação de satisfação ao corpo e à mente.

E tem mais: essas substâncias mais do que lícitas estimulam o sistema nervoso parassimpático, tirando a tensão dos nervos e reduzindo a ansiedade – bater uma te traz felicidade!

Agora que você já sabe que se tocar pode trazer muito mais do que prazer, vamos para a parte essencial: dicas para que a sua punheta nunca mais seja a mesma!

5 dicas para chegar ao orgasmo com a masturbação masculina

A hora de tocar uma é praticamente um momento sagrado – muita intimidade, exposição concentração e… êxtase! Para que você não fique só no vai e vem tradicional, melhore e inove essa experiência, a Dona Coelha preparou 5 dicas essenciais pra você mandar ver. Vamos lá!

  • Tenha sempre um bom lubrificante em mãos

Não é só na hora do sexo a dois que a lubrificação é necessária. Se o amigão já solta a lubrificação natural, por que não investir em um produto para dar uma mãozinha e um carinho a mais a você mesmo?!

Quando você usa um lubrificante, o atrito entre as mãos e pênis diminui e a estimulação fica muito mais confortável e prazerosa – e pode te proporcionar sensações inimagináveis!

  • Explore seu corpo – você é mais que um pênis

Se o assunto é mulher, isso já é mais claro, mas você sabia que o homem também tem zonas erógenas? Isso aí! Na hora de se tocar, não precisa ficar apenas lá embaixo – dá para passear por você.

Assim como com as garotas, estimular os mamilos pode ser uma ótima fonte de prazer por ser muito sensível, mas, se você não está acostumado, vá com calma e delicadeza. A virilha também é um ponto de excitação por estar próximo ao pênis – surpreenda-se!

  • Não se esqueça dos testículos!

Com toda certeza, você sabe que os testículos têm uma supersensibilidade – seja porque alguém já os tratou com carinho ou porque eles já te fizeram sofrer um bocado. Então, que tal aproveitar essa sensibilidade toda para dar prazer a você mesmo?!

Use a sua imaginação – estimule a região com puxões leves, delicados apertos e carícias… Enfim, seja criativo e não se esqueça desses dois amigos que fazem companhia ao seu parceiro – eles podem te levar à loucura!

  • Sem frescura: leva os brinquedos eróticos com você!

masturbadores masculino dona coelha

As mulheres têm, cada vez mais, chamado os vibradores de melhores amigos – e isso não é à toa. Os movimentos provocados por esses aparelhinhos são mágicos!

Os homens podem (e devem) incluir instrumentos eróticos na masturbação! Os masturbadores masculinos existem em diversos formatos, tamanhos e preços – o famoso Tenga Egg é o mais conhecido e promete prazeres únicos e, de bônus, dá para usar tanto em homens quanto em mulheres!

  • Teste movimentos novos – fuja do padrão

Para falar em inovar, temos que lembrar que velhos hábitos precisam ser adaptados, no mínimo. A gente sabe que você tem aquela mão amiga que trabalha melhor do que a outra, mas isso não quer dizer que a coleguinha não pode fazer um bom trabalho – coloca ela pra jogo!

Além disso, em vez de fazer a famosa escalação 5 contra 1, que tal diminuir isso aí? Use o dedo indicador e o médio junto com o polegar para bater aquela punheta e tente intercalar o estímulo na cabeça do pênis com movimentos mais longos…

Outra técnica interessante é a do “braço dormente“. Você inicia a estimulação com uma mão, enquanto interrompe a circulação do outro braço até que ele “durma”. Quando isso acontecer, use ele para bater a punheta e terá a sensação de que outra pessoa está te masturbando. Uma delícia!

Com todas essas dicas, dá para inovar e descobrir novos prazeres com a masturbação masculina. Ouse nas posições, movimentos, velocidade, brinquedos… Saia da sua zona de conforto e tenha orgasmos inesquecíveis!

Coloque-as em prática e depois vem aqui contar para a Dona Coelha o que achou. Estou ansiosa para saber!

Até o próximo post!

> Dona Coelha


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Por que está cada vez mais difícil continuarmos casados?

Não são poucas as mulheres solteiras, com mais de 35 anos, que lamentam nunca terem se casado. A ansiedade para encontrar um par amoroso fixo e estável é constante. Na nossa cultura se acredita que só é possível estar bem vivendo uma relação amorosa, e é comum se buscar no casamento realização afetiva e prazer sexual. Mas não foi sempre assim.

Na Idade Média o casamento era considerado algo muito sério para que dele fizesse parte o amor, que não era nem cogitado. A partir do final do século 18, o amor no casamento passou a ser uma possibilidade e no século 20 tornou-se tão valorizado que é difícil imaginá-lo como inovação recente.

Veja também:

Na primeira metade do século 20, uma mulher se considerava feliz se seu marido não deixasse faltar nada em casa e fizesse todos se sentirem protegidos. Para o homem, a boa esposa seria aquela que cuidasse bem da casa e dos filhos e, mais que tudo, mantivesse sua sexualidade contida. As mudanças começaram a ocorrer mais claramente após a década de 40. O casamento por amor passou a ser sinônimo de felicidade e, por conseguinte, uma meta a ser alcançada por todos.

Da mesma forma que antes era inadmissível casar por amor, surge uma crítica severa a quem se casa sem amor. Entretanto, a modificação radical dos costumes se inicia na década de 60, com o advento da pílula anticoncepcional. A mulher reivindica o direito de fazer do seu corpo o que bem quiser, e assim a sexualidade se dissocia pela primeira vez da procriação.

O modelo de casamento romântico, para a vida toda, em que deve ser alcançada a complementação total entre os parceiros, passa a ser questionado.

E agora, a quantas anda o casamento? Tudo indica que se torna cada vez mais difícil permanecer casado. A autorrealização das potencialidades individuais passa a ter outra importância, colocando a vida conjugal em novos termos. Acredita-se cada vez menos que a união de duas pessoas deva exigir sacrifícios.

Observa-se uma tendência a não se desejar mais pagar qualquer preço apenas para ter alguém ao lado. É necessário que o outro enriqueça a relação, acrescente algo novo, possibilite o crescimento individual.

Não é nada fácil harmonizar a aspiração de individuação com o casamento, mas homens e mulheres estão cada vez menos dispostos a sacrificar seus projetos pessoais. Portanto, é provável que, do ponto de vista afetivo-sexual, o grande conflito que se vive neste momento se situe entre o desejo de simbiose – fusão com o outro – e o desejo de liberdade.


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terça-feira, 17 de março de 2020

Você sabe como masturbar uma mulher e levá-la à loucura? Aprenda!

Veja o conteúdo no site: Você sabe como masturbar uma mulher e levá-la à loucura? Aprenda!

Se você está achando que é papo de homem para homem, está muito enganado. Hoje, eu, Dona Coelha, resolvi trazer um guia – uma espécie de tutorial – para vocês, homens, aprenderem de uma vez por todas como masturbar uma mulher direito e levá-la à loucura.

Essas técnicas são perfeitas especialmente para as preliminares, mas podem muito bem ser usadas para fazê-la alcançar o clímax ou, ainda, aplicadas durante a penetração para um orgasmo muito mais intenso e prazeroso.

O objetivo é incentivar os homens a capricharem na hora de masturbar a mulher, prática bastante marginalizada no sexo falocêntrico – no qual o prazer fica focado no homem.

Quando há masturbação, a mulher acaba fingindo prazer para agradar ao parceiro, afinal, fomos ensinadas a isso. E como resultado, já sabe né: eles acham que sabem, mas fazem errado.

Não precisa perguntar para sua namorada se ela gosta quando você a masturba: por meio de dúvidas, preste atenção na aula de hoje e a surpreenda com um dos orgasmos mais gostosos da vida dela!

Então, vamos lá!

Um pequeno curso sobre a anatomia feminina

Antes de qualquer prática, é essencial estudar a teoria, não é mesmo? Para masturbar uma mulher, também é assim: você precisa entender a anatomia do corpo feminino e conhecer de modo aprofundado seus principais pontos de prazer.

Conhecer cada partezinha do corpo da mulher é o segredo para proporcionar prazer a ela, seja na masturbação, penetração, massagem erótica ou qualquer outra prática sexual que envolve sentimento físico.

A genitália feminina é complexa e maravilhosa, cada toque pode provocar uma sensação única. Por isso, vale a pena compreender cada espaço desse universo de prazer e aprender como garantir uma masturbação inesquecível.

Veja a imagem como a vulva feminina é composta:

ilustração da genitália feminina

A vulva feminina diz respeito a um conjunto de órgãos genitais externos. Nesse sistema, estão as seguintes partes fundamentais:

  • Monte de Vênus (ou púbis);
  • Clitóris;
  • Abertura da uretra;
  • Abertura da vagina;
  • Grandes lábios;
  • Pequenos lábios;
  • Hímen;
  • Períneo;
  • nus;

Dentre essas estruturas, os homens focam muito em saber onde fica a abertura da vagina e do ânus, apenas. Mas a masturbação não envolve somente essas regiões: é necessário saber identificar cada área, especialmente onde fica o clitóris, pois é a zona mais erógena da mulher. Cada partezinha reflete em um estímulo específico.

Entender o lugar de cada uma evita erros que causam um efeito inverso: em vez de promover prazer, podem causar dor. Por exemplo: se você tentar estimular a uretra em vez do clitóris, o resultado vai ser desconforto, afinal, esse é o local direcionado à saída do xixi apenas.

Além disso, você pode levar as bactérias do seu dedo até o canal urinário. Melhor evitar, combinado?

Como masturbar uma mulher

Compreendendo onde fica cada um, é o momento de colocar em prática. Veja o que fazer:

  • Use os dedos (mas com cuidado) 

Saber usar os dedos é quase uma regra para estimular a vulva. Com eles, é possível ter controle de cada movimentação em força, velocidade e ritmo. A ponta do dedo é sensível e macia, por isso é o melhor instrumento sexual. Indiscutivelmente.

Dá para tocar e sentir cada centímetro: passe delicadamente os dedos nos lábios maiores, menores, na abertura da vagina… Explore cada pedacinho e entenda as reações de prazer dela. 

  • Não enfie o dedo em movimentos de vai e vem

Uma questão importante: não enfie o dedo na vagina! Deixe essa parte para depois. Não que as mulheres não apreciem esse movimento que simula a penetração do pênis, mas não deve ser o foco da masturbação: ela envolve prioritariamente o estímulo na área externa da genitália, principalmente no clitóris. 

É aí que entra nossa próxima dica.

  • Foque no clitóris

O que é certeiro para levar uma mulher ao orgasmo é friccionar a região em volta do clitóris com a ponta do dedo em movimentos suaves e rítmicos. Como prova de que realmente funciona, saiba que é desse modo que a maioria de nós, mulheres, nos masturbamos – porque é realmente muito prazeroso.

Quando zoamos os homens por não saberem onde fica a principal zona erógena feminina, é porque a maioria de vocês realmente não sabem. Nada pessoal, ok? Mas para reverter a situação, comece sendo um homem diferenciado que se preocupa com o prazer da parceira conhecendo direitinho onde fica o clitóris dela.

  • Aprenda os movimentos certos

Você pode até pensar que toda mulher sente prazer com o mesmo movimento, como um “modelo ideal”, mas não é assim. Nosso clitóris é sensível e, dependendo da força ou do formato da vulva, pode doer e ser desagradável. 

Portanto, comece de leve e vá aplicando pressão aos poucos, de acordo como ela vai reagindo e pedindo mais intensidade. 

A velocidade, força e tipo de movimento é adaptável de mulher para mulher. Analise as reações dela com muito cuidado! 

  • Use um vibrador como aliado

tipos de vibradores para masturbação feminista

Para aprimorar esse momento de prazer, aposte em um vibrador clitoriano. Essa é uma ótima forma de ajudar a masturbação e garantir muito prazer!

Existem diversos modelos em nosso site, para diferentes finalidades, como é o caso do vibrador bullet e vibrador rabbit.

O Vibrador Bullet é desenvolvido especialmente para o clitóris: é pequeno, potente e muito eficaz. O Vibrador Rabbit, por sua vez, também tem o estímulo clitoriano, mas com um plus: ele é usado para masturbar por dentro da vagina e por fora. 

Se você se sentir inseguro em usar um vibrador em sua parceira, confira o post “Vibrador substitui o papel do homem?”, vale a pena a leitura.

Seguindo essas dicas, com certeza você vai fazê-la chegar às alturas! Para receber mais dicas e aprimorar sua vida sexual, confira nossas outras postagens e tenha acesso a conteúdos informativos sobre sexo e relacionamento

E, claro, se tiver alguma dúvida ou apontamento sobre o assunto do tema de hoje, deixe nos comentários. Vamos adorar saber!

> Dona Coelha


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segunda-feira, 16 de março de 2020

“Percebi que poderia me ligar muito a ela e dei um jeito de cair fora”

 

“Conheci uma mulher bem interessante, e começamos a sair. Nas duas primeiras vezes foi ótimo, mas no terceiro encontro dei um jeito de cair fora. Acho que percebi que podia me entregar muito a ela, que poderia ficar dependente e, depois, sofrer. Sei que a magoei, mas não é a primeira vez que faço isso. O pior é que aconteceu a mesma coisa nos meus dois namoros anteriores”

***

Os romanos desenvolveram a ideia de prudência, de lutar contra o amor, visando evitar o sofrimento. O poeta-filósofo Lucrécio disse em seu livro que o amor sexual apaixonado devia ser cuidadosamente evitado:

“Esse tipo de amor forma hábito; provoca atos frenéticos e irracionais, consome as energias do amante, e desperdiça-lhe a substância. O homem prudente afasta seus pensamentos para longe do amor, sabendo que o amor é uma doença. Se o homem sente falta de afeto, trate de satisfazer-se com as relações mais fáceis sem deixar-se perturbar pelas emoções.”

Veja também:

Mas se alguma mulher começa a afetar o homem prudente, inspirando-lhe amor: “O homem prudente deliberadamente lhe estuda os defeitos, de modo a contemplá-la em retrato de corpo inteiro. Ao invés de lhe admirar loucamente, ele percebe que ela é suja, que possui seios balançantes e que faz uso da linguagem sem escrúpulos. O homem prudente lembra a si mesmo que até a mais bela mulher faz as mesmas coisas que a mulher feia: sua, elimina dejetos e abafa os cheiros corporais com perfume. O homem racional não se deixa ludibriar.”, diz o poeta.

Passaram-se dois mil anos e muitas pessoas ainda sentem medo de amar. Evitam qualquer relação mais frequente, tentando evitar intimidade com o outro. Muitas vezes a pessoa rompe, magoa a outra pessoa, cria situações de brigas. Pode criar expectativas impossíveis. O medo é das consequências do amor — não ser gostado, ser abandonado, ser trocado por outro, etc… Isso limita bastante a vida da pessoa.

Relacionamentos superficiais podem ser usados como válvula de escape para driblar o medo da entrega amorosa, mas nem sempre as pessoas se dão conta disso. Assim surgem desculpas do tipo: “ninguém quer relação séria”, “não era isso o que eu queria” ou “não dou sorte, mesmo”. Sabotar-se nem sempre é uma atitude consciente, mas aqueles que se identificam com as situações acima descritas precisam investigar o que acontece dentro de si mesmo, lembrando que a responsabilidade não está necessariamente no parceiro.

 


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sábado, 14 de março de 2020

Uma cama para três: por que tanto casal quer mais um na cama?

Quantos casais procuram o Tinder com o objetivo de encontrar alguém para se relacionar? Universa pesquisou. Usando uma conta com nome feminino partiu em busca de homens na região central de São Paulo. Entre 50 perfis masculinos, apenas um casal foi encontrado. Mas quando partiu em busca de mulheres, surgiram cinco casais entre 50 perfis femininos. Todos eram heterossexuais.

Sexo a três é desejado por mais gente do que se imagina. É o primeiro passo para além do erotismo entre o casal. A terceira pessoa afasta algumas certezas alimentadas durante muito tempo: a de que sexo só é bom com o parceiro amoroso, de que sexo é só entre duas pessoas. Em alguns casos as três pessoas estabelecem um vínculo e desenvolvem uma relação estável. Mas na maioria das vezes a terceira parte é tratada como alguém que vai dar um colorido à relação, mais do que ser uma parte integral da mesma.

Veja também:

A multiplicidade de opções da vida amorosa pode levar a escolhas difíceis de harmonizar com o social, mas nem por isso menos enriquecedoras. A psicóloga Noely Montes Moraes acredita ser um equívoco buscar fundamentar a exigência de exclusividade, dando-lhe inclusive caráter de norma moral e até jurídica. Os estudos da etologia, da biologia e da genética não confirmaram a monogamia como padrão dominante nas espécies, incluindo a humana. Segundo ela, a nossa cultura valoriza o controle dos sentimentos e nada do que é espontâneo é bem visto, pois pode ameaçar a moral vigente.

Os americanos Bárbara Foster, Michael Foster e Letha Hadady são escritores. Juntos, escreveram o livro Amor a três, no qual tratam dessa forma de amor. Para eles, talvez o ménage à trois seja mal compreendido porque constrói uma estrutura emocional que é inclusiva. “O ciúme, que supomos natural, é o principal obstáculo. Mas uma ira ciumenta é tão estranha à natureza humana que a tratamos como uma compulsão; falamos de uma pessoa ciumenta como se ela tivesse sido arrebatada pelo monstro dos olhos verdes. Um ménage, ao contrário, exige escolha e consentimento mútuo.”

Penso que da mesma forma como ocorre com qualquer outra prática sexual, o sexo a três só tem sentido se as pessoas envolvidas o desejarem. Em hipótese alguma deve ser praticado para agradar o outro ou para corresponder a expectativas que não estejam diretamente ligadas ao prazer sexual. Caso contrário, podem surgir mágoas e ressentimentos. O preço para a relação pode ser tão alto, a ponto de inviabilizá-la.


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quinta-feira, 12 de março de 2020

Gouinage: não precisa ir fundo para ter prazer!

Veja o conteúdo no site: Gouinage: não precisa ir fundo para ter prazer!

Cá entre nós, qual a primeira coisa que você pensa quando a gente fala em sexo? Muito provavelmente o que veio à sua mente foi penetração. Essa é a ideia mais comum do que é transar.

Mas você sabia que dá pra transar sem penetração?! Sim!!! O Gouinage te permite isso (chocados, né?). Uma outra forma de sexo que deixa de lado uma das ações que mais marcam o sexo nesse mundão ocidental – loucura!

Os beijos, toques, punheta, sexo oral, brincadeiras, preliminares, olhares, dirty talk – tudo isso também é sexo (hmmmmm, apaga esse fogo que estamos só no começo).

Tá, Dona Coelha, mas por que que eu vou deixar de fazer uma das coisas mais gostosas da transa? Eu te respondo: exatamente por isso! Não entendeu ainda? Como essa é uma das coisas mais gostosas, obviamente existem outras ações que dão um super prazer e a gente não dá tanta bola assim.

Que tal, antes de entendermos o que é o Gouinage, falarmos um pouco mais sobre por que a penetração pode – e às vezes deve – ser deixada de lado? Vamos lá!

Nem todo mundo quer ser penetrado – e tá tudo bem!

Talvez seja o seu caso, da sua amiga ou da parceira, mas muitas mulheres não relacionam a penetração com prazer, mas com desconforto e até mesmo dor – o que não combina nadinha com sexo, né?

Pra começar, é preciso entender que há diferentes tipos de incômodos e dores. Eles podem ir desde ardências ou queimação no canal vaginal até pontadas ou cólicas na região abdominal – então o buraco é bem mais embaixo.

Além disso, esses problemas podem ter diversos fatores, o que faz de cada caso, um caso único. A menopausa, por exemplo, pode facilitar o aparecimento desses incômodos – que não surgem só com o pênis, mas também com vibradores e outros brinquedinhos.

  • Você precisa saber por que dói

dor durante a penetração gouinage dona coelha

Se você não estiver molhada o suficiente, é bem possível ter ardências na vagina na hora H, o que é bem desconfortável – uma boa opção para dar um “empurrãozinho” nesses casos são os lubrificantes à base de água (adoro, rs).

Quando as dores acontecem num ponto mais ao fundo do canal vaginal, podem ser frutos de IST’s (Infecções Sexualmente Transmissíveis) ou até mesmo de endometriose, quando aquela camadinha do útero, que é a menstruação, atinge outros lugares, com as trompas, os ovários, ou até o intestino e a barriga.

Algumas posições sexuais também podem gerar desconfortos para nós mulheres. Esse é o mais fácil de resolver, corre no blog da Dona Coelha e confere nossas dicas de posições sexuais – tchau, tchau dor; olá, orgasmos!!!

Além desses aspectos físicos, sexo também é feito com a cabeça (rs)! Alguns problemas psicológicos podem interferir no prazer e no conforto durante o rala e rola, como o vaginismo.

Essa disfunção sexual feminina faz com que os músculos da vagina se contraiam de forma involuntária e atrapalhem a penetração, tornando as tentativas super desconfortáveis e dolorosas – e, muitas vezes, as origens desse problema são psicológicas.

Viu como são vários os motivos de sua parceira, ou até mesmo você, não se dar com a penetração? Como não estamos aqui para diagnosticar ninguém, mas ajudar vocês a gozar muito, não se esqueçam de manter as visitas ao médico atualizadas – já foi esse ano?!

Entenda de vez o que é o Gouinage e como praticar!

Essa prática incomum tem ganhado cada vez mais adeptos, que buscam por inovações na hora do prazer – a gente adora! Mas como nós sabemos que muita gente não tinha nem ouvido falar disso até agora, vamos explicar tudinho pra você.

A técnica do Gouinage é buscar o prazer sexual sem colocar nada dentro de lugar nenhum. Isso mesmo, os estímulos vão ocorrer de várias formas, mas sem chegar aos considerados “finalmentes”.

Então, para praticar o Gouinage, você e a/o parceira/o vão ter que aprender a explorar outras partes do corpo – uma ótima oportunidade para testar posições, brinquedos, práticas diferentes e sair da mesmice!

Antes que você pense isso: Gouinage não é preliminar!

dicas para como praticar gouinage donna coelha

Se foi isso que veio à sua cabeça, talvez eu não esteja sendo super clara aqui – então, bora lá!

Sim, nas preliminares a gente tem tudo isso: pegação, toque, uso de acessórios, fantasias, sexo oral e tudo mais. Só que tudo isso é feito pensando em chegar a um momento: botar tudo pra dentro – e só então tentar gozar.

É aí que o Gouinage se diferencia da preliminar – ele não é o começo, mas o meio e o fim! Não é porque não tem penetração que alguém vai ficar sem gozar, né, pessoal!

Então, agora que eu já expliquei o que é e por que ser um praticante do Gouinage, vamos para a parte que a gente mais gosta: como fazer!!!

A regra é simples: não tem regra! Você tem que usar a criatividade e as suas habilidades para chegar ao prazer máximo e proporcionar isso pro seu love. Mas como eu sempre penso em vocês com muito carinho, separei algumas dicas para ajudar a apimentar a relação e inovar o prazer. Vem comigo!

1. Conheça o seu corpo!

Sei que esse papo já foi falado muitas vezes, mas é sempre bom repetir: toque-se! Conheça seu corpo, saiba o que você gosta e o que incomoda, como você goza ou não.

Quando você se conhece, fica fácil saber o que rola ou não na cama e ainda dá pra dar umas dicas, caso a pessoa não esteja mandando muito bem. Assim vocês vão se divertir mais durante todo o processo – ai que delícia!

2. Saiba como estimular a sua parceira!

Se você tá transando com uma mina, é extremamente necessário que você saiba brincar com a “amiga” dela – isso mesmo, esses dedos têm que saber o que e onde fazer!

Por isso, nada mais justo do que dar uma boa lida no nosso post sobre o clitóris e tudo que você precisa saber sobre ele! Afinal, ele pode ser seu amigo – dar prazer também é muito gostoso!

3. Bota essa boca para trabalhar – sem preguiça!

Outra ação que pode dar muito tesão e ajudar a chegar lá é um bom e molhado sexo oral! Então prepara essa língua e abre as pernas – quem sabe rola um 69?!

Já que dei uma super dica pra ajudar as manas, aqui vai uma pros manos me agradecerem depois: aqui no blog tem um post que ensina 10 dicas para fazer um bom boquete – já manda o link pro contatinho!!!

4. Me joga no quarto vermelho e me chama de Christian Grey!

Para os mais ousados de plantão, que tal arriscar uns toques mais fortes?! Calma, calma que eu explico! Sabe aquela história antiga de “um tapinha não dói”? Se combinar certinho antes, ele pode não doer, mas dar prazer – sempre com consentimento!

Se você não é um super fã do BDSM, dá pra adaptar e usar uns acessórios de sadomasoquismo picantes! Mas não se esqueça de não extrapolar os limites estabelecidos por você e a pessoa que topou essa experiência, ok?!

5. Fale as palavrinhas mágicas

Como o Gouinage é sobre explorar o corpo e os sentidos, a gente não podia deixar de lado a audição – afinal, ela estimula super a nossa imaginação e deixa qualquer um ainda mais excitado!

Por isso, aposte no dirty talk e faça seu parceiro ou parceira pirarem! Se você não tiver muita prática nisso, procure algumas dicas sobre o que falar na cama. E lembre-se sempre de que se o outro não gostar, é melhor ficar quieto!

Está vendo como as possibilidades de prazer sem penetração são diversas?! A gente só mencionou 5, mas você pode usar e abusar da criatividade.

Use fantasias, vibrador líquido, massagens eróticas, enfim… Experimente! Depois que você descobrir os prazeres de gozar sem penetração, volta aqui e conta pra gente o que achou do post.

Estou ansiosa pra interagir com vocês. Até o próximo post!

> Dona Coelha


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Com técnica, homens também podem ter orgasmos múltiplos

 

Não são poucas as mulheres que se queixam de que, depois do orgasmo, o homem vira para o lado e dorme. Uma delas me disse: “É terrível, eu fico ali sozinha olhando para o teto. Acho que ele é muito egoísta.” A ideia é de que o homem só pensa nele e que após se sentir satisfeito perde o interesse pela mulher. Mas não é isso. Esse desencontro ocorre porque ele ejaculou e… ficou exausto. Mal consegue se mexer, só desejando dormir. Um homem até declarou: “Depois que ejaculo, o travesseiro se torna muito mais atraente do que a minha namorada”.

Como orgasmo e ejaculação acontecem quase ao mesmo tempo, os ocidentais pensam que são a mesma coisa, não se preocupando em separá-los. O orgasmo ocorre no cérebro e pode ocorrer em pacientes com lesão da medula espinhal. Já a ejaculação ocorre na uretra posterior, próstata e vesículas seminais e é um refluxo medular. Os chineses há mais de 3.000 anos perceberam que o homem pode ter vários orgasmos seguidos sem ejacular e, desse modo, aumentar a longevidade, por não sentir a fadiga que se segue à ejaculação.

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O jornal americano New York Times publicou, há alguns anos, o resultado de uma pesquisa científica sobre os danos causados pela produção de esperma para o organismo do homem, concluindo que “gerar esperma é muito mais difícil do que os cientistas imaginavam. Isso requer um desvio de recursos que pode vir a prejudicar, a longo prazo, a saúde masculina”.

E isso faz sentido, pois durante toda a sua vida um homem ejacula em média 5000 vezes. Considerando que cada ejaculação contém de 50 a 250 milhões de espermatozóides, ele ejacula cerca de um trilhão de desnecessários espermatozóides! Entretanto, na realidade, só precisaria ejacular quando desejasse ter um filho.

E onde é que entra o prazer nessa história? Sem dúvida, o orgasmo é o prazer físico mais intenso que o ser humano pode experimentar. O homem pode aprender a ter vários orgasmos consecutivos, mais intensos e fortes, sem ejacular. Dessa forma, ele substitui o prazer momentâneo de uma ejaculação comum pelo prazer do orgasmo múltiplo, que, além de permanecer por longo período, aumenta a energia e a sensação de bem estar.

Para o homem ter vários orgasmos sem perder a ereção, existe toda uma técnica a ser desenvolvida.  Nela se aprendem exercícios que possibilitam o controle da respiração e o fortalecimento do músculo da região pubiana, responsável pelas contrações rítmicas da pelve durante o orgasmo. Assim, o homem passa a ter ereções mais firmes, intensifica seus orgasmos e aprende a separar orgasmo e ejaculação. É curioso, mas até há pouco tempo as mulheres também não sabiam que eram multiorgásticas. E muitas só passaram a ter orgasmos múltiplos depois que descobriram ser isso possível.


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